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quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

2008 ano de eleições


Teremos eleições municipais este ano. A corrida pela candidatura já começa a se delinear em alguns pontos da cidade. Alguns pré-candidatos já estão a procura de apoios eleitorais e de campanha.

Há uns anos atrás “mexi” com política, ou melhor, em casa de marimbondo. Mas sai dessa ilesa, se é assim se pode classificar dor de cabeça, insultos ouvidos, incômodos a qualquer hora do dia em casa.

Até hoje me procuram, não sei porque se tocaram que eu fazia diferença ( modesta não?), ou se querem saber pra que lados eu ando. Pois bem eu digo! Ando pelo lado da filosofia como sempre andei, não importando se estou na temática política ou não. O fato é que estou filosoficamente atuando.

Esta semana fui constatada por um possível candidato. Ele queria ajuda na estruturação de campanha. Na conversa disse que eu tinha sim um material, mas antes precisava saber dele quais os seus objetivos para a eleições, o que ele queria, qual seria o “carro chefe” da eleição, ou seja, o que ele defenderia.

Confesso que após a resposta preferia ter dado a ele o material e ficado livre. O mesmo disse que queria defender a saúde. Disse que iria incentivar a construção do hospital da zona norte, aumentar o número de leitos – inclusive CTI, fornecer mais medicações, etc.

Fiz cara de paisagem, me detive a dizer infelizmente não poderia ajudar. Ora não se aprende política em poucos meses, se ele tem a visão de saúde ainda do prisma curativo, então é melhor eu nem me meter com este pré-candidato. Não iríamos acabar o ano como amigos certamente.

As épocas mudam, as políticas se modificam, mas os discursos políticos, as formas de apresentação de programa político continuam as mesmas, antigas, ultrapassadas, demonstrando uma cópia de eleições e programas passados, demonstram a falta de capacitação política dos envolvidos no processo. Demonstram que não se esforçam para mudar o panorama político-eleitoral.

Falam de mudanças, de inovações, de melhorias para a sociedade, e esquecem da sua própria política. Pode parecer neologismo, redundante, mas esquecem de começar pelo começo, por si mesmos.

Está aí a minha dica para as eleições 2008.

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