Muitos já devem ter lido, ou pelo menos ouvido falar do clássico da literatura Pollyanna, de Eleanor Porter. O livro conta a história de uma menina de onze anos que aprendeu com seu pai o jogo do contente, que consistia em achar uma forma de ficar contente em qualquer situação.
Li este livro ainda na adolescência, e por mais que tentasse esse jogo do feliz, não conseguia em algumas situações extrair algo de bom. E sinceramente em se tratando de situações com pessoas, as vezes o que extraímos de bom é não nos envolvermos com esse tipo de pessoa.
Porém quem somos nós para julgar alguma pessoa, a estereotipar, pois o ser humano tem uma mania torpe de criar estereótipos em pessoas fazendo-as com que sejam excluídas do meio, ou fazendo-as com que se isolem. Esta postura de alguns em julgar o outro, sem conhecer o avesso, ou tentar fazer o jogo do contente pode gerar no outro conseqüências sérias como doenças psíquicas, abandono de estudos, trabalho ou até suicídio.
Eis ai um ato muito julgado por muitos: o suicídio. A pessoa que tenta o suicídio, mas não morre, quando retorna ao seu dia-a-dia é criticada, as vezes até mesmo na recuperação ouve coisas que o inferioriza, escuta julgamentos embasados no exterior, e não na vivência dele.
Às vezes quem tenta o suicídio é um pai de família, e ele ouve pessoas perguntando se ele não tem vergonha, que foi covarde, ou ainda o julga quanto ao exemplo que está dando aos filhos. Mas essas mesmas pessoas esquecem de ver o avesso da situação: o que levou um pai de família a tentar tal ato: um desequilíbrio emocional súbito? Ou ele já vinha dando indícios e ninguém percebeu? A vergonha de não conseguir mais sustentar a família, o descobrimento que não fora um bom pai, a perda do emprego, o desespero de tantos outros julgamentos?
Quando é um jovem, geralmente associam logo ao término de um relacionamento, e pode ser mesmo. E o julgamento que fazem é: uma pessoa tão jovem querendo se matar por causa de outra? Existem tantas outras pessoas boas ai, ele(a) não te merece. Você não pode atribuir ao outro a própria felicidade. Isto é certo, mas a ruptura de uma relação não consiste em apenas uma separação entre amantes, as vezes vai além, constitui construção de sonhos, parte que faltava para a pessoa se considerar feliz, isso não é atribuir a felicidade ao outro, mas perder parte de seus próprios sonhos, talvez aquele relacionamento era o alicerce para outras etapas da vida. Há quem coloque mo trabalho como alicerce, e se o perder, vai perder o rumo também.
O julgamento social ( e não jurídico) geralmente vem justamente da superficialidade, ou seja, ver no outro aquilo que eu quero ver, independente do avesso, das reais circunstâncias.
É o mesmo dizer que um bordado em ponto cruz é lindo, sem ver o avesso, o encanto do ponto cruz não é o emaranhado de pontos em forma de “x” formando desenhos, mas o avesso perfeito, sem remendos, sem nós, sem muito zigzag.
É assim o jogo do feliz, não tentar julgar se aborrecer, mas ver o avesso da situação.
Li este livro ainda na adolescência, e por mais que tentasse esse jogo do feliz, não conseguia em algumas situações extrair algo de bom. E sinceramente em se tratando de situações com pessoas, as vezes o que extraímos de bom é não nos envolvermos com esse tipo de pessoa.
Porém quem somos nós para julgar alguma pessoa, a estereotipar, pois o ser humano tem uma mania torpe de criar estereótipos em pessoas fazendo-as com que sejam excluídas do meio, ou fazendo-as com que se isolem. Esta postura de alguns em julgar o outro, sem conhecer o avesso, ou tentar fazer o jogo do contente pode gerar no outro conseqüências sérias como doenças psíquicas, abandono de estudos, trabalho ou até suicídio.
Eis ai um ato muito julgado por muitos: o suicídio. A pessoa que tenta o suicídio, mas não morre, quando retorna ao seu dia-a-dia é criticada, as vezes até mesmo na recuperação ouve coisas que o inferioriza, escuta julgamentos embasados no exterior, e não na vivência dele.
Às vezes quem tenta o suicídio é um pai de família, e ele ouve pessoas perguntando se ele não tem vergonha, que foi covarde, ou ainda o julga quanto ao exemplo que está dando aos filhos. Mas essas mesmas pessoas esquecem de ver o avesso da situação: o que levou um pai de família a tentar tal ato: um desequilíbrio emocional súbito? Ou ele já vinha dando indícios e ninguém percebeu? A vergonha de não conseguir mais sustentar a família, o descobrimento que não fora um bom pai, a perda do emprego, o desespero de tantos outros julgamentos?
Quando é um jovem, geralmente associam logo ao término de um relacionamento, e pode ser mesmo. E o julgamento que fazem é: uma pessoa tão jovem querendo se matar por causa de outra? Existem tantas outras pessoas boas ai, ele(a) não te merece. Você não pode atribuir ao outro a própria felicidade. Isto é certo, mas a ruptura de uma relação não consiste em apenas uma separação entre amantes, as vezes vai além, constitui construção de sonhos, parte que faltava para a pessoa se considerar feliz, isso não é atribuir a felicidade ao outro, mas perder parte de seus próprios sonhos, talvez aquele relacionamento era o alicerce para outras etapas da vida. Há quem coloque mo trabalho como alicerce, e se o perder, vai perder o rumo também.
O julgamento social ( e não jurídico) geralmente vem justamente da superficialidade, ou seja, ver no outro aquilo que eu quero ver, independente do avesso, das reais circunstâncias.
É o mesmo dizer que um bordado em ponto cruz é lindo, sem ver o avesso, o encanto do ponto cruz não é o emaranhado de pontos em forma de “x” formando desenhos, mas o avesso perfeito, sem remendos, sem nós, sem muito zigzag.
É assim o jogo do feliz, não tentar julgar se aborrecer, mas ver o avesso da situação.
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