O mundo é tão esquisito, as flores nascem, florescem, enfeitam jardins e casas, murcham e morrem.
O homem um ser tão perfeito, que tem razão, pensa, capaz de criar, nem sempre enfeita o mundo, alguns a vida de outra, mas a grande maioria trás a dor.
A flor mesmo sabendo que vai morrer deixa em si a certeza de que sua missão foi cumprida.
Já o homem nunca sabe qual é sua missão.
Uma flor não derruba a outra para crescer abre espaço, se curva.
Os homens pisam um nos outros.
A flor não espera que ninguém chegue perto dela para sentir seu perfume, ou achá-la bela.
Já os homens esperam, sempre mais e mais dos outros.
E quando o “a mais” não chega, se frustram, apagam as esperanças e a vida perde o sentido.
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