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segunda-feira, 31 de maio de 2010

H1N1 – multivacinação



Ano passado quando surgiram os primeiros casos da “nova” gripe ( H1N1), recebi inúmeros e-mails, e até mesmo vídeos, sobre a produção em laboratório do vírus causador da mesma, tais informações diziam que o vírus fora criado para dizimar a população.

Este ano foi diferente, os e-mails e vídeos vinham dizendo para não tomar a vacina contra a respectiva gripe, pois o interesse era matar, dizimar a população, já que a vacina continha mercúrio que é nocivo a gripe.

Juro que me dei trabalho de responder alguns desses e-mails dizendo serem verdadeiras as informações, porém consumimos da mesma forma medicações nocivas á vida, porém necessárias, eis ai o Lítio, droga de primeira linha no tratamento de transtorno bipolar, e que é tóxico em alguns níveis no organismo. Em outros dizia que isso era para assustar e o pessoal não se vacinar, assim a contaminação pelo vírus produzido para dizimar a população seria mais fácil.
Antes de entrar no mérito que pretendo, vale destacar que quem inventou o vírus deve estar disputando com Deus, um cria o outro dizima, uma disputa de egos, de pessoas superiores. Afinal a troco de que dizimar a população? Viver sozinho não é bom. Mas não sabemos pra onde viemos, por que estamos aqui, quem somos nós pra tentar dizer pra onde vamos.

Porém eis que estamos em plena campanha contra o vírus H1N1, em alguns postos de vacinação são distribuídas senhas, quarenta para ser precisa, há formação de fila, demora no atendimento, todas as regalias que o sistema de saúde pública nos oferece atualmente.

Após uma hora de espera, entrei no estabelecimento com a senha 16, esperei mais trinta minutos a ser atendida, para passar o tempo fui observar o que o ambiente me oferecia: nenhum cartaz de educação para a saúde, uma funcionária berrando no corredor pedindo silêncio pois havia um cardiologista atendendo no mesmo corredor ( sem uma janela ou ventilação), crianças tomando vacinas no colo das mães ( podendo cair se a mãe não a agüentasse,m pois estavam em pé), alunos despreparados e sem conhecimento aplicando a vacina, caixa térmica contendo a vacina continuamente aberta e sem termômetro para controle de temperatura ( OHHH! Isso é fundamental), funcionários aspirando e retornando com a vacina para dentro do frasco ( ou melhor estudantes e professor sem nada a dizer, afinal estava mais preocupado se estava chegando alguma emergência e com a fila La fora). Sem contar do desfile de vacina entre uma sala e outra, já na seringa. UFA! Chega, não quero pensar.

Confesso que ao tomar a vacina rezei para que realmente ela não me faça falecer, não por contaminação viral de H1N1 ou mercúrio, mas por infecção hospitalar, a famosa que poucos sabem de onde vem, e muitos profissionais a provocam.

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