Não
há nada nem ninguém que possa me calar. Não há chantagens, ameaças,
intimidações ou medos que abafem minha
voz.
Não
me calo porque “quem cala consente”, pois muitas vezes o silêncio é sábio, ou
representa preguiça de discutir com idiotas.
Forest
Gump já dizia: “idiota é quem faz idiotice”. E até onde observo bem poucos
fazem idiotice, e quanto a esses eu simplesmente ignoro. Meu filtro de observação
não me permite chegar às idiotices.
Não
me calo para provocar alguém, mas por ser ética com minha própria consciência. Afinal
ser diferente disto, é mentir para si mesmo, e como dizia Renato Russo “e
mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira”.
Séculos
se passaram e bem pouca coisa mudou. Se falar a verdade, ser justa é incomodar,
vou incomodar. Se incomodar e não seguir padrões sociais é ser louca, serei
eternamente louca.
Mas
não me calarei para satisfazer o ego de quem quer que seja. Nem mesmo o meu. Seria egocentrismo se mentisse, mas mostro os
fatos, nu e cru. Sem romantismos, sem faltas promessas ou segundas intenções.
Não
me calo, não me acovardo. Tão pouco serei covarde a ponto de prejudicar quem
quer que seja com mentiras por vaidade. Se alguém for prejudicado, não foi pelo
que eu disse, mas pelo que ele(a) fez.
Não
há nada que possa me calar, nem a morte, porque o corpo pode ir, mas as
lembranças e as palavras não se perdem com ela.
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