Impressionante como em tão pouco tempo tantas pessoas estejam se
inquietando com o panorama político! Isso é ótimo, ainda mais quando não
preciso de usar de falsas modéstia e dizer que o título do meu blog tem servido
de inspiração a muitos para iniciarem
seus textos e observações. Embora algumas inspirações nem tão positivas e
coerentes, mas talvez depois de cinco
anos se inquietando consigam aprender alguma coisa, assim como eu aprendi ao
longo de quase cinco anos de blog
Inquietações, e como aprendi...
No entanto, o verdadeiro enigma das palavras nos golpes políticos não se
resume a um achar meu que estão usando a palavra inquietações por conta do meu
blog. Mas se insere do uso inadequado da palavra nas campanhas de forma a
manipular a opinião dos eleitores, mascarando a verdade, e esquecendo o bom
senso, a razão.
Os discursos movidos a paixões, que se assemelham ao fanatismo, e aliado
ao desconhecimento em redes sociais (desde os instrumentos até a dinâmica) se
confundem com o desespero. E o que lemos é o retrato da vulgarização da
campanha eleitoral digital.
Essa última semana aconteceu
aberrações nessa dita campanha digital, que na verdade não é muito
diferente das campanhas tradicionais, as equipes que coordenam as campanhas apenas entendem as redes sociais
como mais um meio di divulgação de seu candidato, e não como uma
instrumento de informação, de debate, de
inserção de consciência política. Em termos anatômicos seria mais um furo na
orelha para mais um adorno, ao invés de um pé que ajuda a um melhor deambular.
A aproximação do pleito eleitoral faz com que a corrida pela liderança
nas pesquisas, e que o candidato defendido seja eleito, leva militantes, cabo
eleitorais e simpatizantes a situações extremistas, de um apelo descabido, a
ponto de ameaçarem, falarem mal deliberadamente, usarem palavras chulas e a criar situações inexistentes.
Semana passada a necessidade de deixar o nome de um candidato no top dos
grupos e a denegrir a imagem dos demais adversários do mesmo, fez com que um
militante do PT bloqueasse administradores
de um grupo, para que pudesse postar o que quisesse, fazendo spam, sem ser lido
pelos administradores. Ele só se esqueceu que o Facebook fornece o número de
comentários num post, e é perceptível saber assim que há comentários que não se
consegue ler. Outro recurso para se saber é lendo comentários, as vezes a pessoa
é citada e você não a lê, ou mesmo se não citada a descontextualização de
comentários.
Mas bloquear pessoas para não ser lido e fazer spam, é brincadeira de
criança se compararmos ao debate sobre o
programa de Bruno Siqueira sobre a varrição e capina nos bairros e que Custódio
manipulou as imagens de forma a se favorecer, colocando-se de vítima na
história e colocando Bruno como mentiroso. Denominação esta amplamente divulgada pelos cabos eleitorais do social
democrata nas redes sociais. Na minha opinião ambos agiram de má fé,
utilizando-se do mau uso das palavras, um não explicando amiúde do que se
tratava, e o outro “pinçando”
informações para que a crítica proferida
pelo outro virasse a seu favor. O pior que pessoas falaram que quem mentia não
era o que manipulou a informação a seu bel prazer.
Mas os enigmas das palavras não param por ai, e tão pouco os golpes políticos. Num próximo post estarei falando
em especial sobre uma divulgação feita uma cabo eleitoral do candidato social
democrata, que afirma que Bruno Siqueira ignorou a informação de
irregularidades numa empresa para receber
doação para sua campanha em 2008. Mais uma vez uma informação equivocada,
tendenciosa para manipular a opinião dos eleitores.
Porém esse não foi o fim das bizarrices. Um jornalista conhecido na
cidade que apóia a candidata do PT faz uso de uma expressão neo nazista para
conclamar a militância do partido da
candidata, que defende e apresenta seu programa
político, para atacarem simpatizantes do candidato adversário, e ainda
acredita que esteja correto em sua postura.
Como tudo que está ruim tende a piorar, militantes agora afirmam que o
abaixo assinado de professores e servidores da UFJF apoiando Margarida é para calar
a boca de #@#$%@* que espalham MENTIRAS sobre a administração de Margarida
enquanto reitora da UFJF. Bom se falar que ela foi representada pelo Ministério
Público para explicar irregularidades encontras na auditoria realizada pelo
Ministério da Saúde é mentira, então
devem xingar não pessoas que comentam sobre o processo, mas sim o MP.
Situações como estas só reforçam que de nada adianta contratar empresas
para marketing digital, as mesmas ainda estão amadoras na dinâmica de rede. Além
disto, demonstram que estamos bem longe de perceber a Internet como um
instrumento modificador, de conscientização.
Para finalizar vale dizer que utilizam de palavras para deturpar uma situação e assim configurando o enigma de palavras nos mais dissimulados e indecentes golpes políticos.
Para finalizar vale dizer que utilizam de palavras para deturpar uma situação e assim configurando o enigma de palavras nos mais dissimulados e indecentes golpes políticos.
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P.s: O título deste texto me foi sugerido por uma pessoa enquanto conversávamos sobre o uso da palavra "inquietações", num post e no tal panfleto que já escrevi aqui sobre o mesmo.
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