Páginas

Pesquisar este blog

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Felipão somos todos nós, e somos a seleção também

Talvez nenhuma figura represente melhor o brasileiro que Felipão. Afinal somos todos técnicos,  mas não é sobre isto que vou falar hoje.

Falarei de escolhas.

Mesmo sendo eliminada na semifinal, a seleção fez bonito com erros e tropeços, ganhou vários jogos.
Mas no fatídico oito de julho a lavada alemã retirou o sonho, a alegria de muitos...

Faltou ataque, faltou defesa... Faltou entrosamento, entendimento, conhecimento, equilíbrio emocional...
Será que os ataques foram todos gastos nos jogos anteriores?

Assim somos nós brasileiros:

Vivemos a apatia política, descrença em nossos potencias. Atacamos, mas não nos defendemos, levamos gol, levamos “olés”.
Não fazemos gol - não votamos corretamente, nos falta equilíbrio, defender uma ideologia (e camisa).  Fazer escolhas acertadas, atacar sim, mas para o lado correto, com argumentos, para termos defesa.

Não adianta encher o peito de ar e cantar o  hino se não honramos o que cantamos. Ir às ruas e conseguir reverter uma situação ou outra, não ganha a competição, apenas o jogo.

Temos que rever conceitos, atitudes, ouvir o outro, e não achar que somos os únicos donos da verdade, do conhecimento. A troca é fundamental. As vezes quem está de fora enxerga as situações.

Não devemos ter medo do novo, do diferente,  se for preciso trocar, que troquemos, mas com escolhas certas. Não devemos ter uma única alternativa, uma única solução para nada.


Que nas próximas eleições saibamos escolher e não apenas atacar!

Nenhum comentário: