Em
1929 o mundo sofreu com os resultados do Crack da Bolsa de Nova York, que a grosso modo podemos resumir como sedo a
crise de superprodução nos EUA em 29, no pós guerra empresas tiveram uma queda
de demanda, ocasionando queda
bruscas na bolsa de valores de empresas,
o que gerou uma instabilidade econômica em todo o Estados Unidos e no mundo, já
que o país parou de importar produtos, no Brasil o reflexo levou o nome de “crise do café”.
(para saber mais sugiro uma simples pesquisa em sites de buscas sobre a crise
de 29 ou crack da bolsa de Nova York)
Agora
em 2012 temos uma nova crise, ainda não propagada no mundo, mas de foco
brasileiro, e que pode também ser considerado de superprodução: superprodução
de marginais, delinqüentes, vândalos, criminosos ou de simplesmente dependentes
químicos, em especial do crack. Isso graças ao bolsa do crack, como está sendo
chamado o auxílio “tratamento” da dependência
química adotada por alguns estados e município, a partir do subsídio dado pelo
governo federal para o combate à droga (especial o crack).
Em
Minas Gerais foi criado um programa de
ajuda aos dependentes químicos, o qual é disponibilizado R$ 800,00 de
auxilio ao tratamento, embora tenham divulgado (espalhado na Internet na mais perfeita
boataria) que o programa pagaria esse valor às famílias, na verdade esse é o
valor mensal disponibilizado por pessoa ao tratamento. No entanto, a família só
receberá R$90,00 o restante iria diretamente para clínicas cadastradas para o
tratamento do dependente químico.
Inicialmente
somente Juiz de Fora e Teófilo Otoni estariam contemplados para o programa,
ainda em teste, e as famílias deveriam ser cadastradas, e iriam verificar a necessidade. Me comprometo
escrever separadamente a respeito, pois se
relatado aqui, o post virará um livro.
Ficou
ai a dúvida: seria mesmo uma preocupação
e criando uma alternativa paliativa de
ação, ou uma programa que beneficiaria alguém? Nãos e sabe, voltarei a estudar
e a refletir e retornarei no assunto.
Outras
cidades estão já criando programas semelhantes, ancorados no programa “Família
Acolhedora”, programa que paga famílias que acolhem crianças (menores de idade)
em situação de risco. Um exemplo, é o Rio de Janeiro conforme publicado hoje no
Jornal O Dia. O vice prefeito eleito, diz que criará o “bolsa contra crack”,
que dará um benefício ($$$) aos usuários
adultos em tratamento ambulatorial (que não necessitam de internação), a partir
de janeiro.
O
fato que a ajuda de custo não garante tratamento, nem mesmo minimização de
danos, ou similares. Tão pouco uma política eficaz, que pode agravar ainda mais
o caso. Ainda mais quando sabemos que esses cadastros de “bolsas’ sempre tem
fraude, sempre tem um se aproveitando da situação.
O
que pode acontecer é a superprodução de
mais dependentes, de mais criminosos, de mais pessoas cometendo delitos
por conta da droga.
Política
de combate á dependência química não passa por oferecer dinheiro para custear tratamento. Mas por oferecer serviços
de saúde gratuitos, medicação, transporte (se necessário, quer seja, ambulância, táxi, passe livre no transporte urbano ou
interurbano), assistência social (favorecendo a ressocialização com alimentos,
emprego, lazer, esporte, ou o que for necessário). Do contrário nem medida
paliativa podemos considerar, apenas oportunismos através de assistencialismos
baratos.
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