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sexta-feira, 10 de junho de 2011

JUIZ DE FORA

Juiz de Fora em Minas Gerais é uma cidade engraçada, talvez uma novela: muitos gostam de observar, palpitar, ficam presos a ela, mas sabe que tudo não passa de uma mentira.

Logicamente que diferentemente da novela, existem exceções, , até porque é vida real. Mas o fato é que a superficialidade dos discursos sobressai fazendo de conta que é uma cidade feliz, com potencial de desenvolvimento e melhorias na qualidade de vida. Ledo engano, tudo não passa de utopia.

Governantes jocosamente utópicos, talvez para disfarçar seus reais interesses (o pessoal), enquanto existe uma gama de populares (quer seja de qualquer classe social) que fingem ser o que não são, acabam por serem meros atores que criam personagens em busca de lugar ao sol – lê-se aceitação social.

Sim! Em Juiz de Fora as ações permeiam os interesses pessoais de aceitação e reconhecimento. Não existe relação social sem esse interesse. Não se faz o bem pelo simples fato de fazer, mas para ter reconhecimento.

É jocoso ver lutas individuais, ou as vezes coletivas, mas individuais em áreas. Pessoas falando em mudança de comportamento, em ética, em moral, sendo que em seu meio mais próximo não usam o próprio discurso, pelo contrário: façam o que falo não façam o que eu faço.

Acho no mínimo ridículo pessoas falando que a saúde está um caos, mas sem cuidarem da própria saúde, como se o estado fosse o único responsável pela nossa saúde. Outras tantas criticando o prefeito e filho corruptos, sendo que vive em sala de espera de vereadores pedindo exames ou vagas de internação.

Enfim, Juiz de Fora é uma cidade de faz de conta: faz de conta que sou santo, ético e correto!

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