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domingo, 7 de outubro de 2018

Hastag eleições




E na segunda tudo volta ao normal, ou não. Uns podem se ocupar em arrumar malas para ir embora do país, outros tentaram algum tema polêmico para curar a ressaca moral (ou eleitoral?), outros comemorarão, e talvez alguns irão às ruas, dizer que a urna foi fraudada (bem provável no caso petista que agora ri dessa firmação de Bolsonaro, mas se perder em primeiro será a primeira desculpa).

No entanto, a característica marcante dessa eleição acredito ser o voto emocional: voto da insatisfação, o voto da vingança, o voto da esperança. Acompanhei alguns debates, não saltei os mais inflamados das redes sociais, e  pude perceber que até mesmo os mais engajados na política (aqueles que debatem, acompanham em qualquer época, não só a eleitoral) os argumentos eram pífios, cheguei a me assustar com alguns dinossauros reproduzindo fake news.

Mais do que nunca essa campanha eleitoral mostrou que bolinha de gude é coisa séria, e que não deve mais descer para o play aquele que não sabe brincar ou ao menos tenha um cuidador.

A reflexão de que não tivemos reais  campanhas, badala em minha mente como o Tsar Kolokol. O que assisti foi o mais novo ritual eleitoral: o ataque eleitoral. E se os argumentos eram pífios, os ataques eram demasiados pueris.

O pedido de voto foi jocoso, digno de stand up. Se exemplificarmos com venda de pacote de operadora de “celular”, seria mais ou menos assim: Olá fulana, somos da operadora Y, queríamos te falar que temos um novo pacote de serviços que a operadora W não tem, ela não tem acesso ilimitado a apps, não tem amplo sinal digital, não tem  ligações ilimitadas para outras operadoras,  não tem sms ( alguém ainda usa isso, além de marketing e cobranças?) ilimitados.

Faltou a muitos candidatos responderem: por que você será um bom representante para o povo?

Simples assim, a humildade que faltou foi dizer a que veio e para onde vai. Se o eleitor quisesse saber alguma coisa do plano de governo, tinha que recorrer à leitura... Ora no Brasil, leitura? Ou seria já uma estratégia deles ( os candidatos) para incentivar o hábito da leitura?

O engraçado foi que a frase mais dita para barrar o candidato à frente das pesquisas, foi “não queremos mias violência”, e os ataques gratuitos a todas as direções é o que? Afago, cafuné, ou outra modalidade nova de carinho?

Dizer não a discriminação, mas discriminando a “classe” militar? Uma lógica que realmente eu não entendo.

Essa dicotomia campanha/ataque foi um verdadeiro sofisma, as vozes ávidas a atacar não queriam mostrar vulnerabilidades do adversário, apenas as fraquezas e medos  de quem as proferiu.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Ah! Deixa pra lá, estamos no Brasil...


E já em 1955 Machado escrevia nossos medos.. Simbolizados nos temores do fantasminha mais humano que nós mesmos atualmente.

É isso! Somos fantasmas, que teme gente e mar! O mar de lama e caos que vivemos, de gente que só pensa em si ou protege os criminosos.

Somos invisíveis aos olhos dessa gente! Que importa nossa fome, nossa sede, nossa saúde e falta de educação, quiçá nossos constrangimentos... Somos Fantasmas.

Fantasmas não precisam de justiça, de segurança. A era do circo passou faz tempo. Palhaços são peças de museu. Morremos e ficou apenas nosso espectro.

E onde mais procurar nossa menina – esperança- raptada pelo pirata da perna de pau? Nessa gente, não podemos confiar... Temos medo!

Enquanto isso, deixamos que ejaculem em nós todas as injustiças, imprudências, equívocos, desumanidades...

O que é uma ejaculação fisiológica para quem compactua com a ejaculação moral, ética que assola esses dois mundos: dos fantasmas e das “gentes”?

Como queremos que essa gente entenda de constrangimento se somos nós, reles fantasmas, os  constrangidos...

Justiça é coisa de gente, não de fantasma. E nem adianta esperar Maribel acordar, são muitos piratas da perna de pau...

 Talvez se acendessem nessa gente uma luz do behaviorismo filosófico, mesmo que atualmente primitivo, pudéssemos vislumbrar  soluções amplificadas, não unidirecionais, simplificadas na soltura daquelas que cometem ejaculações em cima de ejaculações...


Ai sim Maribel pode, quem sabe, acordar e se tornar amiga de nós, plufts!

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Dia dos namorados

Dia dos namorados, dos enamorados, dos que estão em união de amor, do que estão em amor.  E estar em amor é libertar-se de todas as amarras que impedem a felicidade na sua singularidade.
É desprender-se de todos os pré conceitos de idealismos, perfeccionismos ou de contos de fadas. 
É desapegar se sentimentos, qualquer que seja ele, exceto o  próprio amor.
Amar não é sofrer, não rima com dor, não é um sobrepor-se ao outro, mas compartilhar, entender e compreender.
É deixar o próprio ego de lado, e saber que mesmo na inutilidade o outro tem seu valor.  É saber que mesmo na nossa inutilidade o outro está ali do nosso lado, não por pena ou compaixão, apenas por nos amar.
Não precisa admirar, não espera retribuição. O amor é gratuito, mas não cabe aférese.
Amar é desprender-se de qualquer convenção social, é exigir de si mesmo apenas a singularidade de amar.
Muitos não entendem, e ainda perguntam: que amor é esse?  Talvez sejam essas mesmas pessoas que não sabem o que é estar em amor.
Talvez ai se insira melhor o conceito de que amor se constrói:  a construção do amor não corresponde em crescimento , aumento de um sentimento, mas dos desapegos, das desconstruções, da absolvição. E talvez seja por esse mesmo sentindo que tantas uniões se acabam, não por falta de amor, mas por que as partes  - ou uma delas - não estejam no amor, estejam à espera do que o outro possa lhe fazer, oferecer. Exceto em casos criminais.
Assim, muitos dos casos “da pessoa errada’ seja simplesmente, n]ao estamos preparados.

Assim nesse dia, embora com todo apelo mercadológico, não minimize comparando com outras datas: ame, construa, ou ao menos prepare-se!

vídeo sugerido:

Thinking Out Loud


domingo, 4 de junho de 2017

E a vida?

motivação

O  que é a vida se não uma sequência de fatos que vivemos e vivenciamos...

Fatos que constroem nosso presente, para termos um futuro, e de repente amanhã já são passado.

E pra que ficar preso ao passado? Para não viver o hoje?

Vivamos o hoje com o amor! Não precisamos das histórias, dos fatos, das circunstâncias. O amor nos basta, pois é o único sentimento que não precisa de um passado para existir.

Façamos então nosso presente de amor! Amor sem limites, sem fronteiras, sem pré conceitos e julgamentos. O amor da soma, da multiplicação, dos acréscimos...

Não importa o que te fizeram, mas a provocação que Sartre, o sempre atual Sartre, “o que você fez daquilo que te fizeram?”

Uns podem se entregar, e mesmo que te joguem no abismo... lembrem-se de Lispector e responda:


“E daí? Eu adoro voar!”

domingo, 23 de abril de 2017

22 de Abril - Descobrimento do Brasil


22 de abril. Dia do Descobrimento do Brasil. Piada não faltou, e ainda teve quem se envergonha da situação e pediu para devolver para os índios.

Como? Estamos a vários iphones a frente , tarde demais! E como dizia o velho Chico (Xavier):  "Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo. Mas qualquer um pode recomeçar e fazer um novo fim!"

Que façamos um novo fim, não precisa ser feliz, mas ao menos suportável!

Indignar-se faz parte, mas continuar na letargia do “não fazer nada”, não cabe mais. E que importa termos Luizes, Fernandos, Neves, Eduardos, Marcelos, Josés, Joãos e tantos outros nomes? Que importa não termos mais Pedros? Enquanto existir um palhaço e Sérgios, podemos ter esperança.

Podem nos roubar tudo, escravizar  o que quiserem, mas não nossa mente, que é onde nasce nossa esperança, nossas vontades, nossa motivação.


E talvez a resposta à pergunta que não se cala há 39 anos tenha surgido personificada, e seja ela a materializar nossa esperança no futuro da nação.


QUE PAÍS É ESSE - HOMENAGEM A SÉRGIO MORO POR CAPITAL INICIAL

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Do amor

     E o amor? Ah o amor!
     Inícios tão clichês, histórias diversificadas de pessoas cúmplices.
     Um sentimento de bondade, que não depende só dela para existir.
     Aliás, quem falou que o amor precisa de história anterior para  acontecer?
     O amor não é consequência, é causa! É inicio. É capaz de se recriar, reinventar, renovar sem que para isto precise diversificar histórias.
     O amor não sobrevive apenas de bondade, de conto de fadas. Isso é utopia, é sonho.
     O que fortalece o amor não são sentimentos, são pessoas, são vivências.
     Ele pode até começar num olhar, mas só se concretiza com as ações: com o que fazemos para o outro, com o outro.
     Engana-se quem acredita que amor rima com dor. Se faz doer, é um sentimento que você acha que é amor.
     Também não combina com sofrer, a dificuldade que temos no amor é oportunidade do crescimento. É o elixir do fortalecimento mundano.
     O amor não é uno, é compartilhado, dito em letras, versos, gestos e até mesmo na exigência do silêncio.
     Talvez nosso respirador emocional nos momentos mais difíceis que atravessamos.
     Somente através do amor que podemos enxergar no outro tudo aquilo que ele pode nos dar, sem nem mesmo o outro nos oferecer.
     E embora possa parecer contraditório, conceituado no discurso de que os opostos se atraem, o amor não se subtrai, não se  completa, se soma para haver equilíbrio.

     Esse é nosso sentimento... Racional ou não, não importa. Basta amar... Mesmo sem saber, afinal amor não tem passado!

sábado, 5 de março de 2016

Ana Paula: Atualidade brasileira



Mais quem é Ana Paula? Quem, não sabe quem é pode se considerar sim desatualizado. Não é preciso acompanhar Big Brother Brasil para saber quem é ela, tão pouco saber o jargão “OLHA ELA!”. Por simples  manchetes e legendas, chamadas de TV é possível atualizar-se e saber o necessário desta pessoa. E saber disto não é deixar ninguém mais idiota ou fútil.

Ahh mas a situação do Brasil é mais importante do que essas futilidades, do que “pitis” de menina mimada. Mas Ana Paula é Brasil, é eleitora, e teve uma gama de pessoas a reverenciando, idolatrando, torcendo para que a jornalista (aqui um parênteses: meus amigos jornalistas devem ter, provavelmente,  vergonha dela) de 34 anos, que nunca trabalhou e é sustentada pelo pai vivendo como uma dondoca.

Uma mulher que se acha no direito de mandar o outro calar a boca, que briga com quem não atende às suas vontades, uma pessoa  autoritária, prepotente, achando-se acima do bem e do mal.  O descontrole em pessoa, a ponto de ameaçar, ofender, difamar e injuriar outros participantes.

Agora imaginem milhões de pessoas torciam para ela. E isto não são dados de nenhuma emissora de TV, ou de  votações do reality. Mas refere-se a uma simples análise das redes  sociais. Imaginem que essas pessoas não gostavam apenas porque ela “causava” em um reality show, mas por achá-la verdadeira, com caráter, a única que realmente merecia ganhar uma bagatela de um milhão e meio, mesmo que ela grite aos quatro cantos que não merecia.

Ora, esses mesmos milhões são votantes, talvez os mesmos que acham normal um ex-presidente  morar em apartamento de alto luxo e sair criticando elite. Diga-se de passagem, que não nasceu em berço de ouro. Acha normal cobrar milhões por palestras para explicar questões sociais, como conseguiu tirar o Brasil da miséria. Será mesmo que uma palestra vale milhões para dizer o que está na imprensa, em decretos, em discursos? OK, pagando transporte e hospedagem, mas a aposentadoria é bem gordinha (dele, né?).

Podemos ter saído  mesmo que temporariamente, modestamente ou em forma de alegoria (da caverna) do estado de miséria, mas ainda nos falta sair da miséria moral, da miséria  de caráter, da miséria do analfabetismo político, e principalmente  do fanatismo.  Além claro da miséria dos  falsos pré julgamentos, dos pensamentos superficiais, da miséria dos juízos de moral.

Muitos aplaudem o bolsa família. Eu não aplaudo, não acho que foi bom, criou-se milhões de “Anas Paulas” : não preciso disso, meu pai me banca”... NO Bolsa família: “o governo me sustenta”.

Talvez o governo sustente até a compra de smartphones para assistir um “olha ela” e vibrar, rir quando outra pessoa é chamada de pedófilo, sem saber o que é ser pedófilo propriamente dito. Vergonhoso para uma jornalista. Mas e daí? Ela é “foda”; forte; para alguns, sedutora.

Assim é o Brasil: eles deram o bolsa família, o minha casa minha vida... foda-se caráter.

O tema pedofilia está ai, batendo a cada dia à nossa porta, ficar desatualizado pode levar a um crime de difamação, injúria.  Não se atualizar, não se atualizar, não se modernizar pode estagnar, e  tomar conhecimento jamais será fútil, jamais será desnecessário.

E isso tudo é sim Big Brother Brasil, um programa bestial, mas que traz em suas nuances, entrelinhas temas pra lá de atuais, e mais, suscita uma bela análise do comportamento humano, não só dos  tais “heróis”, mas do povo brasileiro, o mesmo que norteia a vida de todos nós.

Se saber de Ana Paula é ser fútil, imbecil, ignorante. Sim sou tudo isso. Seu de Lula, Dilma, FHC, Marília Pera, Mainardi, Marilena Chaui, MC Gui, MC Bin Laden e nem por isso deixo de ser menos consciente.

Infelizmente não está tudo tranquilo e favorável, a jararaca ainda está viva, e se continuarmos a ficar de olhos vendados, com pré-julgamentos, ou discursos prontos reproduzidos sem um mínimo de cuidado. Sim, ainda estaremos na era do “pega a metralhadora e tratatara... Lembre-se o sol não pode se partir em crimes.


Que a luta que eu travo não me traga dor
Eu faço o possível pra gente ganhar
A guerra de miséria que a gente criou”(MC GUI)

sábado, 18 de julho de 2015

Só há uma coisa que nos separa da coragem: o medo*



Acreditar em si mesmo é o primeiro passo rumo à conquista de sonhos.

A jornada para conquista de sonhos é árdua, cansa. Por isso, é preciso buscar suavizá-la. Porém é preciso saber que  suavizá-la não é encontrar trampolins que façam-nos saltar alguns degraus.

Suavizar a jornada tem muito mais a ver com a aceitação dos desafios, é saber como encará-los, saber dosar a hora do compromisso e da responsabilidade, com a hora do descanso. Não se esquecendo do lazer.

É possível suavizar nos momentos mais tensos, transformar um ambiente hostil em acolhedor.

Só não se podem confundir os pesos das responsabilidades. O compromisso com a verdade, com a ética, e principalmente, com nossos sonhos.

O sonho deve ser uma conquista do dia a dia. Não basta saber apenas sonhar, pois se assim  for o caminho será superficial e o sonho efêmero. É mentir pra si mesmo.  E como dizia Renato Russo: “ e mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira.”

Tudo faz parte de um processo, o qual é necessário para crescimento e amadurecimento. Ultrapassar fases é burlar a ética, a verdade. Aí, o sonho não será conquista, mas sim um desejo compulsivo.

Devemos ter cuidado, pois,  às vezes, por desconhecimento, acabamos por nos deixar levar por sedutores, que nos prometem realizações, grandes realizações. Percebemos imediatas vantagens, mas, na verdade, as vantagens são máscaras para que nos percamos e acabarmos por saltar as tais fases necessárias.

No entanto, só percebemos isso lá na frente, quando achamos que realizamos nossos sonhos, mas percebemos que só estão começando nossos pesadelos.

Confiando em nós mesmos, percebemos que os resultados são muito melhores, já no percurso. E só assim teremos a certeza que os sonhos, não serão meros sonhos conquistados, mas uma realidade conquistada!


*Não me recordo o autor da frase

domingo, 12 de julho de 2015

E assim se vai...



E assim se vai, mais uma vez o povo deixa ir. Cegos pelo desejo de justiça, acabam por não ver o desvio das atenções...

Enquanto uns debocham, outros comemoram, outros fazem estardalhaço, as manchetes, os temas de saúde vão ficando para trás.

Já não importa se a meningite é viral ou bacteriana. Se há epidemia ou não de caxumba. Zica? Nem mesmos os profissionais de saúde sabem o que é. Quiçá que o município pode estar com certa infestação da doença.

Esperar o que? São Pedro não quer calar, mas calam São Pedro, desvirtuam atenção, e amanhã está tudo bem.

Câmara vazia, tranquila,  sem Intercorrência. Decide-se o futuro da saúde, sem a participação da população. Afinal o controle social, na verdade aqui é controle das redes sociais.

Pois é, enquanto as preocupações rondam vigiar perfil alheio, “printar” o que pode ser um grande furo de reportagem ou uma bela prova judicial... A conferência segue camuflada, esquecida e para a maioria desconhecida.

 Ouso dizer que escorre por entre os dedos uma das únicas chances de poder decidir o que é melhor para saúde, de colocar os pingos nos “is”. Saber quanto se paga para cada coisa, onde está o erro, onde está o dinheiro.

Sim falo da conferência municipal de saúde (em São Pedro da Aldeia), que muitos acham meras convenções, mas é onde se decide o futuro, na qual a participação popular não é impedida, é obrigatória.


A virtualidade é fantástica, um golpe de mestre muda tudo a qualquer momento, amanhã volta tudo ao mesmo lugar: uns reclamando, outros defendendo e outros tantos dando “aquela espiadinha”... E o destino da saúde? Como sempre esteve... Caminhando como quem está lá no comando quer...

domingo, 8 de março de 2015

Família...


Um elo, uma união, eterna...
Não é preciso ações explícitas para externar e comprovar amor. Para família as vezes basta o respeito. Talvez a principal de todas as ações.
O respeito nos leva á compreensão... E compreender o outro é o gesto mais extraordinário do amor.
E nem mesmo a distância rompe esse respeito. Mesmo porque distância não é abandono, distância não significa não se importar.
Podemos nos importar, nos preocupar, ajudar. Mas jamais perdermos o respeito.
Até porque ajudar não significa viver a vida alheia. Tão pouco passar à frente de qualquer pessoa, ou de qualquer vontade. Muito menos sair propagandeando o que fazemos. Isto se chama vaidade!.
A verdadeira ajuda, vem do amor, é anônima, sem pretensão alguma, é gratuita. Sim, essa ajuda é válida para nosso crescimento. Do contrário, serve apenas para massagear o próprio ego. E quem precisa massagear o próprio ego, geralmente são pessoas que se sentem culpadas por algo, ou não estejam realizadas na vida.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Felipão somos todos nós, e somos a seleção também

Talvez nenhuma figura represente melhor o brasileiro que Felipão. Afinal somos todos técnicos,  mas não é sobre isto que vou falar hoje.

Falarei de escolhas.

Mesmo sendo eliminada na semifinal, a seleção fez bonito com erros e tropeços, ganhou vários jogos.
Mas no fatídico oito de julho a lavada alemã retirou o sonho, a alegria de muitos...

Faltou ataque, faltou defesa... Faltou entrosamento, entendimento, conhecimento, equilíbrio emocional...
Será que os ataques foram todos gastos nos jogos anteriores?

Assim somos nós brasileiros:

Vivemos a apatia política, descrença em nossos potencias. Atacamos, mas não nos defendemos, levamos gol, levamos “olés”.
Não fazemos gol - não votamos corretamente, nos falta equilíbrio, defender uma ideologia (e camisa).  Fazer escolhas acertadas, atacar sim, mas para o lado correto, com argumentos, para termos defesa.

Não adianta encher o peito de ar e cantar o  hino se não honramos o que cantamos. Ir às ruas e conseguir reverter uma situação ou outra, não ganha a competição, apenas o jogo.

Temos que rever conceitos, atitudes, ouvir o outro, e não achar que somos os únicos donos da verdade, do conhecimento. A troca é fundamental. As vezes quem está de fora enxerga as situações.

Não devemos ter medo do novo, do diferente,  se for preciso trocar, que troquemos, mas com escolhas certas. Não devemos ter uma única alternativa, uma única solução para nada.


Que nas próximas eleições saibamos escolher e não apenas atacar!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Do pó ao vaso sanitário: mais uma do momento eleitoral


Que as disputas políticas são paradoxais, isso ninguém mais duvida. No entanto, na época eleitoral isso exacerba: políticos, assessores, cabo eleitorais, simpatizantes se cegam e rompem qualquer barreira lógica e racional.

Acabam os discursos, os argumentos, as propostas, e preenchem-se as lacunas com ataques gratuitos, troca de acusações, perdendo qualquer bom senso.

A campanha eleitoral já chegou no meio virtual, e com ela toda a gama de acusações. Campanha eleitoral na Internet  ganhou uma conotação de que ganha quem apresentar mais dados negativos do adversário.

Dentre muitas acusações, a que mais me perturba é a de que Aécio Neves, então pré candidato à presidência da república pelo PSDB, é alcoólatra, é dependente químico (na linguagem utilizada: “cheirador de pó”).

Não estou aqui defendendo Aécio Neves, até  porque não defini voto algum. E atrás de Aécio Neves ainda vejo sombra de Antônio Jorge (não gosto dessa ideia, e quem é mineiro sabe bem o motivo). Porém o que me incomoda não é a quem as acusações  são dirigidas, mas de onde elas partem: do PT.

Aqui vale destacar que não efetuo um ataque ao PT, mas busco sempre entender a dinâmica das coisas. E nesse caso realmente não entendo o motivo pelo qual buscam  difamar, denegrir a imagem de Aécio.

Primeiro dizer que uma pessoa não pode assumir presidência porque bebe, é esquecer o próprio passado, quando Lula assumiu a presidência e  vários meios de comunicação, mostraram fotos,  espalharam pelos quatro cantos do país o problema com o álcool do ex-presidente. A militância desmentia, pedia provas, etc. E agora  fazem igual: acusam, difamam,  falam e nada provam?

Depois alegam que Aécio Neves  faz uso de cocaína. Acusam, espalham, fazem piada. Provam alguma coisa? Conseguiram já alguma nota fiscal com algum traficante (não adianta agora inventarem uma)? Não...

Parece que se preparam demais para alguns assuntos e esquecem do básico: NO BRASIL DISCRIMINAÇÃO, PRECONCEITO, CALÚNIA E DIFAMAÇÃO SÃO CRIMES. Estabelecida as respectivas sanções no Código Penal.

Ora não podemos ter um problema de saúde (se é que tem, pois não provam nada), mas podemos ter um presidente displicente que se quer alerta a militância pelos crimes cometidos?

Ah!! Ok, em época eleitoral vale tudo? Até mesmo defecar (queria tanto escrever “cagar”) em cima de uma lei, elaborada por um correligionário?

Pois bem, suponhamos que consigam comprovar o uso e abuso de álcool e drogas ilícitas por parte de Aécio, então não estão difamando e nem caluniando, mas  sendo preconceituosos e discriminando isso está. Sem contar que estão simplesmente ignorando a Lei nº 10216/2001, de autoria do petista Paulo Delgado, conhecida como a Lei da Reforma Psiquiátrica no país.

Já no inicio da lei, Art. 2º, diz que a pessoa acometida pro transtorno mental deve ser tratada com humanidade e respeito. Por ai os militantes já pecam. Ah vão dizer que a lei serve apenas no contexto terapêutico? Então para que se fez reforma psiquiátrica no á[is? Apenas para diminuir gastos do governo? NÃO!

Inclui ai uma série de questões que referem-se desde gastos, até e principalmente, questões de direitos humanos, que preconizam o desenvolvimento da autonomia e potencialidades da pessoa acometida por transtorno mental, a desmistificação de que transtorno mental incapacita completamente as pessoas, de que a pessoa perde a sanidade mental, é violenta, perigosa, etc.

E vamos combinar, estamos falando de dependência química, e não de psicopatia, esquizofrenia grave, demência. E sequer falando de uso e abuso de crack. Então um pouquinho de bom senso e principalmente boa vontade não faz mal a ninguém.


O PT não precisa chegar a esse nível na campanha virtual! É o partido que tem a maior militância virtual e, diga-se de passagem, melhor preparados. Mas mesmo assim fazem esse tipo de campanha, que mais fica parecendo desespero. Lamentável. 

domingo, 27 de abril de 2014

Oportunidade de vida



A vida deve ser encarada como uma oportunidade e não como um milagre. É certo que os mistérios que envolvem a origem da vida chegam muito próximos ao que se acredita ser um milagre divino.

Ao acreditarmos que a vida seja um milagre, corremos o risco de estatificarmos, ou seja, cometer o erro de esperar que as coisas aconteçam sem precisar nos esforçar.

Ao reconhecer que a vida seja uma oportunidade, como  possibilidades permitimo-nos ser dinâmicos, ir em busca de algo maior. Para crescermos e não para melhorarmos.

Isso em outras palavras se traduz assim: quando percebemos a vida como um milagre, esperamos que algo ou alguém nos completem. Já quando reconhecemos ser uma oportunidade esperamos algo que nos somem, nos amplie, nos faça crescer.


Lembre-se somos seres completos, apenas imperfeitos.

Casamento



Por muitos anos acreditei que casamento se resumia basicamente na união de corpos entre duas pessoas que tomam a decisão da união por não conseguirem mais viver uma longe da outra.

Talvez, por acreditar que o amor fosse apenas um sentimento de “benevolência”, um mais que querer demais o outro.

Da mesma forma que amor é muito mais que um bem querer, casamento ultrapassa a dicotomia amor-união de corpos.

Casar-se é  unir corpos, sentimentos. É compartilhar momentos bons e ruins. É uma ajuda mútua de crescimento. É olhar na mesma direção com objetivos compatíveis e/ou únicos. É traçar metas juntos, é conviver sim juntos, passar mais momentos juntos, mas acima de tudo, amar.


Amar na concepção de crescimento, de cuidar, de somar, e não se completar.

Precisa-se de saúde, urgente



 A situação está insustentável: falta médicos, falta medicação, falta insumos, falta vagas, falta boa vontade, falta SAÚDE!

Sobram reclamações,  pitacos, fiscalizadores e doença!

Muitos justificam a falta de investimentos no setor, bons salários como o principal problema da saúde. Ledo engano. O problema da saúde está  na gestão. Não! Não me refiro a apenas gestão municipal, estadual e/ou federal. Refiro-me a gestão institucional, de setor, de material de pessoas.

Falta congruência dos vários setores da saúde e  da sociedade. Não se pode falar em saúde sem falar em educação, meio ambiente, condições sócio-econômicas. Falta vontade, e sobram teorias.

Para gerir a saúde não basta ser conhecedor de lei. Tem que saber administrar, e quando digo administração, não me refiro apenas a teorias econômicas.
O caos na saúde é no país inteiro, e me intriga ver algumas aberrações com soluções extremamente simples.

Falarei no contexto juiz forano, mas certamente  servirá para outras cidades.  Vale destacar que não falarei de valores em números, apenas os citarei. Existe uma lei que determina uma porcentagem mínima para gasto municipal com saúde. Juiz de Fora  investe  mais do que esse mínimo. E mesmo assim a saúde está um caos.

Pode investir ainda mais que ainda continuará a faltar. Isso porque a cidade vive um paradoxo, e uma desuniformização da saúde. A prevenção quase inexiste, referência e contra referência não funciona, serviços públicos atuando de forma autônoma e ao mesmo tempo dependente.

Vejamos um exemplo: falta de medicação. Temos serviços de  nível federal, atendendo pelo SUS, prescrevendo medicações de uso contínuo ou não que devem ser pegas no posto de saúde (Unidade de Atenção Primária – UAP). Ora como essa unidade que fornecerá a medicação tem condições de fazer  previsão e provisão de medicação? Ao passo que pessoas residentes em bairros sem UAP, poderá ir em outros bairros buscar essa medicação. E o que é pior, em mais de um bairro, pois as vezes esquecem de registrarem que a medicação já foi adquirida. Ou marcam, mas há prescrição feitas para 3 meses, ai fica fácil pegar em mais de um local, pois raramente se verifica nome e data da mesma.

Agora pergunto: como a secretaria de saúde tem condições de comprar medicação necessária para todo o município, se não tem a média real de gasto?

Outra questão que me intriga, é com relação a rouparia. Consecutivamente  há reclamação de falta de lençol, de cobertor, disso e daquilo nos prontos atendimentos, me questiono. Juiz de Fora tendo a demanda que tem em termos de serviços de saúde,  porque terceiriza em outro ESTADO a lavanderia, sem em contra partida ter  rouparia suficiente conforme  preconiza a hotelaria hospitalar? Uma lavanderia central na cidade  além de resolver a demora na entrega, transporte, etc. geraria emprego na cidade e  renda, uma vez que poderia estar recebendo rouparia de cidades pequenas da região.

Falta de médico. Ora se o médico falta e continua recebendo é caso grave. É caso para sindicância e possível desligamento. Já que ele não vai, também não fará falta. Abre-se concurso, contrata-se, arruma-se uma saída, não adianta ficar pagando quem não vai.

A falta de verba se resolve com uma severa auditoria em TODOS os serviços públicos.  Há incrível desperdício de material, não há rotinas, protocolos, é cada um fazendo o que bem entende. Mesmo afastada do meio ainda vejo  procedimentos caros sendo  realizados, enquanto um bem mais em conta poderia ser feito.

È preciso uma atenção básica atuante,  funcionando de forma uniformizada, em Juiz de fora isso não acontece. Temos bairros sem unidade básica, bairros com Estratégia Saúde da família, outros só com atenção primária. E mesmo assim quando se precisa de um atendimento fora de rotina, ou para controle, é um Deus nos acuda.

Recentemente passei por um pequeno procedimento cirúrgico de urgência. Procedimento este que  demoraria poucos minutos e o pós operatório umas duas horas no máximo. Deixaram-me no pós operatório, dentro da sala pós anestésica por CINCO horas. Com monitoração cardíaca, numa maca estreita sem poder me mexer (nem mesmo os braços), ouvindo todos os apitos, vendo gente sair e entrar a todo momento, equipe de enfermagem comer pizza, baterem fotos para rede social, rirem, sentarem em cima de lixeira, e ainda eu ter de chamar porque o soro tinha acabado e não viram. Enquanto minha família ficou na recepção do hospital desesperada por notícia, pois NINGUÉM fora lá avisá-los que correu tudo bem. Precisaram acionar a ouvidoria da saúde, após isto o administrador do hospital (público)  foi dentro do centro cirúrgico saber de mim, e só assim me liberaram. Esperei duas horas, sentada na recepção, pelo procedimento, pois o centro cirúrgico estava lotado. Penso agora depois de ter ficado cinco horas: quantas pessoas esperavam também por vaga no centro cirúrgico enquanto eu era esquecida lá dentro?

Concordo que existem bons profissionais, que existem muitos que se esforçam, que trabalham em condições precárias. Mas falta gestão de  qualidade, não adianta conhecer leis, é preciso mais,  dá trabalho? Sim! Mas é necessário. Não se pode ficar investindo cada vez mais,  gastando cada vez mais, e  as condições de atendimento caindo mais ainda.


É preciso informatizar,  como já dito, os serviços serem sim, hierarquizados, mas integralizados, confluentes. Isto é possível fazer, basta querer!

Deixo aqui um vídeo do quadro Patrulha do Consumidor, do programa da Rede Record, Programa da Tarde, no qual Russomanno  fala  um pouco do caos na saúde e administração da mesma. Existe outros casos discutidos no programa, também sobre saúde, mas o  ponto que destaco está em no tempo de 49 minutos (podem ir direto). O programa foi do dia 24 de abril do ano corrente.


sábado, 22 de março de 2014

Quero porque quero



Nos últimos tempos muitas pessoas entraram na onda de reclamar por reclamar, meter o pau em tudo e em todos, além de proferir ataques gratuitos a vários políticos.

De nada adianta falar sem dar em contra partida uma solução, uma alternativa para o problema  destacado. Muito menos atacar sem propriedade de causa.

É um tal de “quero porque quero” daqui, e de lá.  O fato é que as vezes não falta vontade política, mas sobra promessas e explicações sobre alguns atos.

Nenhum político fecha hospital, serviços de saúde porque quer. Fecha pelo fato dos serviços não se adequarem mais as determinações da ANVISA, por não atender mais às Leis. O problema é o que esse político oferece em contrapartida do fechamento de um serviço de saúde. A falha está nesse ponto, e não na diminuição de um serviço.

Lembro que tempos atrás em Juiz de Fora se reclamava de construção de praças, arborização, etc. O dinheiro destinado a essas ações não pode ser gasto  em outra área, eles são para essa finalidade. E ninguém planta flores  e árvores só para a cidade ficar mais bonita. Há resoluções que indicam o nível de arborização que tem de ter nos centros urbanos, há de se ter controle de  poluição (veja recentemente a França e a Bélgica, que devido ao elevado nível de poluição no ar, colocaram durante um final de semana o transporte público gratuito).

Também é preciso alguns cuidados com as praças. Muitas ainda possuem brinquedos  de madeira, os quais não são indicados para crianças. `Podem ser bonitos, a madeira pode receber o melhor tratamento, que mesmo assim apresenta riscos de  machucar crianças, e ainda a madeira apresenta riscos, tais como farpas,  fungos, apodrecimento, etc.

Assim, devemos ter cuidado no que criticar e como criticar. Não basta apenas gastar uma verborragia sem propriedade de causa.


Afinal, não basta querer por querer.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Curtindo Aécio Neves



Ontem um contato meu de uma rede social se perguntava o que leva uma pessoa a curtir a página do Aécio Neves.

Logicamente que isto me inquietou. Mas me restringi a respondê-lo que eu curti para acompanhar os erros de marketing políticos e as torças de farpas partidárias. É infinitamente mais divertido que BBB, ou qualquer humorístico tipo CQC. Rafinha Bastos perde feio.

No entanto, só isso não configura  as curtidas que a página leva, logicamente. Hoje a página tem mais de 444 mil curtidas. Pois bem se formos analisarmos a página superficialmente podemos perceber que a maioria das curtidas não são de futuros  eleitores de Aécio ao contrário.

Traduzindo isso em números aproximados podemos dizer que uns 20% de curtidas ali são de pessoas que realmente acompanham Aécio porque gostam,  tendem a votar nele. 20% são de tucanos. Outros 30% da MAV  esquerdista ( movimento de ativistas virtuais), 5% da MAV direitista, 5% para comentar, analisar,  jornalistas, cientistas políticos, 20% que  curtem para se dizerem cultas, que não estão no Facebook apenas para futilidades.

A verdade é essa! Nua e crua, vista pelas curtidas e comentários.

Particularmente, acho uma das páginas menos chatas de políticos que  interagem na rede.  Digo menos chata, porque algumas postagens são muito piegas,   velhas conhecidas de campanha política que não seduzem quem está na rede.

Há uma lá que mostra ele em Santos tomando o típico café carioca. E daí? O pensamento do mais leigo ou que não gosta de política é: “foda-se, isso não vai por comida na minha casa, não vai me dar emprego, não vai me permitir comprar meu  carrinho, ou baixar o preço das passagens de ônibus”.

Foi-se o tempo que pegar criança no colo, estar entre populares  seduzia o eleitor. Todos já sabem que depois que sobe a rampa do Planalto, já era. Elitiza-se. População é mero detalhe.

A página  se torna quase xexelenta, quando começam os ataques contra o PT. Sábia é minha mãe que nem o ensino fundamental tem completo: a melhor forma de encarar o inimigo é mostrando-se superior a ele.

Não é preciso atacar, um bom texto, um bom discurso, numa linguagem acessível faz muito mais efeito benéfico que ficar falando PT fez isso, PT fez aquilo... Só falta falar “vou chamar a minha mãe”.

Outra coisa chata, mania de político na rede é fazer do seu mural, perfil, página, etc seu diário de bordo e localização, parece mais um GPS que um espaço para troca de idéias, experiências. Quer dizer que está na cidade tal? Simples cria-se um texto contundente,  que acrescente algo e situe onde o político está.  Afinal GPS serve para auto localização....

 Enfim,  há uns debates interessantes por lá, mas peca pelo resto, sendo assim. Por isos ainda tem tantos que curtem.

Resta só o PSDB saber lidar com isso, e não sair ai cantando vitória que por lá tem muitas curtidas e achar que isso pode ser traduzido em votos.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A HISTÓRIA DO MENINO QUE SONHA PODER BRINCAR E LER!



Hoje após o almoço, num dos raros momentos que paro para assistir televisão, me deparei com esta história da Rede Record (São Paulo), no programa Balanço Geral apresentado por Geraldo Luiz, que embora o chamem de  jornalista sensacionalista, eu o admiro muito pela sensibilidade, e sua história.

Pois bem  Na reportagem de Hoje Geraldo anunciava ao menino Fernando algumas surpresas para ele que contarei ao final. Mas antes vou  repassar a vocês a história desse menino de oito anos, que  mora em Minas Gerais, e sofre com um problema de vista que o está deixando cego. Fernando sofre de miopia,  estrabismo e catarata congênita.  Possui  8% da visão de uma vista e apenas 2% de outra. Está há mais de um ano esperando cirurgia pelo SUS e não consegue.

Seu sonho além de poder brincar e aprender a ler  é conhecer o anão que trabalha junto com o Geraldo Luiz no Balanço Geral, antes de perder a visão.

Um menino de família simples, que não tem condições de arcar com um tratamento  particular, e depende do SUS para não perder a visão definitivamente. A única  alternativa para ele voltar a enxergar normalmente é a cirurgia.

Abaixo é possível assistir ao vídeo sobre a história do Fernando que dispensa qualquer complementação. Uma história que comove, de uma criança em idade escolar que espera uma cirurgia pelo SUS, em Minas Gerais, estado o qual moro, e não possui  prioridade. Não tem atenção das autoridades políticas. Estado que  nasceu a atual presidente do país, que terá  candidato a presidência da república esse ano. Estado que terá como futuro candidato a governador um deputado federal que já foi secretário de saúde, e vive a tira colo com o atual secretário de saúde e se gabam de fazerem isso e aquilo pela saúde de Minas.

Sabe me emocionei quando um apresentador de TV, de  SÃO PAULO, comunica que vai realizar o sonho do menino, e quando todos esperavam ele anunciar que o menino iria conhecer o anão, ele diz que IRÁ PAGAR A CIRURGIA DA CRIANÇA. Pede a mãe para ir providenciando a clínica, médicos, exames que ele  arcará com todas as despesas, e que na próxima semana estará em MG para providenciar tudo, e claro  levar o anão para o menino dar um abraço.

UM menino que precisa tomar tudo em copo com canudo para nãos e sujar, precisa andar de mãos dadas para não cair e ferir ainda mais seus  frágeis joelhos. Isso por causa da  pouca vergonha dos políticos mineiros, que sabem encher os bolsos, que sabem  fazer como ninguém proselitismo político, mas não sabem das necessidades do povo, não sabem  o que é demanda, desconhecem a palavra prioridade.

O que o Geraldo vai fazer não é caridade, não é obrigação dele, não é marketing pessoal. É HUMANIDADE. Enquanto o que vocês, políticos mineiros fazem, é VERGONHOSO.

Agora pensem bem antes de vir pedir votos, antes de correrem atrás dessa história após ela ir pro ar... Afinal em ano de eleição fazem tudo. E o menino espera não é há  poucos meses essa cirurgia. Um pouco de vergonha na cara não faz mal a ninguém! Pois MG tem vários centros oftalmológicos que podem atender ao garoto, basta um pouco de boa vontade, e saber fazer triagem de forma adequada. Ou em outras palavras ter vontade e vocação política!




terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Desenfrentamento do bullying



Novamente voltando aqui para falar de um tema que, embora esteja na “moda”, pouco é trabalhado nas instâncias sociais, e muito nas teorias.

Hoje refletindo sobre o assunto, até pelo fato de ter sido vítima na infância, e até depois de adulto, inclusive recentemente.  Algo que poderia  simplesmente classificar como assédio moral, ou  ofensa. Mas prefiro  usar essa palavra BULLYING.

Bullying por si só não configura crime, o que crime se insere na prática utilizada para “bulinar”  alguém ou algum grupo.

Enquanto eu pensava a respeito, uma pessoa me dizia como doía ler coisas contra uma pessoa e não poder fazer nada (isto numa instância virtual). Concomitante lembrei-me de inúmeros casos de pessoas que entraram em escolas, cinemas, shoppings e que em seus históricos tinham sofrido o famoso bullying.

Recordo aqui dos modismos de  redes sociais, principal e atualmente o Facebook, de pessoas que compartilham que teve apelido, que sofreu isso e aquilo e não se tornou um assassino.

Pois bem! Quem sofre bullying pode não se tornar um criminoso, mas tem potencial para desenvolver uma série de outras coisas como vícios, distúrbios comportamentais, psíquicos (depressão por exemplo)  alimentares, compulsão., se tornarem adultos insuportáveis, etc. Ou simplesmente anda acontecer superar bem.

Mas não podemos generalizar, fingir que não é nada. Ainda mais se considerarmos a sociedade atual que vivemos. Na qual a competitividade,  a estética, o ter abre espaço para as simplicidades da vida.

Assusto-me quando essa prática – de bullying – chega a instância de um jogo virtual, de uma rede social, que seriam espaços de diversão, troca de experiências. E pessoas de má índole acabam  buscando o recurso de humilhar, difamar, ofender, agredir psiquicamente para ter mais poder, aparecer mais que outro, intimidar, anular o outro.

A situação se torna mais agravante quando as instâncias onde ocorrem esse tipo de crime não fazem absolutamente nada, por um simples motivo: o duro e cruel capitalismo.

Fico então a pensar se esses administradores de jogos, redes sociais se dão conta que criminosos não são apenas aqueles que cometem o crime, mas aqueles que favorecem o mesmo também se enquadram no código penal.


Porém, enquanto não se dão conta que  favorecem a proliferação de criminosos potenciais, e vitimas  até fatais,  resta-nos o bom senso de saber a hora certa de sair de cena, recuperar-se enquanto é tempo. E lutar para que esse panorama mude!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Jogos On Line

"A pior escravidão é a da mente!"

Não sei quem disse isso, mas é uma frase pra lá de real, e verdadeira. que me  tem feito refletir muito nos últimos dias, principalmente sobre jogos on line.

Por algum tempo, um bom tempo, frequentei jogos on line. Embora inicialmente parecesse uma diversão, e eu afirmasse isto a todo o momento, na verdade, não passava de uma escravidão mental que eu sofria.

Não nego que possa ter pessoas ali, que jogam por pura diversão. Mas uma maioria joga por fuga, por escravizar a própria mente. O que diferencia uma pessoa de outra são as relações que ela estabelece no ambiente de jogo.

Quando em jogo há segregação, isolamento, exclusão, quando a competição deixa o campo sadio e passa a fissura, à concorrência, isso significa que  sua mente está escravizada e busca num jogo se libertar. Refugia-se no jogo.

Faço aqui uma comparação com uma passagem antiga  do futebol brasileiro, quando o Brasil perdeu a final de uma copa, na qual Ronaldinho, então patrocinado pela Nike, jogou super mal. Ali, naquele jogo o jogador e equipe deixaram de ser competidores e passaram a ser concorrentes. O dinheiro deu o poder comandou o poder.

Isso sintetiza muito bem o que quero demonstrar nos jogos on line. Quando o dinheiro é o carro chefe para o poder, e este poder  passa a ser fruto de ambição e não consequência de esforços, a competição perde o sentido.
Por outro lado há aqueles em que busca o poder apenas para subestimar os outros, e para isso usam de todos os esforços para  chegar lá, inclusive crimes, bullying, etc.

Assim quando se chega ao poder, sendo este fruto de investimentos e não de esforços, e esse poder é exercido  de forma  autoritária, também é um caso a se pensar, ou melhor, repensar na vida.

Como diz Padre Fábio de Melo, o poder deve ser para servir, ajudar, e não mandar, humilhar.

Isso é doentio, é fuga, é escravidão mental.

Por algum tempo eu me mantive nessa escravidão.  Como fuga da realidade, disfarçada em diversão. Enquanto o poder me servia para ajudar eu não me dei conta dessa questão. Mas a partir do momento em que eu incomodei, e  por conseguinte fui excluída,  difamada, ofendida, eu repensei meus objetivos, minha vida. E me questionei: qual benefício esse poder está acrescentando em minha vida?

Era apenas gasto de tempo,  de dinheiro,  paranoia em eventos e horários. A verdadeira escravidão. Não havia mais assuntos com amigos que não fosse jogo e poder.

Agora posso dizer que estou em outra situação, muito mais liberta, muito mais elevada. a situação de viver todas as potencialidades que a vida pode me oferecer.

Sim! Gastei muito com jogos. Mas meu ego precisava ser massageado. Hoje não mais. Ele está completo, límpido. Mas sem nunca precisar pisar em ninguém e sempre disponível a quem precisasse de ajuda. Tão pouco precisei burlar sistema, usar de práticas ilegais, ou jogar escondido.

Essa prisão não foi em vão, descobri coisas extraordinárias, aprendi tantas outras. Exerci  muito meu raciocínio lógico.

O que eu posso concluir disso, é que o mundo virtual é fantástico, não é um mundo alheio, é um mundo real, em que se vive. O risco é que podemos viver nele apenas nossas fugas.

A libertação só ocorre, não quando você foge dele, desconecta, mas quando você começa ter a capacidade de  usá-lo de forma racional. De forma benéfica, produtiva. Tendo a capacidade de sonhar e realizar sonhos para a vida, e não apenas para o ego.

Hoje posso dizer: libertei-me do legend On Line.  Fiz amizades grandiosas, algumas deixaram saudades pela falta de contato. Outras continuam por aqui e acolá.

No jogo, além de desenvolver meu raciocínio e perceber a vulnerabilidade humana diante da dicotomia competição e concorrência, tive a possibilidade de me redescobrir, reafirmar  meus princípios éticos e morais. E principalmente redescobrir o amor.


Tente você também. Talvez consiga! Pois há sempre várias alternativas para enfrentamento das adversidades da vida que não seja o vício, a fuga!


Leia também:
http://liliangoncalves.blogspot.com.br/2011/08/bullying-nao-deixe-pra-la.html
http://liliangoncalves.blogspot.com.br/2011/08/bullying-nao-e-normal.html