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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Explicando Postagem abaixo


A postagem abaixo “Resposta ao Vereador Noraldino de Juiz de Fora” é uma resposta ao vereador em questão, que faz parte da comissão antidrogas da câmara, juntamente com outros dois vereadores (João do Joaninho e Chico Evangelista – ambos conhecidos pelos seus assistencialismos eleitoreiros).

Os três reuniram-se com Lafayette Andrada, secretário de Estado de Defesa Social de MG na semana passada, com intuito de conseguir suporte junto ao governo estadual para investir no combate as drogas.

Ficou acordado que seria feito um levantamento das instituições que assiste à dependência química. E no dia de hoje o vereador Noraldino foi visitar a Casa Saúde Esperança, antigo hospital psiquiátrico de Juiz de Fora, e antes da visita e durante sobrou tempo para postar no twitter. Em um dos comentários disse que não gostava do que via, se referindo da precariedade da instituição.

Tento apenas observar as situações, porém algumas merecem intervenção, e esta eu fiz a minha por algumas razões: falava de uma instituição que eu tenho um carinho em particular, depois porque é um tema que eu gosto,e já publiquei a respeito, e depois porque me indignei com o comentário e como ele se deu.

Quando me chamam para uma palestra eu me dedico, não parto a palestra no meio para ficar na internet fazendo autopromoção (pois foi isso que aconteceu, caso contrário poderia ser feito um comentário posteriormente a um bom estudo sobre a visita e questão), quando me chama para visita técnica a alguma instituição, me dedico também a mesma, não apenas procuro ver a estrutura física e o que meus olhos vêem, mas procuro perceber aquilo que só os ouvidos são capazes de o fazer.

Não posso sair falando apenas do que quero, preciso dominar a situação, assim como não posso falar nada com o calor da emoção, apenas para ter o que falar.

Parta falar da precariedade de uma instituição é preciso conhecê-la, saber das dificuldades da mesma, de como o governo lida com a situação, do que aconteceu para chegar a essa situação, porém este não é um saber não adquirido por artigos de jornais, e documentos de audiência pública, ou através de políticos oportunistas, mas de conversas com funcionários, familiares, pacientes, e quem está envolvido, convivendo no dia-a-dia com a problemática.

Não tiro realmente a condição de precariedade, mas falando assim com palavras jogadas ao vento, aprece simplesmente descaso de corpo clínico e administrativo institucional. No entanto a história é outra e o buraco bem mais embaixo.

Juiz de Fora, precisa sim de uma nova política antidrogas, porém não é com visitinhas a hospitais que estão ameaçados de fechar, e que não receberão nenhum incentivo. Começar assim é começar errando e mostrando o total desconhecimento de causa.

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