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sexta-feira, 7 de setembro de 2012


A corrida armamentista eleitoral de Juiz de Fora

Entende-se por corrida armamentista “é o processo pelo qual um país busca armar-se com o intuito de proteger-se de outro. Ao mesmo tempo, um país sente-se ameaçado pelo aumento do poder militar do outro, investindo em seu aparato de defesa. Com isso, surge um círculo vicioso, no qual ambos os países se armam (Wikipédia). No entanto, a corrida armamentista não precisa ser somente com relação a armas, mas também em tecnologia diversificada.

Nas eleições em Juiz de Fora, percebemos bem isto, e entender que arma não precisa ser somente aquelas do setor bélico, ou espadas, foices, etc., mas  tudo o que pode ser usado contra o adversário que não sejam propostas, até porque estas estão em extinção.

O poder militar pode ser entendido pelo “poder” de militância, ou quantidade de atuação desta, independente da qualidade. Se um lado ataca, o outro responde de forma semelhante ou buscando o “novo’, uma forma mais inovadora. E o ciclo reinicia.

Nessa corrida  não importa a qualidade, apenas a quantidade, e impressionar nas inovações, mesmo que elas não represente verdadeiramente uma inovação. Como exemplos disto cito o post de ontem no qual o poder militante dos candidatos  apresentam imagens que ao impressionam tanto assim, e ou com  informações equivocadas, erradas ou quem sabe mentirosas, ninguém explicou a respeito .

Mas várias situações já foram citadas como ameaças,  intimidações, difamações, etc. Mas o que realmente  importa numa campanha eleitoral é esquecido: as propostas para resolver os problemas, atender as necessidades da população, fazer a cidade crescer, etc.

E isso se reflete diretamente na decisão de votos por muitas pessoas como a imprensa impressa local publicou hoje. As pessoas encontram material suficiente de um candidato criticando o outro,  ou mostrando o que fizeram ou apresentando agenda, mas as dúvidas não estão sendo sanadas  e as propostas não estão sendo apresentadas de forma satisfatórias.

E isso tudo se torna mais ainda incoerente quando sabemos que os mesmos estão na expectativa de resultado de pesquisas após inicio de  campanha nos rádios e TV.  Só se esquecem que em Juiz de Fora há um problema sério  de cobertura de antena para TV, muitas pessoas utilizam antenas parabólicas e TV a cabo, nestas, na sua maioria, não há horário político local...

Sem contar que nas residências que passa,  ninguém fica um mês assistindo a horário político.  Não temos essa cultura.  E no rádio, desliga-se logo quando começa.  Raro alguém ficar prestando atenção. Enquanto na Internet o “pau come”, pouco se dedica e na mídia impressa, não se pode muito confiar, ainda mais depois dos últimos acontecimentos.

Assim dizer que   se o cenário não mudou após o inicio da campanha em rádio e TvV nada mudará muito, é  ignorar  resultados de eleições passadas e tentar enganar o leitor e a si mesmo.

Os tempos mudaram e a forma de encarar as eleições deve acompanhar.

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