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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Estigma é resultado de negação à contrariedade


Sem dúvida alguma, ou qualquer outra contrariedade, podemos afirmar que a grande perversidade que se alinha à loucura é a estigmatização do louco, é daí a origem do preconceito.

Mas saí me perguntei: De onde vem essa estigmatização? Seria apenas do motivo pelo qual alguns pacientes, sem o devido tratamento, ficam violentos?

Obviamente, que não! Afinal nem todos ficam violentos, podem ficar depressivos, isolados, introspectivo, agitado, com uma verborragia assustadora para muitos. E então porque estes também são estigmatizados?

A loucura é sinônimo para a grande maioria de contrariedade do dito “normal”, ou seja, aquilo que foge à regra do estipulado pela maioria social. E indo um pouco mais além, é a contrariedade do ponto de vista do avaliador, de quem julga o louco, de quem estigmatiza.

Várias pessoas tendem a se sentirem ameaçadas quando seu ponto de vista, opiniões, achismos, vontades, princípios são contrariados. Há quem ache loucura o simples fato do tempo estar cada vez mais rápido, contrariando uma simples vontade de que houvesse mais tempo para fazer tudo àquilo que desejam.

Assim surge o estigma: a pessoa simplesmente desmerece, invalida, a ação do outro – quer seja um ato praticado, uma fala, um comportamento – condenando-a a situações que vá gerar exclusão,e assim minimizando os riscos para si, de uma possível contrariedade, nova ou contínua.

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