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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Auto-ajuda, ou ajuda a auto-ajuda?

Muitos são os livros atualmente classificados como de auto-ajuda, os quais uma porcentagem considerável nada mais é do que reunião de letrinhas reunindo experiências não testadas ou isoladas ou uso equivocado de teses e teorias científicas na busca incessante de uma vida melhor, do viver melhor.

Porém nem todos são passatempo para dormir, há autores que escrevem não na busca de ajudar diretamente alguém, trazendo manuais de instruções de uma vida melhor, mas escrevem de forma a fazerem as pessoas refletirem, isto sim leva a auto-ajuda.

Nenhuma fórmula pronta ajuda alguém, apenas a coloca numa rotina, que nem sempre é a que precisa. Pode trazer até benefícios, mas jamais se trata de auto-ajuda, pode ser mais um roteiro de disciplina.

Auto-ajuda não se doa, não se oferece, é impossível isto. O próprio prefixo já diz: auto que significa, resumidamente explicando, de si mesmo. Então como pode algo de si mesmo vir de fora, vir de outro?

Sendo assim os livros, textos que podem vir ajudar alguém, ou seja, que podem desenvolver a auto-ajuda, são justamente aqueles que trazem reflexões, que fazem as pessoas refletirem e assim conseguirem encontrar caminhos a seguir, e não explicações baseadas em falsas promessas, ou roteiros, ou exercícios que utilizam teorias científicas onde não lhe cabe.

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