Tráfego de influência eleitoral

 Antes que os mais apaixonados se rebelem, reforço que falei TRÁFEGO e não TRÁFICO. O tráfico de influências refere-se à prática ilegal de uma pessoa se aproveitar da posição privilegiada de outra pessoa em determinada empresa, ou situação (por exemplo, na política). E eu não falarei disto, mas da circulação de pessoas em posições privilegiada (cargos mais “elevados”, populares, conhecidos, etc).

Algumas visitas de  políticos mais conhecidos a nível nacional à candidatos municipais já eram anunciadas, em Juiz de Fora os nomes mais conhecidos a visitar eram Aécio Neves, Lula e Dilma. E o tráfego já começou com Aécio, que buscou seduzir o público presente falando da possível vitória do candidato tucano.

Embora o senador tenha participado de um  evento no qual a  maioria dos presentes já escolheu em quem votar, a presença do mesmo na cidade movimenta a imprensa, e a própria população que assistiu faixas serem colocadas sobre a visita e depois serem retiradas por ordem da justiça.  Até mesmo o erro  ajuda na divulgação  e associação das imagens  dos políticos. Afinal poucos se importam com propagandas ilegais de campanha.

A campanha petista também não deixa por merecer. Abusam da popularidade de Lula e Dilma para pontuar sua campanha e apoio dos mesmos, à candidatura de Margarida Salomão. Que por sua vez afirma do bom relacionamento e amizade com os dois partidários, mas sequer foi convidada para assumir um carguinho que seja no Planalto Central. Mas a população também não se liga a isso.

Sinceramente, enquanto pessoa, eu prefiro ser reconhecida  pelo que faço, do que as influências que tenho. E prefiro ganhar qualquer coisa pelos meus méritos do que pelas amizades que tenho.  Em termos eleitorais, é melhor  conquistar votos por  mérito meu do que por compra afetiva deles.