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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Bipolaridade

Sim, estou um pouco sumida, mas o motivo é justo: doença em família, minha mãe teve uma intercorrência num exame que foi fazer e precisou de cirurgia de emergência, e com isso se passaram  mais de 30 dias... Estou organizando os textos, pois muita coisa aconteceu, muitas reflexões a fazer, e não daria para escrever em um só post, pois viraria um e-book.,

Mas foi um tempo em que pude  refletir sobre muitas outras coisas já ditas aqui: como bipolaridade..

Um diagnóstico que recebi há oito anos e hoje posso falar com total certeza que, a doença  não me  prejudicou em absolutamente anda, me ajudou, hoje sou bem melhor do que era antes, sei bem mais sobre a dinâmica da saúde mental, melhor do que sabia antes, me conheço muito mais do que conhecia antes, e principalmente tenho uma condição melhor de enfrentamento das situações do que antes eu tinha.

E eis que no dia que retorno a escrever  "cai em minhas mãos e olhos" o texto de Cristiane Sagetto, jornalista da revista Época, sobre bipolaridade, cujo título é: Somos todos bipolares?

Um excelente texto que recomendo sua leitura, que utiliza a análise de um filme para discorrer sobre ele. (http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/cristiane-segatto/noticia/2013/02/somos-todos-bipolares.html)

O texto para ser complemento, ou vice versa, de um outro texto meu: DE MÉDICO E LOUCO TODO MUNDO TEM UM POUCO, que escrevi em 2010 e postei aqui mesmo no blog, e que fala que todos nós somos bipolares, e o que diferencia alguém com diagnóstico de transtorno bipolar de humor de outra que não recebeu o diagnóstico, é exatamente a capacidade, a condição e maneiras de enfrentamento diante das diversas situações vivenciadas.

Hoje ao ler o texto de Cristiane, reafirmo o que disse há quase três anos. E acrescento que entre há uma linha tênue entre patológico e normalidade: todos nós somos bipolares,  apenas alguns são diagnosticados, mas muitos há um sub diagnóstico, ou  em outras palavras, um não diagnótico, não por ausência de patologia, mas por não consultar um especialista da área, acreditando que tudo que faz está dentro de uma normalidade "pré concebida", ou tida apenas como um "não seguir padrões sociais".

Esse "não seguir padrões sociais", pode ser muito confundido com sinais e sintomas de patologias, devemos estar atentos...ou melhor, nos conhecer.

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