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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Simplesmente há


Há um futuro a me esperar
Está de braços abertos, inquieto.
Estou lenta no caminhar e a chegar
Mas ele está lá no rio em leito.
Não importa a demora
Ou o que seja para viver,
Pois tudo na vida passa, basta querer!
Pode demorar, depende da maré.
Só não se pode voltar em marcha ré.
É como um desenho feito na areia
Ou uma aranha que tece a teia.
Sabe-se que lá, no futuro a esperar
Há uma onda para apagar o desenho na areia
É algo para se prender à teia.

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