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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Primeira Dama




Há dois dias fiz uma declaração que renderam algumas mensagens a mim, mensagens privadas, e alguns comentários em redes sociais. Disse que eu tenho uma  idéia ainda muito romântica de primeira dama.

Bem, explicando a todos agora de uma só vez, esta declaração não foi uma crítica à Daniele Siqueira, esposa de Bruno Siqueira. Mas a uma opinião minha sobre a figura de primeira dama, qualquer que seja ela. E que não se refere aquela presença de mulher caridosa, que faz trabalhos voluntários, que vai dar comida a pobres,  distribuir  roupas a desabrigados. Não tem nada  a ver com isto.

Mas  me refiro na presença de primeira dama além da caminhada em campanha, além de fotos em colunas sociais (principalmente na feijoada do CR),  além do dia da posse.

Ruth Cardoso, o maior exemplo de primeira dama que tivemos no país esteve muito presente em questões sociais e políticas até por questões profissionais dela. Não poderia Ser diferente.

Quantas primeiras damas têm Brasil a fora?  Fúteis, apagadas, inexpressivas? E quando digo inexpressivas é no sentido de nem trabalharem ter um compromisso com a própria vida, fazer algo útil, nem que seja para si, dando algum retorno para a sociedade?

Não acho errada a Daniele não abrir mão de sua carreira, seu trabalho para a “função” de primeira dama... Existe função de primeira dama? Quem quer fazer algo útil para  a sociedade, algum trabalho social, faz sendo primeira dama ou não. E pode fazer a partir de suas próprias funções ou fazendo o algo a mais.

Confesso não vejo com bons olhos começar  dando uma entrevista  para CR, não pelo profissional, mas pelo jornal em si... Mas sou suspeita a falar  de Tribuna de Minas. Mas vale destacar que também fica uma situação complicada sair recusando por conta disso ou daquilo.

Então quando  digo ideia romântica de primeira dama, é a presença além de colunas sociais, além da futilidade (ou páginas policiais).

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