Se a população de Juiz de fora
fosse tão empenhada a criar polêmicas
sobre assuntos realmente
relevantes para a sociedade quanto que cria para pequenos assuntos, estaríamos como
referência nacional.
No dia de ontem circulou pelas
redes sociais uma carta aberta solicitando informações ao Profº Márcio Guerra
sobre relatos que circulavam na rede há
algum tempo, e ontem com mais fervor.
A carta foi redigida por um
jornalista e compartilhada por mim e outras pessoas. No entanto, o professor
citado para ESCLARECIMENTOS, se ofendeu, assim como a militância do Partido dos
Trabalhadores. Acusam as pessoas que fizeram circular a tal carta e quem a
elaborou de estar acusando o professor e jornalista de irregularidades
eleitorais.
Infelizmente entenderam dessa forma, porém ele foi apenas
citado e não tido como culpado, algo que está bem explícito, e os fatores de
ter sido citado são:
- Diante das denúncias virtuais (popularmente conhecidas como “boatos”)
envolvendo a produtora da UFJF, certamente
que iriam associar a figura do professor , que trabalha em tal
departamento, com o fato, prejudicando não apenas a candidata e o respectivo
partido, mas diretamente ao professor.
Ora, o professor precisava se defender
disso não é mesmo? Muitas vezes o silêncio é interpretado pelos outros
como consentimento. E isso não é legal,
as vezes a pessoa pode apenas não ter lido a respeito, e a carta serviu desse
alerta.
- a carta pede informações sobre
relatos da não remuneração de profissionais da área ( no caso jornalismo,
marketing, etc) que atuaram na campanha da candidata do PT. Havia e há os
relatos nas redes sociais. De profissionais alegando que não receberam. Logo
pede a confirmação ou não para sanar as dúvidas, fofocas, etc. Assim o
professor foi citado não pro ele ser o responsável pelo pagamento, mas por ser jornalista, e assim
não iria mentir para prejudicar colegas. E ainda por participar da campanha de Margarida
Salomão como assessor de imprensa, coordenador de campanha, não haveria pessoa
melhor para esclarecer e informar sobre os fatos reais.
Márcio Guerra é um profissional
reconhecido, sério, ético, idônea e não iria abalar isto por conta de uma
campanha. Logo se acreditou, e acredita-se, que uma declaração do mesmo seja o
suficiente para sanar todas as especulações, dúvidas e, informações
desencontradas que possam estar circulando. Como de fato aconteceu, após a
resposta dele desmentindo o não pagamento
de equipe e uso da produtora da
UFJF.
Diferentemente da declaração de
um militante que pode ser movido a paixões e achismos, que embora esteja envolvido com a campanha, não responde
pela mesma. Assim como de apresentadores ou outros profissionais ligados
que as vezes não tem responsabilidade, e
nem tempo para saber de tudo que acontece numa campanha. Por isso a busca por informações com a pessoa certa, para
acabar de vez com essas questões que embora não contribuem para o debate, pode
influenciar sim numa campanha.
Sendo assim, se torna
incompreensível a mim, a raiva/fúria do mesmo sobre o conteúdo da carta, ainda
mais considerando quem redigiu foi um colega dele de profissão, pó isso não
utilizou palavras solicito, boatos, dentre outras mais populares. Além disso, a
exteriorização da mesma se faz necessário, pois é de interesse da população
saber sobre os fatos, em quem está votando: se em candidato que não respeita as
leis eleitorais, ou naquele que respeita e ainda mostra à sociedade que está com a verdade sem se ofender com
qualquer boato que surja.
Até porque a carta tratou de um pedido
de informação, e não uma ameaça ou acusando-o de tais práticas relatadas. Infelizmente
não há como solicitar informações sobre algo sem relatar do que se trata, ainda
mais sobre campanha eleitoral, na qual pipocam informações diversas, positivas
ou não sobre determinado candidato, a todo instante. Se pedíssemos (no plural,
porque a sociedade quis saber, e não apenas a pessoa que redigiu) para explicar
as informações que circulam poderia ser “n” coisas, a visita do Lula, resultado
de pesquisa, possibilidade de virada,
possibilidade de redução linear de IPTU, benefícios aos bancos com
redução tributária, dentre outros e ainda os
temas abordados na respectiva carta aberta.
Para finalizar devemos lembrar
que pedido de informação não é crime, e que a presidente do TSE, Cármen Lúcia Antunes
Rocha, “defendeu nesta terça liberdade total de
expressão, inclusive nas redes sociais,
e afirmou que os cidadãos têm o direito
de receber informações sobre tudo o que se passa durante as campanhas
eleitorais.” (http://campanhaeleitoral2012.com.br/campanha-politica-2012/liberdade-de-informacao-nas-eleicoes-e-defendido-pelo-tse/)
lembrando que a liberdade total de expressão devem estar amparadas na constituição, código penal, e
regras especificas de cada site, no caso da Internet.
Diante do exposto não há porque
ter processo de crime.
LINK DA CARTA ABERTA + RESPOSTA DO PROFESSOR MÁRCIO GUERRA
Em
tempo:
Função
de um assessor de imprensa: http://assessorando.blogspot.com.br/2007/03/funes-do-assessor-de-imprensa.html
Sites de referência da função do
Márcio Guerra na campanha de Margarida e
de suas funções na UFJF
Relato:
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