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terça-feira, 6 de julho de 2010

Eles têm medo de mim



Se eu ainda estivesse numa fase persecutória, poderia dizer que realmente eu afasto muitas pessoas de mim, ou que “me tiro” de alguns ambientes. Seria no mínimo jocoso eu aceitar essas determinações.

Algumas pessoas gostam dizer que as outras são polêmicas, gosta de humilhar, difamar outras, ou são grossas por darem respostas a perguntas boçais. Acredito que o campeão desse ranking de pessoas seja Mainardi.

Hoje ouvi alguém me chamar de miniatura de Mainardi. Que bom que me compararam a ele, alguém que eu goste, pior ser comparado ao Lula. A pessoa ainda acrescentou que eu me tiro de qualquer ambiente que eu queira estar, por ser indigesta.

Quanta decepção!!! Ele nem me degustou e já teve uma indigestão, intelectual claro.
Olhando para o teto como sempre falo quando quero refletir a respeito de algo logo me veio à cabeça, o motivo pelo qual a pessoal me repulsava tanto. Não foi difícil eu descobrir; eu sou espelho do que ela queria ser, só não é porque não se aceita do jeito que é. Logo me explico.

A pessoa que decidiu tentar me mandar me tratar, e ainda disse que queria conversar numa boa, não aceita uma condição muito clara: uma pessoa sozinha, que busca a internet para suprir a solidão, quando a angústia ou ansiedade não é mais suportável vai ás ruas e começa a consumir ( compulsão), diz ser algo que não é, que conquista a todos e todas pela sua simpatia, mas engana-se pois muitos interessam-se pelo dinheiro que ele diz ter e não pela pessoa, pelo status que diz ter, de ser estrangeiro, possuir familiares na Europa, e vive em ponte aérea para conhecer pessoas ( que nem sabem que ele as conhece pessoalmente).

É triste, mas perceptível que essa pessoa precisa de ajuda, infelizmente nada posso fazer, a não ser orientá-lo a procurar ajuda médica, psicológica, antes que se enforque em sua própria negação de ajuda.

Assim conclui que muitos não têm na verdade medo de mim por eu ter um transtorno bipolar, mas por eu conseguir perceber no outro a necessidade de ajuda, os iguais podem se reconhecerem. A inteligência também repulsa qualquer tentativa de mentira.

Assim não sou eu que me afasto dos outros, eu que me retiro dos ambientes, mas eles que têm medo de mim.

Arrogância de minha parte? Talvez vão dizer que é uma fase maníaca de grandeza. Absolutamente, preferia não concluir nada disso, negar a doença como todos fazem, do que ser julgada por ser livre das amarras das regras sociais, ou da vergonha.

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