Amar é uma arte!
Uma frase tão comum, talvez até
piegas, mas com um profundo significado, uma vez que amar sobrepõe todos os sentimentos e ultrapassa os
limites de um só comportamento.
Amar é muito mais que palavras,
aliás, o amor não cabe em palavras, mas em atos. E esses atos devem ser no
sentido do cuidado.
Há uma linha tênue entre amar e
cuidar. É possível cuidar sem amar, mas é impossível amar sem cuidar. O cuidado
do amor, não se expressa somente em
secar lágrimas, ou dar a mão. Mas em cuidar para que o ente amado não se torne um estranho. Ou
que o relacionamento não se dissocie do
presente e passe a viver no passado.
É cuidar para que não haja
rotina, é cuidar de si mesmo, renovar-se para o outro.
Amar também passa pelo prisma da
transformação. Na qual você se compromete com o outro e consigo mesmo. Afinal é
impossível viver o novo, com raízes
envelhecidas nos objetivos traçados. Cria-se uma nova atmosfera, novas
metas e objetivos. Assim torna-se necessários novos alicerces.
O amor não se acaba, não se
esgota, apenas se desgasta. Por isso é preciso o cuidado, o renovar-se. As
vezes recuar, outras avançar. E só é
possível saber a hora de um ou de outro quando se vive plenamente a arte de
amar.
Um comentário:
O amor constrói o indestrutível
Liberta o que não pode ser preso
Aprisiona o que não pode ser livre
E alimenta o que não pode sem Deus viver
O amor vive do que é imortal
Mata o que não é eterno
Supera o insuperável
E alimenta o que não pode sem Deus viver
O amor prepara o caminho
Caminha com os que não podem caminhar
Voa com os que não podem voar
E alimenta o que não pode sem Deus viver
O amor nasce na luz da esperança
Desabrocha no coração das criaturas
Resplandesce nos sonhos das crianças
E alimenta o que não pode sem Deus viver
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