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terça-feira, 31 de março de 2009

Dos conselhos

Se eu pudesse dar conselhos, certamente seria acerca dos transtorno mentais, e de certa forma saúde mental.

Aos médicos que não tentassem singularizar um transtorno da mente a uma doença meramente controlável com dosagens medicamentosas. Doses de ética, de sensibilidade, de familiaridade, aproximação com o paciente seria e é fundamental.

Aos pacientes que não acreditassem que estão limitados a um transtorno ( ou doença como queiram), a limitação está na cabeça das pessoas, na moral social imposta a você, que nada mais é do que tentar impor aos outros ( no caso o doente) à regras, conceitos e comportamentos que eles querem que tenham para melhor beneficiá-los.

Outro conselho que dou a quem está acometido por transtorno mental, não tentam se enquadrar no dia-a-dia a estereótipos de livros e sites da Internet, cada transtorno se manifesta de uma forma em cada pessoa, ficar lendo a respeito do que classificam-no apenas para cumprimento burocrático de padronização ( mais regras sociais impostas) pode levá-lo a criar sintomas somente para reafirmar um protocolo burocrático.

Aos familiares eu diria para não tentar entender ou aprender sobre a doença/transtorno. Apenas tente conhecer o ente que está acometido, passe a viver com ele e não para ele. Não sinta culpa e nem pena tanto de si mesmo quanto com quem está doente ou transtornado. Simplesmente não tente arrumar justificativas, apenas alternativas de melhor convivência que favoreça um melhor conhecimento entre as partes envolvidas.

À sociedade poderia aconselhar prudência, pois amanhã você pode estar sofrendo conseqüências do seu próprio preconceito.

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