Há
dois dias fiz uma declaração que renderam algumas mensagens a mim, mensagens
privadas, e alguns comentários em redes sociais. Disse que eu tenho uma idéia ainda muito romântica de primeira dama.
Bem,
explicando a todos agora de uma só vez, esta declaração não foi uma crítica à
Daniele Siqueira, esposa de Bruno Siqueira. Mas a uma opinião minha sobre a
figura de primeira dama, qualquer que seja ela. E que não se refere aquela
presença de mulher caridosa, que faz trabalhos voluntários, que vai dar comida
a pobres, distribuir roupas a desabrigados. Não tem nada a ver com isto.
Mas me refiro na presença de primeira dama além
da caminhada em campanha, além de fotos em colunas sociais (principalmente na
feijoada do CR), além do dia da posse.
Ruth
Cardoso, o maior exemplo de primeira dama que tivemos no país esteve muito presente
em questões sociais e políticas até por questões profissionais dela. Não
poderia Ser diferente.
Quantas
primeiras damas têm Brasil a fora? Fúteis,
apagadas, inexpressivas? E quando digo inexpressivas é no sentido de nem
trabalharem ter um compromisso com a própria vida, fazer algo útil, nem que
seja para si, dando algum retorno para a sociedade?
Não
acho errada a Daniele não abrir mão de sua carreira, seu trabalho para a “função”
de primeira dama... Existe função de primeira dama? Quem quer fazer algo útil
para a sociedade, algum trabalho social,
faz sendo primeira dama ou não. E pode fazer a partir de suas próprias funções
ou fazendo o algo a mais.
Confesso
não vejo com bons olhos começar dando
uma entrevista para CR, não pelo
profissional, mas pelo jornal em si... Mas sou suspeita a falar de Tribuna de Minas. Mas vale destacar que
também fica uma situação complicada sair recusando por conta disso ou daquilo.
Então
quando digo ideia romântica de primeira
dama, é a presença além de colunas sociais, além da futilidade (ou páginas
policiais).
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