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terça-feira, 4 de setembro de 2012

A imprensa, o mensalão e minha dúvida

Não me lembro   se já falei de mensalão aqui alguma vez, não me lembro realmente. O fato é que não sou juiz para julgar se há  culpados ou não. O fato é houve uma desconfiança, a denúncia, e agora o caso precisa ser julgado, e se houve culpados que estes sejam penalizados, independente de cargos, posses, partidos ou escândalo.

Diferentemente de outros escândalos de corrupção no país, a população agora está mais atenta aos fatos. Tanto é que a imagem conteúdo a capa da Revista Veja (de 01 de agosto de 2012) que trabalhou o tema vingança tendo como cenário a trama da Rede Globo “Avenida Brasil” rodou nas redes sociais com uma frase de indignação sobre  o enfoque que deram à novela e não ao julgamento do  mensalão (ação penal 240) que se iniciava na época.

E as reclamações sobre a cobertura da imprensa então chamada PIG (Partido da Imprensa Golpista) eram frequentes, e os que mais sofriam era Rede Globo e Revista Veja. Alguns poucos comentavam do Estadão.

Paradoxalmente nessa mesma época, o Partido dos trabalhadores, iria entrar por meio de seus advogados com uma ação para que o mensalão fosse tratado, principalmente pela imprensa como ação penal 470. Ora se a imprensa estava fraca, dando ênfase a outros assuntos, por que então implicar com a palavra “mensalão”? Minha  limitação de discernimento não me permite entender.

Ironicamente aqueles que defendem o partido defendiam a idéia de exigir a mudança de mensalão para ação penal 470, mas concomitante pediam  a punição e julgamento do mensalão mineiro. Aqui vale lembrar uma frase da Veja que dizia “Para exigir que omensalão seja chamado de Ação Penal 470, o PT primeiro precisa chamar omensalão do DEM de Processo Administrativo Disciplinar nº 1515/2009-73”.


Para piorar a minha confusão, hoje recebi a revista Brasil Atual, a qual ganhei a assinatura por um ano, esta revista é considerada  boa e recomendada pelo PT. Seria a “Veja” deles. Mas com o diferencial de menos propaganda, sensacionalismos,  e outras coisitas. Uma revista mais enxuta, mas não muito imparcial. Voltando ao tema, hoje recebi a revista do mês de agosto, e na reportagem de capa está: “ a pressão dos meios de comunicação sobre o STF compromete a qualidade do julgamento”

Desculpe, mas minha ignorância não me permite  entender isso. Reclamam que a imprensa não  detalha nada, está falha, depois querem mudar o termo agora pressiona? Será que os juízes são tão manipuláveis assim? Acho que não. Estudaram e estão capacitados suficientemente para isso, os que fogem à regra, podem estar apenas corrompidos pelo poder, e isso serve para QUALQUER profissional, não é mesmo?




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