Não!
Não me arrependi do meu voto! Não sou oligofrênica. Tão pouco sou daquelas
fanáticas que vota em uma pessoa que acha que e esta pessoa é perfeita que não
tem erros. E que nem os cometerá.
Também
não sou daquelas que tenta tampar o sol com a peneira, ou que tenta massagear egos para ganhar benefícios
com isto. Até porque, parto do principio que político que espera que eu massageie
o ego dele para me beneficiar ou
agradecer não merece o meu respeito enquanto tal.
Aquele
que precisa massagear o ego para respeitar o outro é vaidoso e vaidade é um
péssimo defeito e em política é um perigo. E temo que esteja já acontecendo com
o futuro prefeito de Juiz de Fora.
Ontem
em uma conversa ao “pé da tarde” sobre política, filosofia, saúde, e vida com um dos maiores pensadores de Juiz de
Fora (para mim é o maior, mas com certeza ele não se considera o tal), soube
que a um mês e dez dias da nova gestão municipal uma das maiores referências da
saúde na cidade e do PMDB, que apoiou e ajudou
Bruno Siqueira a elaborar o programa de governo (da campanha) em saúde,
não foi sequer sondada assumir ou citar possíveis nomes para a secretaria
municipal de saúde do município.
Fiquei
por uns instantes em contemplação bovina ouvindo o fato, já que tinha ouvido de
pessoas ligadas á Bruno que tal pessoa havia recusado... (pensei pelo “rabo que
iria assumir, já que a pasta está um caos a olhos nus de leigos”). Fato depois comprovado pela própria pessoa,
que me deixou com cara de parabéns, sabe quando alguém te parabeniza e não é
dia de te parabenizar por nada, e você não sabe o que dizer e nem como
consertar o equívoco? Então...
Bom,
o fato confirma apenas que o discurso do último debate que o apoio político do
segundo turno não tinha compromisso político foi em vão (https://www.youtube.com/watch?v=86QyHx7kb_I&feature=plcp). Pois a própria equipe
não foi consultada, não sabe de nada, e a pouco mais de um mês não há referências,
reuniões, nada a respeito de uma pasta
que é a prioridade máxima da cidade?
Em
se tratando de discurso de campanha, não é só o discurso do não compromisso de
apoio que está se distanciando não, a intenção de continuar a interagir
(conversar) com os eleitores também. Desde o dia 28 que
não se escreveu uma linha no perfil do então futuro prefeito da cidade
no twitter, e no facebook os perfis (Fan Pages) foram deletadas. Pelo menos
aqui nas buscas não encontro mais, se me deletou, bloqueou, a vaidade subiu de
vez a cabeça, não suportou as criticas, ai ferrou de vez. O que era dúvida se
torna certeza.
Confirmando
algo que já vinham dizendo na campanha: um cordão de isolamento em torno de
Bruno, deixando-o inacessível. Perigo a vista!
E
o perigo se torna mais iminente quando se dá mais atenção à imprensa do que á
população. Não é retornar à uma feira livre e agradecer embaixo de chuva que resolverá acalmará ao
anseio da população, afinal como o “slogan da campanha dizia “JF não quer
esperar”.
A
cidade tem anseio de como ficará a questão das obras do hospital regional, a
saúde, quem entrará no comando da cultura,
quais as providências para o período das chuvas, e os professores?
Haverá concurso? Se ele alçará vôos mais altos isso não nos importa agora...
Pois
ainda estamos com a central da verdade que desmentiu que ele nada fez contra o aumento do IPTU, quando na
verdade exibiu um vídeo cujo titulo dizia que ele tinha sido contra, e entrando
em contradição hoje com o painel do jornal Tribuna de Minas que afirma (segundo
um vereador do próprio partido) que Bruno sempre foi a favor do aumento pelo
IPCA...
Com
o paradoxo de uma reportagem que circula hoje nas redes sociais em que ele coloca que não se candidatou em 2008
porque Tarcísio queria. Ora Tarcísio queria ser vice de margarida e apoiar o PT este ano e nem por isso conseguiu, isso tudo foi fruto não de vontades pessoais,
mas de decisões partidárias.
E
falando em Tarcísio vale lembrar-se do post dele após as eleições, em seu blog falando
que não simpatiza com o PT, deixando
claro que o apoio foi pessoal. Que em 1982 estava La ele Itamar, pestana, todos
do mesmo lado, no mesmo palanque... os tempos mudaram, e podem voltar a mudar
um dia, as reformas estão ai, as cartas na mesa e as propostas sendo lançadas,
e cabeças colocadas a prêmio.
Devemos
parar de palhaçada, de medos, de
melindres. Políticas não se faz sozinhos. Todo mundo sabe que todo e qualquer partido só tem duas opções, e
nesse caso Aécio, e seu partido só tinham duas opções: Custódio e Bruno.
E
mesmo que não tivessem procurado Bruno no primeiro turno isso era obvio, PSDB
tem um projeto político nacional, é maior que mesquinharias, não iriam ficar
nulos num processo eleitoral, deixar militância livre, ou pregar voto nulo,
ficar fora de palanques. JAMAIS!
Eles
não estão na política para demarcar território, ou para apresentarem seu
partido e ideologia, já são conhecidos, estão para ampliarem suas plataformas,
e ponto.
Ao
que parece Bruno está com medo, o mesmo
medo que parece que a militância tucana tem de aparecer, de bater no eito e
dizer: sou tucano sim e daí, assim como faz os militantes de esquerda (se ainda
assim podemos defini-los). Talvez medo seja uma palavra forte, mas um receio de
marginalização, de descrédito, de desesperança.
Talvez
se o PSDB conseguir dar um norte, uma alavancada no país Bruno consiga se definir de forma mais firme, e menos
recuada. Enquanto isso o marketing pós eleitoral fica esquecido, abandonado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário