A última pesquisa ibope do
segundo turno de Juiz de Fora foi divulgada hoje, e as variações nos números
são bem pequenas e dentro da margem de
erro da pesquisa.
Embora muitos afirmem que “números”
não significam vitória, haja vista que no pleito de 2008 o PT estava à frente
do PSDB, a este acabou eleito. É importante
ressaltar a diferença de votos entre os candidatos deste ano. Em 2008 a
diferença era de 1% na última pesquisa, enquanto desse ano a diferença é de
20%. (http://g1.globo.com/Eleicoes2008/0,,MUL834169-15693,00-IBOPE+APONTA+EMPATE+TECNICO+ENTRE+MARGARIDA+E+MATTOS+EM+JUIZ+DE+FORA.html
e http://
Curiosamente Bruno permaneceu com
os mesmos números, tanto em votos válidos, pesquisa estimulada e espontânea. Já
a candidata do PT oscilou, um ponto a menos nos votos válidos e na pesquisa
estimulada. Na pesquisa espontânea aumentou um ponto. Porém dentro da margem de
erro.
Essa manutenção dos valores na
intenção de votos a Bruno aponta justamente a linearidade da campanha. Em outras
palavras uma consistência na campanha dele, uma uniformidade que acarreta uma estabilização.
Por sorte a diferença entre os candidatos é
grande.
A pequena oscilação do PT por
outro lado não se deve apenas a uma campanha truculenta, movida a ataques,
boatos, fúrias e ameaças. Mas, e
principalmente, diante da escolha dos indecisos, eleitores dos demais
candidatos do primeiro turno e, até mesmo, pelas regiões onde foi realizada a pesquisa.
Acredito que esses dois dias não
sejam decisivos, mas poderão apresentar um diferencial, ainda mais se
referenciarmos que a pesquisa aponta que Bruno caiu nas pesquisas entre pessoas
de baixa escolaridade (até quarta série), em detrimento ao aumento nessa faixa
de escolaridade pela candidata do PT. Ainda é preciso perceber que ele cresceu
entre os com ensino médio completo e nível superior. E tento rendimento melhor
nas faixas etárias até 40 anos (embora se apareça à frente nas demais).
Isso é relevante quando comparado
com os resultados do último senso do IBGE que apresenta maior uso de Internet
nas faixas mais jovens (até 40 anos) e entre pessoas com ensino médio completo
ou nível superior.
É um dado importante quando não
há mais rádio e TV e resta a Internet,
onde muita militância circula livre.
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