Enquanto nos preocupamos com as justas greves, e problemas urbanos que enfrentamos no dia-a-dia (trânsito caótico, ruas esburacadas, falta de médico e remédios, crimes para todo lado) eis que a CEMIG, que até então pertencia ao Grupo Itamar, foi privatizada, e pouco se divulgou.
A venda foi para o Grupo Andrade Gutierrez, sem qualquer justificativa econômica para tal, a não ser um a justificativa de mais uma corrupção política no Estado de Minas Gerais. A CEMIG era a empresa mais rentável para o Estado e agora foi entregue ao grupo financeiro que sustenta Aécio Neves na política.
Agora o tucano completa, financeiramente, uma melhor estrutura para suas campanhas eleitorais e interesses políticos. essa privatização é um crime de lesa-pátria.
Com isso estamos sendo vendidos sem a menor justificativa e sem consulta alguma, e continuamos na passividade de só saber depois e reclamar, até quando continuaremos de braços cruzados?
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Cabe aqui uma ressalva feita a mim por William Xavier de Carvalho
A CEMIG não foi privatizada, o Governo do Estado de Minas Gerais, é o controlador com 51% das ações.
O novo acordo de acionistas da Cemig, firmado entre o governo do Estado de Minas e a Andrade Gutierrez, dá à construtora bem menos poder de influência do que o que foi exercido durante um período pela AES, antiga sócia da estatal mineira.
A Andrade, no entanto, tem o direito agora de indicar um nome para comandar uma fortalecida diretoria de desenvolvimento de negócios. O executivo escolhido é Fernando Schüffner, que já vinha ocupando a cadeira. Ele vem dos quadros da Cemig e antes comandou a diretoria de distribuição da empresa.
O Grupo Andrade Gutierrez possui 32,96 % das ações.
AGC Energia, subsidiária do Grupo Andrade Gutierrez, assumiu a dívida do consorcio Southern Electric Brasil (SEB), que pertencia a AES, junto ao BNDES no montante de R$ 2,115 bilhões. Foi assim que o grupo entrou no capital da CEMIG.
Mais informações é só conferir nos sites da CEMIG e da BMF&Bovespa
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O novo acordo de acionistas da Cemig, firmado entre o governo do Estado de Minas e a Andrade Gutierrez, dá à construtora bem menos poder de influência do que o que foi exercido durante um período pela AES, antiga sócia da estatal mineira.
A Andrade, no entanto, tem o direito agora de indicar um nome para comandar uma fortalecida diretoria de desenvolvimento de negócios. O executivo escolhido é Fernando Schüffner, que já vinha ocupando a cadeira. Ele vem dos quadros da Cemig e antes comandou a diretoria de distribuição da empresa.
O Grupo Andrade Gutierrez possui 32,96 % das ações.
AGC Energia, subsidiária do Grupo Andrade Gutierrez, assumiu a dívida do consorcio Southern Electric Brasil (SEB), que pertencia a AES, junto ao BNDES no montante de R$ 2,115 bilhões. Foi assim que o grupo entrou no capital da CEMIG.
Mais informações é só conferir nos sites da CEMIG e da BMF&Bovespa
49% não deixa de ser uma grande perda a Minas Gerais Não?
UM LINK para complementar o que foi dito.
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/08/15/sera-que-o-aecio-revendeu-a-cemig-o-itamar-vai-puxar-o-pe-dele/
NOVO COMENTÁRIO
MGsemcensura Minas Sem Censura
@liliangoncalves Vi. A AG "assumiu" uma dívida de 2,1 e pagou 0,5 bi. E vai receber 16,5% dos 5,4 bi. Fala para o William fazer as contas
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