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terça-feira, 20 de novembro de 2012

O Paradoxo ou amnésia Bruno Siqueira




Não! Não me arrependi do meu voto! Não sou oligofrênica. Tão pouco sou daquelas fanáticas que vota em uma pessoa que acha que e esta pessoa é perfeita que não tem erros. E que nem os cometerá.

Também não sou daquelas que tenta tampar o sol com a peneira,  ou que tenta massagear egos para ganhar benefícios com isto. Até porque, parto do principio que político que espera que eu massageie o ego dele para me  beneficiar ou agradecer não merece o meu respeito enquanto tal.

Aquele que precisa massagear o ego para respeitar o outro é vaidoso e vaidade é um péssimo defeito e em política é um perigo. E temo que esteja já acontecendo com o futuro prefeito de Juiz de Fora.

Ontem em uma conversa ao “pé da tarde” sobre política, filosofia, saúde, e  vida com um dos maiores pensadores de Juiz de Fora (para mim é o maior, mas com certeza ele não se considera o tal), soube que a um mês e dez dias da nova gestão municipal uma das maiores referências da saúde na cidade e do PMDB, que apoiou e ajudou  Bruno Siqueira a elaborar o programa de governo (da campanha) em saúde, não foi sequer sondada assumir ou citar possíveis nomes para a secretaria municipal de saúde do município.

Fiquei por uns instantes em contemplação bovina ouvindo o fato, já que tinha ouvido de pessoas ligadas á Bruno que tal pessoa havia recusado... (pensei pelo “rabo que iria assumir, já que a pasta está um caos a olhos nus de leigos”).  Fato depois comprovado pela própria pessoa, que me deixou com cara de parabéns, sabe quando alguém te parabeniza e não é dia de te parabenizar por nada, e você não sabe o que dizer e nem como consertar o equívoco? Então...

Bom, o fato confirma apenas que o discurso do último debate que o apoio político do segundo turno não tinha compromisso político foi em vão (https://www.youtube.com/watch?v=86QyHx7kb_I&feature=plcp). Pois a própria equipe não foi consultada, não sabe de nada, e a pouco mais de um mês não há referências, reuniões, nada a respeito de uma pasta   que é a prioridade máxima da cidade?

Em se tratando de discurso de campanha, não é só o discurso do não compromisso de apoio que está se distanciando não, a intenção de continuar a interagir (conversar) com os eleitores também. Desde o dia  28 que  não se escreveu uma linha no perfil do então futuro prefeito da cidade no twitter, e no facebook os perfis (Fan Pages) foram deletadas. Pelo menos aqui nas buscas não encontro mais, se me deletou, bloqueou, a vaidade subiu de vez a cabeça, não suportou as criticas, ai ferrou de vez. O que era dúvida se torna certeza.













Confirmando algo que já vinham dizendo na campanha: um cordão de isolamento em torno de Bruno, deixando-o inacessível. Perigo a vista!

E o perigo se torna mais iminente quando se dá mais atenção à imprensa do que á população. Não é retornar à uma feira livre e agradecer  embaixo de chuva que resolverá acalmará ao anseio da população, afinal como o “slogan da campanha dizia “JF não quer esperar”.

A cidade tem anseio de como ficará a questão das obras do hospital regional, a saúde, quem entrará no comando da cultura,  quais as providências para o período das chuvas, e os professores? Haverá concurso? Se ele alçará vôos mais altos isso não nos importa agora...

Pois ainda estamos com a central da verdade que desmentiu que ele  nada fez contra o aumento do IPTU, quando na verdade exibiu um vídeo cujo titulo dizia que ele tinha sido contra, e entrando em contradição hoje com o painel do jornal Tribuna de Minas que afirma (segundo um vereador do próprio partido) que Bruno sempre foi a favor do aumento pelo IPCA...

Com o paradoxo de uma reportagem que circula hoje nas redes sociais em que  ele coloca que não se candidatou em 2008 porque Tarcísio queria. Ora Tarcísio queria ser vice de margarida e apoiar  o PT este ano e nem por isso conseguiu,  isso tudo foi fruto não de vontades pessoais, mas de decisões partidárias.

E falando em Tarcísio vale lembrar-se do post dele  após as eleições, em seu blog falando que  não simpatiza com o PT, deixando claro que o apoio foi pessoal. Que em 1982 estava La ele Itamar, pestana, todos do mesmo lado, no mesmo palanque... os tempos mudaram, e podem voltar a mudar um dia, as reformas estão ai, as cartas na mesa e as propostas sendo lançadas, e cabeças colocadas a prêmio.

Devemos parar de  palhaçada, de medos, de melindres. Políticas não se faz sozinhos. Todo mundo sabe que  todo e qualquer partido só tem duas opções, e nesse caso Aécio, e seu partido só tinham duas opções: Custódio e Bruno.

E mesmo que não tivessem procurado Bruno no primeiro turno isso era obvio, PSDB tem um projeto político nacional, é maior que mesquinharias, não iriam ficar nulos num processo eleitoral, deixar militância livre, ou pregar voto nulo, ficar fora de palanques. JAMAIS!

Eles não estão na política para demarcar território, ou para apresentarem seu partido e ideologia, já são conhecidos, estão para ampliarem suas plataformas, e ponto.

Ao que parece Bruno está com medo,  o mesmo medo que parece que a militância tucana tem de aparecer, de bater no eito e dizer: sou tucano sim e daí, assim como faz os militantes de esquerda (se ainda assim podemos defini-los). Talvez medo seja uma palavra forte, mas um receio de marginalização, de descrédito, de desesperança.

Talvez se o PSDB conseguir dar um norte, uma alavancada no país Bruno consiga  se definir de forma mais firme, e menos recuada. Enquanto isso o marketing pós eleitoral fica esquecido, abandonado.

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