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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A incoerência das interpretações


Que a natureza é sábia ninguém mais duvida, Mas que existem poucos homens sábios isso ainda gera discussões, embora seja claramente perceptível, que realmente poucos são sábios. Exemplo disto são as falas sobre a própria natureza: muitos dizem que a sábia natureza está matando os homens, está em fúria enviando chuvas, calor e frio excessivos, terremotos, dentre outros fenômenos natural.

Na verdade se a natureza está em fúria, alguém disparou a ira, não? A natureza não é como os homens que tem patologias que podem mudar o humor sem uma causa precedente. Ou seja, a natureza não está em fúria, a natureza simplesmente está respondendo a ações do próprio homem. Ora se há enchentes é porque não houve um preparo eficiente para se evitar, e aqui não só relatando sobre o “jogar lixo nas ruas”, mas de infra estrutura como um todo, tendo em vista as mudanças climáticas também provocadas pelo o homem.

O mesmo acontece com as “palavras de Darwin” que muitos interpretam como o mundo sendo dos mais fortes, fazendo com que a concorrência, as disputas, as competições pela sobrevivência ganhem espaço frente a necessidade de se especializar, de crescimento . Isto significa que ao invés de haver união na busca de aptidões que se completem, há uma divisão, um movimento separatista ( não me referindo a história ou política), individualista, no qual vence o mais forte.

Darwin deixa bem claro que a existência de um objeto não implica na inexistência de algo inapto, mas do surgimento dos aptos. Isto significa dizer que o crescimento a evolução é acontece de forma natural, e só sobrevive aqueles que a acompanham, ou pelo menos aqueles que colaboram para que haja essa evolução, positiva claro.

Não podemos que só quem sofre com chuvas demasiadas numa região são aqueles que jogam lixos nas ruas, ou não colaboram para as variações climáticas. Até porque essa dita “fúria” da natureza é resultado desse individualismo, dessa má interpretação.

É incoerente tentarmos explicar as coisas da forma que nos for mais conveniente, pois ainda assim estaremos num processo de autopromoção, de tentar sobreviver sendo o mais forte. Quando conseguirmos entender o que Darwin quis dizer com aptidão, talvez estejamos iniciando o caminho certo da coerência da sobrevivência.

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