“Estou perdida na floresta... Meu Deus... a mamãe falou vai pelo caminho
do rio... eu teimosa pensei: vai que pelo caminho da floresta eu encontro um
lobo bem gato?!’...” (Lobo Mau – Ivete Sangalo)
No meu último post eu venho
falando dos boatos que surgiram agora com as alianças do segundo turno
firmadas, sobre as possibilidades de possíveis negociações de cargos,
secretarias, etc. ao divulgar no Facebook se acirrou uma discussão, com um dos
35 dissidentes do PT. O debate envolveu tanto escolha de secretariado quando o
fato da conivência da equipe de Bruno Siqueira com crime virtual.
O dissidente afirmou
categoricamente que os boatos não passam de boatos. Eu então perguntei se ele
era da equipe, já que tinha tanta certeza. Ele afirmou ser um voluntário, e que
por ser dissidente do PT participa de algumas reuniões estratégicas. Dito isso, lembrei do ocorrido por ocasião da
tal ameaça de morte, onde coloquei que a equipe do candidato supracitado era
conivente.
Na época ao falar de equipe a
assessora de comunicação do deputado, por
conversa ao telefone, me explicou que o Bruno tem conhecimento dos voluntários,
os recebeu, e que os mesmos realizam atividades voluntárias (não remuneradas) e
não orientadas e coordenadas pela equipe de campanha. Podem estar (logicamente)
no comitê, participar das atividades de campanha, porém não de atividades de
coordenação e estratégia de campanha. Essas atividades são realizadas pelos
coordenadores de campanha contratados.
Diante disso comecei a questionar
a postura da equipe de CAMPANHA do candidato. Ora deixam pessoas participar de
reuniões estratégicas; algumas fazem
analises de campanha, como distribuição de votos pela cidade. A ponto de elas
falarem nós (“nem ganhamos a prefeitura ainda”), enquanto a própria equipe de
trabalho contratada fala tudo em
terceira pessoa pela própria fan Page do candidato. E quando acontece um
problema tiram o corpo fora e colocam os voluntários como os responsáveis?
E foi justamente essa questão que
coloquei. Mas o rapaz não entendeu. E começou a destilar sua arrogância e
prepotência em suas respostas. As quais nos levam a uma reflexão: será mesmo
que Bruno e equipe permite a participação dele (e de outros voluntários) em
reuniões estratégicas, só por serem dissidentes, e no caso em especial deste
rapaz da discussão ter sido de executiva petista e ter experiência de 15
anos em campanhas?
Pelo perfil do mesmo ele tem a
minha idade. O mesmo afirma que há mais de 15 anos atua em campanha, então 34
menos 15 é igual a 19. Ele começou a “mexer” com campanha política de rua aos
19 anos por ai. Muito raramente as pessoas começam a se interessar por política
antes dos 18 anos, ainda mais antigamente quando o voto aos 16 anos nem era
facultativo, simplesmente inexistia. Assim podemos dizer que ele pode ter
participado de campanhas, de rua como o mesmo coloca. Mas apenas como ouvinte,
participante e não como estrategista como induziu.
Ademais o mesmo coloca que não se
trata de um militante comum, pois “UM
MILITANTE E SIMPLESMETE UMA PESSOA QUE TRABALHA POR UM IDEAL SEM INTERESSES EM
CARGOS, SALÁRIOS E OUTROS BENEFÍCIOS.” Isso nos leva a crer que ele trabalha,
se aliou por um ideal com interessem em cargos, salários e outros benefícios. Ou
não.
Porém, as atrocidades não pararam por ai. Como se não bastasse dizer da experiência
não comprovada, de um possível interesse em cargos, ele soltou que quando
iniciaram na campanha Bruno tinha apenas 15% de intenção de voto, e Margarida
47%. Tentando dizer que graças aos dissidentes que Bruno conseguiu superar a
adversária. Desconsiderou a capacidade do candidato, o trabalho dele em
campanha, o histórico dele enquanto ser político, o baixo índice de rejeição, as falhas dos adversários e se colocaram como
o pivô da “vitória” de Bruno.
Parece um ator coadjuvante tentando aparecer mais que o protagonista no
evento de lançamento de um filme. Prepotência
é tamanha desse dissidente (e acaba respingando nos demais) que ele subestima o
próprio candidato e a equipe contratada, a qual eu raramente elogio. Ao que
essa pessoa deixou claro é que a equipe e o próprio candidato estão a mercê de
35 dissidentes, que estão no comando.
Durante o debate (no grupo no Facebook) ele se contradiz algumas vezes:
diz não ser voluntário, depois é voluntário, por exemplo. Mas culmina quando eu me refiro a pessoas da
equipe e de voluntários, que é possível conferir pela prestação de conta do
candidato que são da equipe de campanha, e voluntário que o candidato reconhece
como tal, e não de pessoas duvidosos, quase desconhecidas que se dizem
voluntárias. Eu citei nomes e ele vem com outro nome que nem sequer foi
mencionado, nem mesmo de forma subjetiva, que envolve a pessoa que ameaçou
outra de morte. Por que será?
Enfim, pode ser que Bruno esteja sendo vítima da prepotência dos
dissidentes, e fica no ar algumas cogitações:
1)
Por que
35 pessoas deixaram o PT para apoiar Bruno Siqueira de forma tardia? Sendo que
poucos do PT os conhecem, já que se diziam tão atuantes. E ainda seria o apoio
de Tarcisio o motivo suficiente para isso?
2)
Eu
cogitei a possibilidade (no ultimo post) de vazamento de informação na campanha
de Bruno. Ora se esses dissidentes participam delas, podem passar a informação
para o PT da mesma forma que recebem do PT conforme afirmaram no grupo JUIZ DE
FORA no último sábado.
3)
Esses
dissidentes têm mesmo essa tamanha participação na campanha de Bruno? Se não
por que a equipe ou o próprio candidato não se manifesta a respeito? Vão permitir
essa fama a eles, de “vitória” só por causa deles?
4)
Ficará a
equipe e o candidato mais uma vez em silêncio diante dos fatos?
5)
Será que
esses dissidentes ganharão cargos, ou estão apoiando na “gratuidade”?
Bom a mim concluo achando que realmente o candidato está sendo vítima da
prepotência sim, e permitindo pessoas ganharem fama que não lhes cabem.
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P.s. 1: Ao escrever o post lembrei-me de umas mensagens privadas do
mesmo dissidente da discussão na qual ele solicita que eu compartilhasse coisas
que ele postava. Por duas vezes fez
isso. E sei que pediu a outras pessoas, pois algumas postagens foram curtidas e compartilhadas por outras pessoas.
P.s. 2: no inicio do post eu me referi a conivência da equipe no caso da
ameaça de morte de um eleitor (simples e puramente eleitor) de Bruno. A conivência
não se refere em apoiar tal eleitor, tão pouco participação deles no ato. Mas permitirem
difamação e ameaça ao candidato publicamente e demorarem em tomar as devidas
providências, e ainda permitir essa pessoa de continuar no grupo mesmo
ameaçando o candidato.
P.s. 3: Não estou chateada, tão pouco magoada com pessoas, apenas
indignada com a postura da equipe (contratada e voluntária, participante
comprovadamente da campanha com envolvimento no comitê). Indignada por excluírem
administradores de um grupo para justificarem atitudes tomadas, por me
bloquearem ao falar a verdade, e me excluírem do grupo. Simplesmente ao invés de
abrir o diálogo para os devidos esclarecimentos, o fecharam. Parecendo que
fugiam. Um ato pueril, de pura vaidade. Só se esqueceram que eu tenho um canal
de interlocução com várias pessoas, e eles não.
E o silêncio beneficia aquele que coloca tudo às claras. Fui tida como
uma tirana quando na realidade mostrava o norte para eles.
P. s. 4: A questão do grau de responsabilidade dos voluntários ainda
está em aberto, tanto é que abriu espaço para um deles falarem que estão no “comando”
da campanha, a ponto de induzir que os números que Bruno apresenta devem-se a
35 pessoas vindas do PT.
P. s. 5: Silenciar-se agora é dar os méritos e todos os instrumentos para 35 dissidentes do PT usarem o PMDB contra o PT para satisfazerem os próprios egos.
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P. s. 5: Silenciar-se agora é dar os méritos e todos os instrumentos para 35 dissidentes do PT usarem o PMDB contra o PT para satisfazerem os próprios egos.
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"O pensamento é paradoxal"
(Martin Buber)
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