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sexta-feira, 10 de junho de 2011

A BUSCA

Se você busca algo, a não ser que saiba o que seja esse algo, não pode se limitar. Deve ir a busca desse “não sei o que” e para isso é preciso estar atento às circunstâncias e vivências.

Um simples bom dia pode se tornar um conhecimento fantástico, ou um sinal da direção a qual deve seguir, por isso não pode e nem devem pensar em se limitar.

Quando falo limite não é limite pessoal, em relação a ir até onde a perna pode dar o passo, ou sobre superação. Falo de limitar-se a escolhas, a ambientes, ficar cercada de regras – sociais ou não – preso a convenções, a rotinas, e achismos, preocupações ou opinião alheia.

Também não pode se limitar a desculpas como falta de dinheiro, cansaço, ou restrições físicas. Para tudo se dá um jeito.

O importante é não repetir velhos costumes. A busca é dinâmica, não tem como ficar fixo ou preso a nada, principalmente local. Por isso digo que uma viagem as vezes é a melhor opção. Não escolha apenas um local, faça uma lista de possibilidades, pesquise locais de hospedagens ( não descarte os campings), opções de lazer, enfim, conheça o local antes mesmo de chegar lá. Mas lembre-se não trace roteiros fechados. Apenas escolha local, e deixe outras opções se perceber a necessidade mude de local durante a viagem mesmo.

Outro limite que costumamos nos impor de forma inconsciente é não criar oportunidades. As oportunidades podem até vir ao nosso encontro, mas devemos preparar o ambiente, a situações para isso acontecer. Então se está buscando, não se isole, mas também não fique limitada aos mesmos grupos de sempre!

Se optar por uma viagem sozinha, não fique presa a carro, use avião, ônibus, transporte coletivo. Assim como em hotel, se tiver opção de quarto coletivo opte por este. Estas opções são benéficas não só para ter oportunidade de conhecer novas pessoas, mas para treinar utilizar espaços, conviver com outras culturas, além de te dar mais oportunidades para conhecer ambientas, lugares, já que sua atenção não precisa ficar presa a direção.

Tome cuidado com pacotes de viagens em agências, assim como serviços oferecidos pelos hotéis (passeios, guias etc). Essas atividades tendem a te limitar a horários e lugares. Ir um dia ou outro tudo bem, mas todos os dias, não atingirá seu objetivo. É bom criar, inventar, e seguir livre, sem roteiros.

Sair em busca não é tirar os pés do chão, é ter sempre em mente seus próprios objetivos, e estar atento a tudo e todos, afinal esse é o sentido da busca pessoal: ser estar por si e não pelo outro.

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