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domingo, 4 de maio de 2014

A arte de se inventar



Toda vez que você se transforma você se inventa, não reinventa-se. Uma invenção é você ter matérias em estado, bruto, primitivo, simplificado, e transformar em algo novo.

O mesmo acontece com seres humanos, ao mudarmos, nos transformarmos utilizamos todo o nosso contexto, tudo que já vivemos e  colocamos em uma nova condição, Em outras palavras, utilizamos tudo o que vivemos como aprendizado e  criamos uma nova esfera de sobrevivência, de forma de vida.

Diferentemente de se redescobrir. Uma vez que já nos conhecemos, e a cada dia, a cada nova conquista, a cada nova derrota, nos descobrirmos. Já que descobrirmos nossa capacidade de enfrentamento das diferentes situações que vivemos, nossa capacidade de adaptação à novas realidades.

Nesse sentido cabe enfatizar que não conseguimos nos inventar se não conseguirmos nos descobrir, se não entendemos  como reagimos às diversas situações, nossas circunstâncias, nossos limites e condições de mudança.

Sem isso, impossível delimitar novos horizontes, saber qual matéria bruta temos para transformar, tão pouco sabermos quais opções temos de resultado final.

O difícil, então, não é se inventar, mas se descobrir. Uma vez que se descobrir é encarar todos os defeitos, vulnerabilidades, fraquezas, e assumir isto e ter de tomar iniciativa para mexer neles é realmente uma tarefa que dá medo. Mas é necessário, caso contrário corre-se o risco de viver no comodismo, na estática, na inércia e não se inventar nunca.



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