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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Do amor

     E o amor? Ah o amor!
     Inícios tão clichês, histórias diversificadas de pessoas cúmplices.
     Um sentimento de bondade, que não depende só dela para existir.
     Aliás, quem falou que o amor precisa de história anterior para  acontecer?
     O amor não é consequência, é causa! É inicio. É capaz de se recriar, reinventar, renovar sem que para isto precise diversificar histórias.
     O amor não sobrevive apenas de bondade, de conto de fadas. Isso é utopia, é sonho.
     O que fortalece o amor não são sentimentos, são pessoas, são vivências.
     Ele pode até começar num olhar, mas só se concretiza com as ações: com o que fazemos para o outro, com o outro.
     Engana-se quem acredita que amor rima com dor. Se faz doer, é um sentimento que você acha que é amor.
     Também não combina com sofrer, a dificuldade que temos no amor é oportunidade do crescimento. É o elixir do fortalecimento mundano.
     O amor não é uno, é compartilhado, dito em letras, versos, gestos e até mesmo na exigência do silêncio.
     Talvez nosso respirador emocional nos momentos mais difíceis que atravessamos.
     Somente através do amor que podemos enxergar no outro tudo aquilo que ele pode nos dar, sem nem mesmo o outro nos oferecer.
     E embora possa parecer contraditório, conceituado no discurso de que os opostos se atraem, o amor não se subtrai, não se  completa, se soma para haver equilíbrio.

     Esse é nosso sentimento... Racional ou não, não importa. Basta amar... Mesmo sem saber, afinal amor não tem passado!

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