A corrida
armamentista eleitoral de Juiz de Fora
Entende-se por corrida
armamentista “é o processo pelo qual um país busca armar-se com o intuito de
proteger-se de outro. Ao mesmo tempo, um país sente-se ameaçado pelo aumento do
poder militar do outro, investindo em seu aparato de defesa. Com isso, surge um
círculo vicioso, no qual ambos os países se armam “ (Wikipédia). No entanto, a corrida armamentista não precisa
ser somente com relação a armas, mas também em tecnologia diversificada.
Nas eleições em Juiz de Fora, percebemos bem isto, e entender
que arma não precisa ser somente aquelas do setor bélico, ou espadas, foices, etc.,
mas tudo o que pode ser usado contra o
adversário que não sejam propostas, até porque estas estão em extinção.
O poder militar pode ser
entendido pelo “poder” de militância, ou quantidade de atuação desta,
independente da qualidade. Se um lado ataca, o outro responde de forma
semelhante ou buscando o “novo’, uma forma mais inovadora. E o ciclo reinicia.
Nessa corrida não importa a qualidade, apenas a quantidade,
e impressionar nas inovações, mesmo que elas não represente verdadeiramente uma
inovação. Como exemplos disto cito o post de ontem no qual o poder militante
dos candidatos apresentam imagens que ao
impressionam tanto assim, e ou com
informações equivocadas, erradas ou quem sabe mentirosas, ninguém
explicou a respeito .
Mas várias situações já foram citadas
como ameaças, intimidações, difamações,
etc. Mas o que realmente importa numa
campanha eleitoral é esquecido: as propostas para resolver os problemas,
atender as necessidades da população, fazer a cidade crescer, etc.
E isso se reflete diretamente na
decisão de votos por muitas pessoas como a imprensa impressa local publicou
hoje. As pessoas encontram material suficiente de um candidato criticando o
outro, ou mostrando o que fizeram ou
apresentando agenda, mas as dúvidas não estão sendo sanadas e as propostas não estão sendo apresentadas
de forma satisfatórias.
E isso tudo se torna mais ainda
incoerente quando sabemos que os mesmos estão na expectativa de resultado de
pesquisas após inicio de campanha nos
rádios e TV. Só se esquecem que em Juiz
de Fora há um problema sério de cobertura
de antena para TV, muitas pessoas utilizam antenas parabólicas e TV a cabo,
nestas, na sua maioria, não há horário político local...
Sem contar que nas residências que
passa, ninguém fica um mês assistindo a
horário político. Não temos essa
cultura. E no rádio, desliga-se logo
quando começa. Raro alguém ficar
prestando atenção. Enquanto na Internet o “pau come”, pouco se dedica e na mídia
impressa, não se pode muito confiar, ainda mais depois dos últimos
acontecimentos.
Assim dizer que se o cenário não mudou após o inicio da
campanha em rádio e TvV nada mudará muito, é
ignorar resultados de eleições
passadas e tentar enganar o leitor e a si mesmo.
Os tempos mudaram e a forma de
encarar as eleições deve acompanhar.
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