Meu post de hoje venho falando da minha declaração de voto nulo
no segundo turno das eleições em Juiz de Fora, depois de ter votado em Bruno
Siqueira no primeiro turno.
Minha opção de voto nulo não se
trata de um protesto, mas falta de opção, até que O CANDIDATO me prove ao
contrário. Não adianta equipe vir falar comigo, quer seja de campanha ou da
assembléia. Pois o candidato nunca foi inacessível, somente agora? Então ou ele
se manifesta a respeito ou perde meu voto, e de mais pessoas que está com essa
mesma preocupação minha.
O fato de não mais votar em Bruno
Siqueira se deve aos apoios que o mesmo
está recebendo. Não tenho nada contra ao PSDB, ao contrário, acredito que
grandes forças deste partido poderão acrescentar e muito à gestão de Bruno. Assim
como outros partidos. Mas sim na figura de duas pessoas envolvidas diretamente
nesse apoio, que foi possível ver claramente nas fotos postadas pelo Facebook
do evento que ocorreu ontem na sede do PPS para selar os apoios do segundo
turno ao respectivo candidato.
As duas figuras anteriormente
citadas são José Eduardo e Antônio Jorge. O primeiro coordenador de saúde mental
de Juiz de Fora, e o segundo então secretário estadual da saúde. Digerir
Antonio Jorge embora difícil para quem conhece a dinâmica e situação da saúde
na cidade, era algo até ser relevado, pois não haveria outro jeito. Seria ilógico
o apoio dele e do partido dele PPS, à candidata do PT, já que o PPS sempre
esteve junto ao PSDB na cidade. Algo que poderia relevar.
E não posso ser hipócrita dizer
que ele foi de todo ruim, é um carrasco. Absolutamente. Ele tem sim seus
méritos e competência. Mas deixou e deixa a saúde mental da cidade ao léu e
ainda propicia as terceirizações no estado, e em especial em JF, através da
ACISPES, a qual é um consorcio de saúde que JF não faz parte, é apenas sede,
então para utilizar os serviços desses paga, pois é serviço prestado,
terceirizado e sem licitação. Porém, este mesmo consórcio é de grande valia
para as cidades pequenas da região.
Mas ai entra a relação entre ele
e o coordenador do departamento de saúde mental de JF na história, o qual é
afilhado, amigo, e parceiro de Antônio Jorge, e que sem motivo algum estava lá,
no “palanque” do evento. Espaço este que estava apenas lideranças partidárias, e legisladores eleitos para a próxima gestão.
O que o coordenador de saúde mental
da gestão Custódio estava fazendo no tal
palanque? Não é presidente do PV (partido dele), não se elegeu, e nem sequer é
suplente. Mas estava lá do ladinho de Antônio Jorge.
Agora Bruno se comprometeu em não chamar para compor seu primeiro escalão
pessoas da atual gestão, mas não se referiu sobre nada do segundo escalão. E algumas
pessoas já colocam no debate que pode vir repetir de duas a três pessoas. Ora,
se Bruno falou que não “repetirá secretários” então a repetição será aonde?
Tenho motivos de sobra para não
gostar dessa pessoa (coordenador de saúde mental), falou a mim, enquanto
estagiária que foi apresentar um projeto num centro de atenção psicossocial,
que enfermagem só servia para dar remédio e limpar bunda de paciente. Foi contra
projeto envolvendo estagiários de enfermagem. Quando fui lançar meu livro falou
que eu não tinha competência pois era enfermeira e já tinha feito tratamento
para depressão.
É um coordenador que permite um
usuário ficar num CAPS por mais de dez
anos, aliás um não, vários. Que fecha um
hospital, de forma correta, mas não está nem ai como ficará o funcionário,
levando os pacientes para outro hospital sem fazer a socialização, uma
adaptação dos mesmos no novo ambiente.
Um coordenador que não houve o familiar, não está nem ai para eles. Que faz uso do seu
cargo para fazer campanha política.
Bom, do secretário de saúde já
falei o suficiente, mas o que esperar de alguém que fala que apóia um candidato
da coligação que seu partido participa, e durante toda a campanha vai em campanha, festa de aniversário de
esposa do candidato de um partido que nem da coligação é? E diga-se de
passagem é o coordenador de saúde
mental?
Difícil acreditar que não há um
acordo por ai. Mas somente o próprio Bruno para garantir que não, já que a
equipe é fraca, falamos com eles e não nos responde ou são evasivos. Além
disso, depois que teci critica a eles me excluíram dos espaços para isso. E estão
de birrinha.
Mas como falei nas redes sociais,
meu voto é um, em meio a milhares. Não fará diferença, talvez nem mesmo de
familiares que possuem esse mesmo receio que eu, e de pacientes rejeitados e excluídos pelos
serviços substitutivos de saúde mental, por não terem QI, ou com potencial de
produção. Agora se saúde mental não é importante. Talvez apoios e acordos
sejam.
P. s 1: o presidente do PV é o Sidnei Scalioni, e o primeiro suplente o
Mauro Condé
P.s 2: Eu
posso mudar meu voto, e votar no Bruno, desde que ele se pronuncie a respeito
dos voluntários se ele é ou não ciente,
do que fizeram. E sobre a continuidade ou não do segundo escalão.
Pronunciamento Bruno
Bem embora eu espere, e isso é
muito positivo já, um pronunciamento de Bruno acerca das questões supracitadas,
eu acredito que isso não ocorra:
1) A
equipe fez um cordão de isolamento ao candidato que se tornou inacessível, e a
popularidade dele, a singularidade, abriu espaço para uma elitização;
2) A
elitização se caracteriza, não pelos apoios somados a ele, mas pela própria campanha
que distanciou-se do que ele realmente é. Ele desmarcou uma reunião com
voluntários da campanha dele, para se reunir com dissidentes do PT, ou seja,
articulações políticas foram mais
importantes. Isto no primeiro turno, agora no segundo, deixou de ir em um debate no sindicato dos médicos, com n
funcionários públicos lá, para ir a um encontro político de apoios, mais uma
vez a articulação política em detrimento do povo. Não me esquecendo do dia dos
professores #GRAVE!
A pergunta que fiz por ocasião da
ameaça de morte que já postei aqui que ocorreu no Facebook a uma pessoa: A
equipe responde por ela? Bruno tem controle de tudo ou está delegando essas
questões e os furos são da equipe e não dele?
Pensar o que? Acreditar em que? Isso
somente ELE pode responder à população e não poderá ser por meio de equipe
alguma.
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Abaixo fotos e prints do que relatei acima sobre o coordenador de saúde mental e o secretário estadual de saúde retirado do facebook. TECLE EM CIMA DA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LAS
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