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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Desenfrentamento do bullying



Novamente voltando aqui para falar de um tema que, embora esteja na “moda”, pouco é trabalhado nas instâncias sociais, e muito nas teorias.

Hoje refletindo sobre o assunto, até pelo fato de ter sido vítima na infância, e até depois de adulto, inclusive recentemente.  Algo que poderia  simplesmente classificar como assédio moral, ou  ofensa. Mas prefiro  usar essa palavra BULLYING.

Bullying por si só não configura crime, o que crime se insere na prática utilizada para “bulinar”  alguém ou algum grupo.

Enquanto eu pensava a respeito, uma pessoa me dizia como doía ler coisas contra uma pessoa e não poder fazer nada (isto numa instância virtual). Concomitante lembrei-me de inúmeros casos de pessoas que entraram em escolas, cinemas, shoppings e que em seus históricos tinham sofrido o famoso bullying.

Recordo aqui dos modismos de  redes sociais, principal e atualmente o Facebook, de pessoas que compartilham que teve apelido, que sofreu isso e aquilo e não se tornou um assassino.

Pois bem! Quem sofre bullying pode não se tornar um criminoso, mas tem potencial para desenvolver uma série de outras coisas como vícios, distúrbios comportamentais, psíquicos (depressão por exemplo)  alimentares, compulsão., se tornarem adultos insuportáveis, etc. Ou simplesmente anda acontecer superar bem.

Mas não podemos generalizar, fingir que não é nada. Ainda mais se considerarmos a sociedade atual que vivemos. Na qual a competitividade,  a estética, o ter abre espaço para as simplicidades da vida.

Assusto-me quando essa prática – de bullying – chega a instância de um jogo virtual, de uma rede social, que seriam espaços de diversão, troca de experiências. E pessoas de má índole acabam  buscando o recurso de humilhar, difamar, ofender, agredir psiquicamente para ter mais poder, aparecer mais que outro, intimidar, anular o outro.

A situação se torna mais agravante quando as instâncias onde ocorrem esse tipo de crime não fazem absolutamente nada, por um simples motivo: o duro e cruel capitalismo.

Fico então a pensar se esses administradores de jogos, redes sociais se dão conta que criminosos não são apenas aqueles que cometem o crime, mas aqueles que favorecem o mesmo também se enquadram no código penal.


Porém, enquanto não se dão conta que  favorecem a proliferação de criminosos potenciais, e vitimas  até fatais,  resta-nos o bom senso de saber a hora certa de sair de cena, recuperar-se enquanto é tempo. E lutar para que esse panorama mude!

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