Tal projeto traduz-se na mais
perfeitamente falta de representação que o legislativo é para com a população
de Juiz de Fora, pois não foi discutido em sua totalidade com os vários setores
sociais, e tão pouco verificado se é a vontade da maioria da população. E o que
não falta na cidade são instrumentos para isto.
E mesmo que insistam em dizer que
cada qual discutiu em seu “nicho”, isso
é uma inverdade, pois estamos em inicio de gestão não daria tempo para tal.
Sabe-se lá como foi agendada esta discussão em meio a tantas outras prioridades
que temos urgência na cidade.
Além disso, o órgão de maior importância
para o debate não existe em Juiz de Fora, que é o CONSELHO MUNICIPAL DA
JUVENTUDE, que foi tema de audiência pública em fevereiro de 2012, e sugerido sua reativação. Mas nenhum vereador
quis retornar ao debate ou tentar acelerar
esta votação, não é mesmo?
É no mínimo jocoso a preocupação
do vereador autor do projeto, também empresário, se preocupar com a idade
mínima para o trabalho, e não se preocupar
com a juventude propriamente dita. Será mais fácil enviar uma representação à
somar esforços para reativação de um conselho municipal da juventude?
Talvez o senhor não saiba
que nem todos os jovens são vítimas e autores da violência que assola
a faixa etária em questão. Temos muitos outros jovens sem locais públicos para
praticar esporte, desenvolver suas habilidades artísticas ou outras, sem local de lazer, sem uma política que invista realmente neles (e não no
empresariado local), sem perspectiva de vida não por falta de recursos
financeiros, mas sociais. Dentre muitas outras pendências existentes na cidade
e que passam longe da “falta de idade” para trabalharem.
Vale então reforçar, para
finalizar, que não é a falta de trabalho e possibilidade para tal que aumenta a
violência, mas sim a falta de educação: educação de qualidade e não apenas saber ler, escrever e fazer
contas para passar de ano.
Assim, eu como povo de Juiz de
Fora, NÃO ESPERO mais que os senhores legisladores municipais cumpram o seu
dever de nos REPRESENTAR, representar além das nossas vontades, as nossas reais
necessidades. Eu agora EXIJO!
Nenhum comentário:
Postar um comentário