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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

BOMBA NA EDUCAÇÃO DE JUIZ DE FORA, OU SERIA NA CIDADE?


No último post venho com um questionamento que já rola na cidade desde o início da tarde de hoje: cortaram o telefone (linha telefônica) das escolas municipais de Juiz de Fora.

Ao colocar esse mesmo post nas redes sociais, uma pessoa comentou que também cortaram do “posto de saúde” (Unidade de Atenção Primária) que ela trabalha. E que desde ontem estão utilizando o sistema on line para marcação de consulta.

Um parêntese: como uma unidade de saúde, de atenção primária, fica sem telefone? Se precisar ligar para um usuário, ou para o SAMU os funcionários terão que utilizar o próprio celular? Que bom que estamos em uma época de grande acesso a tecnologia.

Sabemos que numa gestão pública, como um município as contas de água, luz, telefone, etc não são pagas pela própria instituição, justamente para assegurar o pagamento. Isto é de responsabilidade do Município, e mesmo que sejam pagas por um disparate ou rompante administrativo o município tem por obrigação realizar a verificação.

Algumas justificativas  apareceram para o ocorrido:

1)      Mentira: alegaram ser mentira. Minha fonte é confiável e uma diretora de escola de outra localidade me confirmou também;
2)      Chuva: ora chuva? Porque somente a escola ficou com os telefones mudos? E não a região, pelo menos casas vizinhas a ela?
3)      Início de Gestão: calma lá, inicio de gestão para obras, grandes mudanças, negociações eu até concordo, mas conta se paga todo mês, e se existia dívida  antiga era negociar de imediato. Não há justificativas deixar para depois. E ainda devemos  considerar que tivemos um período de transição, eles não buscaram informações básicas como esse tipo de conta e dívida?

O que mais me choca nessa história foi o pedido que as fontes das informações  relatam: da administração solicitarem  discrição para que  a informação  não vazasse, provavelmente para não “manchar a gestão” e por causa da assembléia com os professores na próxima sexta feira dia 01 de março.

Boato? Bem, jamais saberemos ao certo, já que o “toque de recolher” a lei do silêncio prevalece nessa atual gestão municipal, algo que pode ser positivo sim, mas em poucos aspectos, pois pode gerar um clima de desconfiança pelo “afastamento”, pela omissão... E sabemos quem tem o poder nas mãos pode reverter a situação a seu favor de forma fácil, basta saber fazer.

Pode atual gestão não ter a culpa toda da problemática, mas tem sua parcela de responsabilidade para esse absurdo. Negar isso é tentar ser utópico demais, e viver num mundo faz de conta.
Enquanto isso, na sala de justiça, digo secretaria de educação, a preocupação do então secretário é  quanto ao seu marketing, solicitando, ou seria exigindo, que o chamem de professor e não de secretário. Porém a Universidade que ele dá (ou dava) aulas ainda sequer apareceu em seu lattes, ou foi divulgada, estranho, não?

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p.s1:  No Facebook, agora o professor (DE ONDE?) Weverton, atual secretário de educação, É é localizado pelo nome Weverton VB

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