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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Seta: a transformação livre do flash tucano de Juiz de Fora



"Não se enganem com palavras sensacionalistas, elas podem conter um enigma de um golpe político"



O software Macromedia Flash possui um instrumento para deformar objetos/imagens através da seta, a partir da transformação livre é possível modificar, transformar e inverter figuras.

Trazendo esse recurso para a realidade tucana da cidade a seta deles chama-se “cabo eleitoral”, a partir deles conseguem transformar, modificar e inverter a ordens dos fatos de forma  a implantar informações equivocadas nas pessoas.

Para isto utiliza-se de todos os recursos desde o próprio programa de TV até a Internet. Semana passada, utilizaram o recurso de recortar e transformaram uma informação apresentada no programa eleitoral de TV do candidato Bruno Siqueira, e modificaram até chegar a uma situação ideal para eles se tornarem as vítimas e não ficar na posição de culpados, de réus ou qualquer outra denominação  não favorável a eles.

Mas a seta deles foi realmente utilizada na rede da web, quando cabos eleitorais, utilizaram da seta para modificar o objeto de discussão e colocar o então adversário como mentiroso. No entanto, em meio as discussões de quem realmente estava ou não com a razão, outra seta tucana foi disparada novamente contra o candidato do PMDB.

Desta vez um cabo eleitoral apresentou o recurso de distorcer a realidade com uma situação ocorrida nas eleições de 2008, na qual o  respectivo candidato, na época concorrendo uma vaga ao legislativo da cidade  recebeu quinze mil reais na conta de campanha de uma empresa que estava sendo investigada pela polícia federal.

O que ocorre é que embora ele tenha  recebido uma doação de uma empresa que sofria investigação pela Polícia Federal, a doação constou em sua prestação de conta e foi aceita. Aliás, a prestação de conta do candidato foi toda aceita, caso contrário ele não conseguiria ter se candidatado em 2010 (inclusive tendo sido eleito deputado estadual por MG) e este ano candidato à prefeito de Juiz de Fora.

A empresa em questão é a Camargo Corrêa a qual tem em seu quadro de funcionários vários engenheiros de Juiz de Fora, e formados pela UFJF. Assim como um juiz forano, e também formado pela UFJF, em seu comando no conselho administrativo desde 2006 (Vitor Hallack). Bruno na época justificou a doação no site de Omar Peres, e explicou que ele pediu, não foi doado aleatoriamente, ou a pedido de alguém. (leia abaixo a justificativa de Bruno Siqueira)

A   empresa poderia aceitar doar ou não. Porém já estava envolvida num esquema ilegal de lavagem de dinheiro, e dentre a movimentação estava doações para partidos e campanhas. Certamente a empresa vislumbrou potencial em Bruno para o futuro, é jovem promissor na política,   apadrinhado de Itamar, filho de Marcelo Siqueira, que querendo ou não, envolvido em processo ou não, tem influência política sim, não tanto quanto Itamar Franco, mas não se pode negar a influência política dele também.

Fato este comprovado pelo próprio Custódio Mattos por ocasião da rescisão de contrato da PJF com a empresa, que realizava a despoluição. Na época Custódio justificou a decisão de rescisão como a dificuldade de negociação com a empresa e interesses políticos.

Voltando as modificações da situação feitas pela seta tucana, a cabo eleitoral emendou que Bruno calou-se diante das denúncias de fraudes vencidas pela Camargo Côrrea em 2004. Porém, a operação da Polícia Federal só foi deflagrada em março de 2009, bem depois  das eleições. A investigação iniciou no inicio de 2008, após um telefonema anônimo, daí a policia começou a acompanhar um doleiro envolvido na operação “Castelo de Areia”, provavelmente essa investigação correu em sigilo, a imprensa não divulgou. Se fizermos a pesquisa em sites de buscas verificaremos que todas as notícias a respeito datam a partir de março de 2009.

No site da Justiça Federal de São Paulo, os primeiros registros a respeito datam de 11 de janeiro de 2009, data também posterior as eleições. No entanto, a Justiça Federal só aceitou a denúncia contra a Construtora Camargo Côrrea em 11 de janeiro de 2010.

Mas as distorções não param por ai. A postagem do cabo eleitoral tucano afirma ainda que Bruno manteve-se calado mesmo diante da auditoria do TCU e da suspensão de contrato da PJF com a Construtora.

Ora a auditoria aconteceu em março e maio de 2009, também após as eleições, e a suspensão do contrato em outubro de 2009. Para ser exata em 22 de outubro de 2009. Sendo que essa rescisão aconteceu apenas porque havia irregularidades no PROJETO (sobrepreço, desvio de finalidade, restrição de caráter competitivo, problemas no projeto básico, etc), que foi licitado na Administração Bejani. Além disto, foi uma decisão do executivo mediante relatório e “solicitação” do TCU.

Sendo assim exigir que não aceitasse a doação por causa de  investigações e rescisão de contrato, seria jocoso, já que os fatos só se desenrolaram após as eleições. E a informação de que ele se calou é FALSA uma vez que ele explicou sobre a doação recebida, que por usa vez é legal (alguns podem achar IMORAL, mas todos recebem doações), e foi aceita pelo TSE, e o nome do candidato não está no processo de investigação da Operação Castelo de Areia, o que pode ser verificado no site da JustiçaFederal, por meio do nome das partes.

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EXPLICAÇÃO DE BRUNO SIQUEIRA SOBRE A DOAÇÃO DE 15 MIL REAIS PELA CAMARGO CORREA À SUA CAMPANHA EM 2008, FONTE: BLOG OMAR PERES

Prezado Omar,

Em atenção à informação postada no último dia 03 de abril em seu blog, esclarecemos o seguinte:

1) A empresa Camargo Correa efetuou, por meio de TED, a doação da quantia de R$ 15 mil, valor este que foi devidamente depositado em conta bancária especifica, nos termos da legislação eleitoral, para a movimentação financeira de recursos de minha campanha eleitoral;

2) A Camargo Correa, uma das maiores construtoras do país, possui em seus quadros funcionários com formação em engenharia oriundos de várias faculdades , dentre as quais da Universidade Federal de Juiz de Fora, instituição esta na qual também me formei;

3) Por meio de algumas dessas pessoas que trabalham na empresa Camargo Correa e que são meus conhecidos da área de engenharia, solicitei a eles a possibilidade da citada construtora fazer uma doação para minha campanha de vereador (eleições municipais 2008) , doação esta que foi realizada na quantia mencionada;

4) Os valores doados foram devidamente contabilizados e após envio à Justiça Eleitoral, foram minhas contas de campanha devidamente aprovadas.


Assim, conforme se verifica, a doação do valor mencionado foi realizada em estrita observância à legislação eleitoral e de acordo com os princípios democráticos de direito que orientam todo o processo eleitoral brasileiro.

Atenciosamente,

Bruno Siqueira
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Vale a pena ler mais a respeito:


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DOWNLOAD:

visto de decisão que aceitou a denúncia: http://www.baixa.la/arquivo/56168
autorização de compartilhamento do processo: http://www.baixa.la/arquivo/117212




Um comentário:

Anônimo disse...

Coisa mas idiota!!!!!!!! vai lavar uma trouxa de roupa.