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terça-feira, 14 de agosto de 2012

PT e as sandálias da humildade




Lembra-se de um programa de TV que tinha as famosas sandálias da humildade? Então o PT em Juiz de Fora precisa urgentemente de pelo menos um par delas.

Se ausentar das discussões, ou de se pronunciar sobre a notícia  publicada hoje na imprensa de que 35 militantes entregaram um manifesto comunicando a saída deles  da campanha  majoritária, foi uma atitude infantil, pueril demais. Tudo bem que é assunto interno do partido, mas já que caiu na “rede” que se justifiquem ou se posicione a respeito, não dar a mínima satisfação para a sociedade é  desprezar quem se quer representar.

Nesse quesito tiro o chapéu para PSDB E PMDB, embora tenham derrapado em algumas situações, em outras  não se fizeram de arrogantes, de humilhados. Ao contrário se mostraram  humildes e reconheceram seus erros, ou explicaram o que de fato acontecia.

Para o PSDB eu cito a questão das obras da Av. Rio Branco, a qual alguns militantes,  explicaram o motivo, mas não fizeram a mínima questão de se ausentar dos debates, mesmo que defendendo o gestor, das discussões, principalmente sobre o erro com os traffics calming. Quando houve erro  procuraram  mudar, mesmo que isso gerasse novos debates sobre gasto, etc., ouviu a população. Conseguiu através de seus erros criar uma interlocução com a sociedade, resgatou um sentimento  “patriótico”, ou seja, favoreceu as pessoas repensarem a cidade,  debater política nos ônibus, nas ruas, nos bares da vida. No entanto, algo pouco explorado, ainda mais se comparado com o discurso que acompanhou o  candidato ao longo das reuniões temáticas junto à sociedade para construção do plano de governo: do ouvir e aprender cada vez mais.

Já o PMDB, o então candidato abriu a possibilidade de se  discutir ainda na construção sem prejuízos à sociedade, como foi o caso do projeto envolvendo a adoção de livros  de literatura em escolas públicas que não estivesse na norma culta  da lingua portuguesa, isso envolvia o autor Guimarães Rosa. O Tal projeto recebeu um substitutivo, mas  avaliando o posicionamento e  até pedidos de várias pessoas ( via  petição on line), o deputado resolveu retirar o projeto de tramitação. E depois por ocasião da escolha do candidato pelo partido à concorrer à prefeitura de Juiz de Fora, e os boatos de golpe  anunciado por um grupo. O partido jamais se ausentou de dar explicações à imprensa, convidou várias pessoas para conhecerem e irem ao partido  verificar. Eu mesma estive presente em uma das reuniões,  em que estavam presentes presidentes do partido a nível municipal, estadual e nacional, e todos  num só coro, com uma gama de pessoas na escolha de quem os representaria na disputa eleitoral deste ano. Porém tal como  os tucanos essa característica de abertura ao diálogo,  da acessibilidade é pouco explorada. 

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