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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Estaria Bruno Siqueira sendo vítima da prepotência de militantes petistas?




“Estou perdida na floresta... Meu Deus... a mamãe falou vai pelo caminho do rio... eu teimosa pensei: vai que pelo caminho da floresta eu encontro um lobo bem gato?!’...” (Lobo Mau – Ivete Sangalo)

No meu último post eu venho falando dos boatos que surgiram agora com as alianças do segundo turno firmadas, sobre as possibilidades de possíveis negociações de cargos, secretarias, etc. ao divulgar no Facebook se acirrou uma discussão, com um dos 35 dissidentes do PT. O debate envolveu tanto escolha de secretariado quando o fato da conivência da equipe de Bruno Siqueira com crime virtual.

O dissidente afirmou categoricamente que os boatos não passam de boatos. Eu então perguntei se ele era da equipe, já que tinha tanta certeza. Ele afirmou ser um voluntário, e que por ser dissidente do PT participa de algumas reuniões estratégicas.  Dito isso, lembrei do ocorrido por ocasião da tal ameaça de morte, onde coloquei que a equipe do candidato supracitado era conivente.

Na época ao falar de equipe a assessora de comunicação  do deputado, por conversa ao telefone, me explicou que o Bruno tem conhecimento dos voluntários, os recebeu, e que os mesmos realizam atividades voluntárias (não remuneradas) e não orientadas e coordenadas pela equipe de campanha. Podem estar (logicamente) no comitê, participar das atividades de campanha, porém não de atividades de coordenação e estratégia de campanha. Essas atividades são realizadas pelos coordenadores de campanha contratados.

Diante disso comecei a questionar a postura da equipe de CAMPANHA do candidato. Ora deixam pessoas participar de reuniões estratégicas;  algumas fazem analises de campanha, como distribuição de votos pela cidade. A ponto de elas falarem nós (“nem ganhamos a prefeitura ainda”), enquanto a própria equipe de trabalho contratada  fala tudo em terceira pessoa pela própria fan Page do candidato. E quando acontece um problema tiram o corpo fora e colocam os voluntários como os responsáveis?

E foi justamente essa questão que coloquei. Mas o rapaz não entendeu. E começou a destilar sua arrogância e prepotência em suas respostas. As quais nos levam a uma reflexão: será mesmo que Bruno e equipe permite a participação dele (e de outros voluntários) em reuniões estratégicas, só por serem dissidentes, e no caso em especial deste rapaz da discussão ter sido de executiva petista e ter experiência de 15 anos  em campanhas?

Pelo perfil do mesmo ele tem a minha idade. O mesmo afirma que há mais de 15 anos atua em campanha, então 34 menos 15 é igual a 19. Ele começou a “mexer” com campanha política de rua aos 19 anos por ai. Muito raramente as pessoas começam a se interessar por política antes dos 18 anos, ainda mais antigamente quando o voto aos 16 anos nem era facultativo, simplesmente inexistia. Assim podemos dizer que ele pode ter participado de campanhas, de rua como o mesmo coloca. Mas apenas como ouvinte, participante e não como estrategista como induziu.

Ademais o mesmo coloca que não se trata de um militante comum, pois “UM MILITANTE E SIMPLESMETE UMA PESSOA QUE TRABALHA POR UM IDEAL SEM INTERESSES EM CARGOS, SALÁRIOS E OUTROS BENEFÍCIOS.” Isso nos leva a crer que ele trabalha, se aliou por um ideal com interessem em cargos, salários e outros benefícios. Ou não.

Porém, as atrocidades não pararam por ai. Como se não bastasse dizer da experiência não comprovada, de um possível interesse em cargos, ele soltou que quando iniciaram na campanha Bruno tinha apenas 15% de intenção de voto, e Margarida 47%. Tentando dizer que graças aos dissidentes que Bruno conseguiu superar a adversária. Desconsiderou a capacidade do candidato, o trabalho dele em campanha, o histórico dele enquanto ser político, o baixo índice de rejeição,  as falhas dos adversários e se colocaram como o pivô da “vitória” de Bruno.

Parece um ator coadjuvante tentando aparecer mais que o protagonista no evento de lançamento de um filme.  Prepotência é tamanha desse dissidente (e acaba respingando nos demais) que ele subestima o próprio candidato e a equipe contratada, a qual eu raramente elogio. Ao que essa pessoa deixou claro é que a equipe e o próprio candidato estão a mercê de 35 dissidentes, que  estão no comando.

Durante o debate (no grupo no Facebook) ele se contradiz algumas vezes: diz não ser voluntário, depois é voluntário, por exemplo.  Mas culmina quando eu me refiro a pessoas da equipe e de voluntários, que é possível conferir pela prestação de conta do candidato que são da equipe de campanha, e voluntário que o candidato reconhece como tal, e não de pessoas duvidosos, quase desconhecidas que se dizem voluntárias. Eu citei nomes e ele vem com outro nome que nem sequer foi mencionado, nem mesmo de forma subjetiva, que envolve a pessoa que ameaçou outra de morte. Por que será?

Enfim, pode ser que Bruno esteja sendo vítima da prepotência dos dissidentes, e fica no ar algumas cogitações:

1)      Por que 35 pessoas deixaram o PT para apoiar Bruno Siqueira de forma tardia? Sendo que poucos do PT os conhecem, já que se diziam tão atuantes. E ainda seria o apoio de Tarcisio o motivo suficiente para isso?

2)      Eu cogitei a possibilidade (no ultimo post) de vazamento de informação na campanha de Bruno. Ora se esses dissidentes participam delas, podem passar a informação para o PT da mesma forma que recebem do PT conforme afirmaram no grupo JUIZ DE FORA no último sábado.

3)      Esses dissidentes têm mesmo essa tamanha participação na campanha de Bruno? Se não por que a equipe ou o próprio candidato não se manifesta a respeito? Vão permitir essa fama a eles, de “vitória” só por causa deles?

4)      Ficará a equipe e o candidato mais uma vez em silêncio diante dos fatos?

5)      Será que esses dissidentes ganharão cargos, ou estão apoiando na “gratuidade”?

Bom a mim concluo achando que realmente o candidato está sendo vítima da prepotência sim, e permitindo pessoas ganharem fama  que não lhes cabem.



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P.s. 1: Ao escrever o post lembrei-me de umas mensagens privadas do mesmo dissidente da discussão na qual ele solicita que eu compartilhasse coisas que ele postava.  Por duas vezes fez isso. E sei que pediu a outras pessoas, pois algumas postagens foram  curtidas e compartilhadas por outras pessoas.




P.s. 2: no inicio do post eu me referi a conivência da equipe no caso da ameaça de morte de um eleitor (simples e puramente eleitor) de Bruno. A conivência não se refere em apoiar tal eleitor, tão pouco participação deles no ato. Mas permitirem difamação e ameaça ao candidato publicamente e demorarem em tomar as devidas providências, e ainda permitir essa pessoa de continuar no grupo mesmo ameaçando o candidato.

P.s. 3: Não estou chateada, tão pouco magoada com pessoas, apenas indignada com a postura da equipe (contratada e voluntária, participante comprovadamente da campanha com envolvimento no comitê). Indignada por excluírem administradores de um grupo para justificarem atitudes tomadas, por me bloquearem ao falar a verdade, e me excluírem do grupo. Simplesmente ao invés de abrir o diálogo para os devidos esclarecimentos, o fecharam. Parecendo que fugiam. Um ato pueril, de pura vaidade. Só se esqueceram que eu tenho um canal de interlocução com várias pessoas, e eles não.  E o silêncio beneficia aquele que coloca tudo às claras. Fui tida como uma tirana quando na realidade mostrava o norte para eles.

P. s. 4: A questão do grau de responsabilidade dos voluntários ainda está em aberto, tanto é que abriu espaço para um deles falarem que estão no “comando” da campanha, a ponto de induzir que os números que Bruno apresenta devem-se a 35 pessoas vindas do PT.

P. s. 5: Silenciar-se agora é dar os méritos e  todos os instrumentos para 35 dissidentes do PT usarem o PMDB contra o PT para satisfazerem os próprios egos.


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"O pensamento é paradoxal"
(Martin Buber)



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