Ânimos
exaltados e artilharia em posição esse é
o cenário que observamos há menos de dez dias do pleito eleitoral. Uma pesquisa que apontou um empate técnico pode ter sido o motivo que levou militantes, simpatizantes, cabo eleitorais
e candidatos se confrontarem de forma mais acirrada.
No
dia vinte e cindo recebi aqui no blog um comentário dizendo que possivelmente
um jornal de grande circulação iria publicar
uma reportagem sobre o processo
que envolve o nome de Margarida Salomão. Algo que eu já tinha feito aqui no
blog, também. Além disso, no próprio dia 25, fui procurada por uma pessoa da parte de Jorge Baldi que me ofereceu e
autorizou publicar na ÍNTEGRA a carta resposta dele sobre o respectivo
processo, que o envolve também.
Por
motivos desconhecidos a matéria não foi publicada, e nesse mesmo dia aparece a
primeira pessoa on line falando de um panfleto que estava sendo
distribuído nas ruas falando
sobre o respectivo processo. Mais uma vez nada foi dito pelo PT na rede.
Eis que dia 27 de setembro Juiz de Fora amanhece com a publicação no Jornal
Tribuna de Minas e mais tarde militantes e pessoas simpatizantes do PT começam a discursar
sobre o panfleto e a queixa junto a
Polícia Federal.
De
forma coincidente ou não o tema do processo
perdeu a notoriedade para o caso
do panfleto.. Agora começa a caça às bruxas, digo aos criminosos. O
curioso é que um militante do partido postou um pequeno texto sobre o assunto sem
ter a prova de nada! Solicitei, por curiosidade, a cópia do panfleto e o mesmo
disse que não tinha somente a PF.
No dia seguinte, no caso hoje, o jornal Tribunade Minas publica sobre o assunto e
utiliza o mesmo termo, pouco usado corriqueiramente, que o militante
usou para relatar o fato: panfleto
apócrifos.
Quantos
de nós já lemos o termo em redes sociais? Em jornais, revistas? Não é tão
usual, vamos ser racionais.
Eu
mesma já apontei aqui minhas inquietações, achismos sobre a defesa do respectivo jornal para com
Margarida Salomão. Matérias publicadas em
blog de apoio do partido e dias depois no respectivo jornal de forma a criticar as ações realizadas pelo então
candidato à reeleição
Agora,
dizer que por causa de uma reportagem
ele não a apóia, ou defende é meio jocoso. Embora façam essa defesa,
precisam apresentar os fatos, os
jornais não poderiam se ausentar
dessa matéria, que já corria as redes
sociais.
Por
isso que, particularmente, acho irônico a candidata lamentar a postura do Jornal,
falando que estão evidenciando o caso dela e não dos demais. Só que o jornal já
publicou várias vezes sobre os antigos processos (que ainda estão em curso) do
candidato social democrata. Assim como o que envolve o pai do candidato Bruno Siqueira.
A
candidata ainda foi infeliz em seu esclarecimento publicado no site de campanha
(que sai do ar após as eleições) ao apontar os processos dos demais. Aponta três
ações civis contra Custódio e ainda um processo criminal. Coloca os números mas
não esclarece (tal como o jornal fez) do que se trata, os interessados que vá
em busca, afinal, poucos entendem. Mas
existe na verdade quatro ações civis contra o candidato a reeleição, citando-o diretamente,
e seis citando o município. O processo criminal está relacionado à saúde. Pois
envolve também o nome da então secretária de saúde. E ainda está em curso.
Por
parte de Bruno a mesma coisa, ela cita dois processos, um por dano moral, que
envolve uma jovem, ou seja, não é dano ao erário e sim a uma pessoa
física. O outro que ela cita envolve não só Bruno Siqueira, mas todos os vereadores da época que foi feita a
queixa, inclusive Flávio Cheker, que é candidato a vereador mais uma vez.
Cheker é uma pessoa que admiro muito,
tem uma postura ética, é exemplar, é admirado por vários colegas, inclusive da oposição.
Mas
apontar o dedo e criar pulga atrás da orelha das pessoas, é bem mais fácil do
que apenas se explicar sem precisar lançar mão de ataques a outrem , na
tentativa de desviar o foco.
Lamentável não é a postura do jornal,
mas os ataques, essa dissimulação que
assola a campanha política de Juiz de Fora por todo os lados.
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Para consultar tais processos, basta entrar no site do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e pesquisar por parte, marque a comarca de Juiz de Fora (0145) e depois digite o nome completo das partes: Bruno de Freitas Siqueira e Custódio Antônio de Mattos
Para consultar tais processos, basta entrar no site do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e pesquisar por parte, marque a comarca de Juiz de Fora (0145) e depois digite o nome completo das partes: Bruno de Freitas Siqueira e Custódio Antônio de Mattos
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Vale
acrescentar aqui que agora militantes, defensores, cabos eleitorais e
simpatizantes do partido dos Trabalhadores, pedem direito de resposta ao jornal.
Uma entrevista com a candidata ás vésperas das eleições.
A
mim isso parece sim jogada, estratégia. O jornal parece ter uma tendência a defender a
candidata, a dar privilégios como foi o caso das terceirizações. Aos demais
candidatos apresentam temas que podem prejudicá-los, como hoje ao jornal
apresenta uma sobre Bruno falando que o contorno ferroviário é impossível em 4
anos.
Por
outro lado o jornal não poderia se ausentar de apresentar sobre o processo que
envolve a candidata. Da mesma forma que fizeram perguntas a Jorge Baldi fizeram
a ela, e a mesma respondeu por meio da
assessoria jurídica, conforme reportagem, então porque direito de resposta?
Pois
bem levanto aqui a campanha se
entrevistar a candidata deverá entrevistar a TODOS os demais candidatos... E que o PT abra espaço no próprio site para direito de resposta dos candidatos apontados por ela no site de campanha nos seus esclarecimentos pelo fato.
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Um dos números indicados pela então candidata do PT, no site de campanha em seus esclarecimentos, apresenta um número de um processo penal de custódio, porém na busca dá erro de dígito, mas consegue-se chegar ao mesmo por busca das partes e selecionando criminal.
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Um dos números indicados pela então candidata do PT, no site de campanha em seus esclarecimentos, apresenta um número de um processo penal de custódio, porém na busca dá erro de dígito, mas consegue-se chegar ao mesmo por busca das partes e selecionando criminal.
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Diante
de tamanha repercussão, por que o jornal tirou da primeira página do caderno de
eleições, a reportagem sobre o processo?
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Durante as pesquisas sobre o assunto junto ao TJMG encontrei outro fato curioso.
Como pode uma pessoa que entra com um processo contra uma administração depois fazer campanha pela mesma?
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Durante as pesquisas sobre o assunto junto ao TJMG encontrei outro fato curioso.
Como pode uma pessoa que entra com um processo contra uma administração depois fazer campanha pela mesma?
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