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sábado, 29 de setembro de 2012

Bruno responde ataque sofrido nos esclarecimentos feitos pela candidata Margarida Salomão



Já era de se esperar que Bruno respondesse à candidata do PT que de forma maliciosa citou  processos que os outros principais adversários tinham o nome envolvido conforme apresentei aqui no blog. Digo que ela foi maliciosa, porque  bastava ela  esclarecer sobre aquilo que lhe compete sem a necessidade de atacar ou pelo menos citar os demais adversários.. Mas já que preferiu o fazer, que pelo menos esclarecesse à população sobre o que se tratava os processos, o que era  fácil  pelo próprio site que ela  (ou equipe) citaram como referência.

Ora utilizar esses recursos de “se quiser vai buscar”, sabendo que grande parte não [é familiarizada com sites, buscas e  linguagem jurídica é muito fácil, e mais fácil de manipular a opinião pública.

Mesmo assim o PT não se privou desse direito (ou seria estratégia?), abrindo espaço para os demais  apresentarem suas justificativas, explicações e de certa forma desmentir, ou desmistificar aquela maquiagem feita. E foi isso que Bruno Siqueira fez.

Ontem em seu site respondeu à provocação. Apresentou mais detalhadamente sobre os dois processos que tem o nome envolvido, conforme eu já havia colocado aqui a respeito. Explicou ainda sobre o processo que envolve o nome de seu pai.

Porém o tom de Bruno não foi tão amistoso, iniciou sua resposta colocando que “tem candidata tentando confundir vocês”.  Acho desnecessário isso, ao desmentir, ou esclarecer sobre do que se trata os processos, mostrando quais os efeitos disso para a população, já mostra  quem foi malicioso, quem está com a razão e verdade.

Diz ainda, que por causa dessas práticas ultrapassadas que ele decidiu se lançar candidato... Acusar o adversário de tentar  enganar a população é uma prática ultrapassada. Tentar confundir a população com  palavras, ou jogo de palavras de forma a induzir um pensamento equivocado, também é uma forma ultrapassada.

E Bruno em sua resposta à candidata do PT usou desse recurso, comum nas campanhas eleitorais de forma passar uma mensagem  equivocada.  Na resposta há a seguinte expressão: “ A concorrente do PT, Margarida Salomão, foi acusada pelo Ministério Público de improbidade administrativa e dano ao erário no período em que foi reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). 

A palavra acusada pode significar imputação de culpa, denúncia ou processo que indica alguém como réu.  Conforme a empregamos a compreensão  muda de pendendo de quem houve.  Quando uma pessoa ligada a área jurídica  lê tal frase, ou alguém com  uma boa interpretação de texto, ou mais informada, compreenderá que a frase quis dizer que a candidata foi representada pelo Ministério público, entrou com um processo indicando-a como réu. Ou seja, o sentido que quem escreveu o texto quis dizer.

Porém uma pessoa mais simples entenderá que ela já é culpada, já foi acusada. O uso do pretérito dá uma idéia de  finitude, de finalização, de algo que já se resolveu e ela foi tida como culpada. Ficaria melhor se dissessem “está sendo acusada”, ou representou contra a mesma, abriu um processo colocando-a como réu, etc.

Mas os equívocos da resposta não apararam por ai, logo a seguir da frase anteriormente citada, o candidato coloca que  “Na ação, aceita esta semana pela Justiça Federal... A ação não foi aceita esta semana, mas sim dia 03 de setembro,  o que aconteceu essa semana foi a publicação  no Diário Oficial da União. Ora se foi publicado no dia 24 de setembro de 2012, logo a decisão de acatar a representação ou não, foi anterior ao dia 24, logo não foi esta semana.

Para finalizar,  acrescento que é importante sim, essa resposta por parte do candidato. Principalmente explicar amiúde sobre os processos citados pela candidata do PT. Além de  questionar porque somente agora às vésperas das eleições que trouxeram a tona tal processo. Porém ainda continuo achando que a resposta deveria ser onde houve a provocação, ou seja, no site da candidata via   direito de resposta fornecido pelo TRE.

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