Sim! Vesti a carapuça, afinal engenharia social existe, e não
é para amadores.
Em um primeiro
momento gostaria de dizer que colocar um post, como uma espécie de
pensamento, sem delimitar um tema
específico, serve como indireta nos meios virtuais, pode não ser, mas se analisado
num contexto amplo da virtualidade, sabe-se a quem se dirige, e do que se
trata exatamente. Sendo assim darei na minha resposta e dando nome aos bois, pois não
estou jogando indireta, mas respondendo ao secretário de educação para 2013 em Juiz de Fora.
Concordo plenamente
que é irresponsável acusar pessoas sem o
conhecimento de conceitos, e que isso é nocivo. Mas não fui irresponsável
em acusá-lo de ter praticado
cyberbullying, tão pouco sem saber as conceituações.
Quem deve
desconhecer a conceituação é o próprio Weverton Vilas Boas (ex homem de confiança do gabinete de Fernando Pimentel -PT). Então cabe a mim,
profissional e estudiosa da área (consta no meu currículo e todos podem
conferir na plataforma Lattes), explicar.
O bullying possui
personagens: vítima, agressor e espectador. Vítima é quem sofre o bullying,
agressor é quem executa a ação que
configura o bullying e espectador é aquele que assiste às agressões (seja
ela física ou psíquica). Os espectadores podem ser passivo (quando nada fazem a
respeito por medo de virar vítima), ativo (quando planeja as ações contra a
vítima, é o idealizador, é o “mandante”) e neutro (são aqueles que não se
sensibilizam com a agressão, permitem que elas continuem, são omissos).
Diante de tal explicação
é fácil identificar qual o papel da pessoa
em questão no ocorrido: espectador neutro (ou ativo?). Quando
percebeu que não era mais possível ser omisso no caso (de ameaça de morte,
difamação, ofensas) tomou outra postura o de mobbing, que se define com uma
forma de abuso de poder, e tenta coagir as pessoas por uma função, conhecimento
dentre outros (e essa postura o mesmo teve em outras situações).
Tanto o mobbing
quanto ser espectador (neutro ou ativo) trata-se de uma ação imoral e/ou
criminosa. E ambos podem pode ser identificados por acesso de fúria diante das
contrariedades enfrentadas, nítida tendência a manipular fatos, pessoas e
circunstâncias para se livrarem das adversidades, dentre outros fatores
Características que encontramos nas circunstâncias onde se configuraram o bullying (como espectador e mobbing) do
então convidado a ocupar o cargo da secretaria municipal de educação de
Juiz de Fora.
Assim cabe dizer
que não banalizo os conceitos, e sim os
mostro na prática como acontece no cyber espaço, que não é apenas através das
ofensas diretas, compartilhamento de
fotografias que possam ridicularizar alguém.
Cabe também
acrescentar que há uma diferença entre
bullying e mostrar os fatos, denunciar. Por exemplo, denuncias contra políticos
feitas pela imprensa não é bullying, ainda mais se estiver já em investigação.
A imprensa tem o papel de informar, conscientizar. Da mesma forma apresentar
denuncias com PROVAS, não se trata de ridicularizar ninguém.
Posso concluir
dizendo que o meu discurso não será mudado para com a escolha do prefeito
eleito em 2012 de Juiz de Fora Bruno Siqueira (PMDB), para ocupar o cargo de
secretário da saúde, pois não se trata de
nenhuma especulação, ou nas palavras do Secretário Weverton Vila Boas,
pragmatismo retórico, mas de fatos ocorridos e comprovados.
Lógico para
comprovar o acima exposto disponibilizo
alguns prints sobre o que digo, e ainda indico os seguintes textos
daqui do próprio blog, escritos em OUTUBRO deste ano.
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Comentário feito
por Weverton e seu próprio perfil:
A irresponsabilidade de acusações com a
utilização inadequada de conceitos sem o conhecimento exato dos seus
significados, dentro um um contexto, acaba produzindo efeitos nocivos. Além
disso, o uso contínuo sem a devida pertinência e cuidado, acaba por relegá-los,
como consequência, a uma condição de chavão, que poderá fazer com que esses
termos passam a ser vistos, por esse mau uso, como uma aparente normalidade
pela sociedade. O pragmatismo retórico acaba banalizando coisas sérias que
merecem um tratamento e um olhar bem atento. Por isso, é preciso ter
responsabilidade e seriedade naquilo que se posta ou publica, independente do
meio de divulgação
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Para saber um pouco
mais sobre Bullying indico o livro
Mentes Perigosas nas Escolas: Bullying, de Ana Beatriz Barbosa Silva,
que trata do tema no contexto escolar, mas que pode ser facilmente assimilado
no dia a dia, afinal nem só crianças e adolescentes são vitimas de bullying,
porém na idade adulta, o bullying não é
tido como preocupação, já que os adultos
já podem ser enquadrados em artigos do Código Penal.
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p.s.1: sugiro
também complementar a leitura do livro de Ana Beatriz, com artigos científicos disponíveis
numa simples busca pelo termo em sites de buscas.
p.s.2;
particularmente, acredito que se o Bullying fosse melhor trabalhado, também, na
idade adulta, principalmente entre jovens adultos, teríamos uma considerável redução
criminal, já que a personalidade, as características anteriores ao ato (bullying) é considerada e pode ser
trabalhada antecipadamente antes de crimes violentos, brutais e até fatais. E
quem sabe até ter um diferencial em índices de suicido.
p.s.3: Embora eu
tenha acesso ao perfil do Weverton, eu tomei conhecimento da resposta através
de terceiros (pelo menos 3 pessoas copiaram e colaram as respostas em seu perfil
– amadorismo de otimização virtual), indo ao perfil do mesmo (não o tenho
adicionado, pois em outubro o mesmo me bloqueou juntamente com equipe de campanha
de Bruno Siqueira) não li nenhuma resposta do mesmo ( pois ao cesso a informações
é limitado.
p.s.4: Vale ressaltar que destaquei alguns pontos, pois não tenho objetivo de escrever um livro resposta. Pois outras situações auxiliam na configuração de uma série de situaçõess, tanto do cyberbullying, quanto da engenharia social, etc. Como o fechamento dos grupos que Weverton é administrador para pessoas postarem, exclusão de administradores após os fatos denunciados, dentre outras situações.
p.s.5: mostrei apenas dados que eu tive e tenho acesso, e que estou DIRETAMENTE envolvida, os demais dependem de outras pessoas.
Resposta dada pelo Weverton antes de me expulsar quando denunciei que estava sendo difamada no grupo VOLUNTÁRIOS 15 no Facebook, por denunciar conivência do grupo com tal prática, sendo que nem sequer escrevi uma linha a respeito do que ocorria na grupo, apenas sobre a própria campanha de Bruno Siqueira.
parte de uma discussão em tempos de campanha no gruo do Facebook JUIZ DE FORA, em que ele tenta intimidar, , tenta manipular discussões que contrariavam sua posição política
conversa que tive com Weverton em privado quando o mesmo me chamava a pedido de Bruno Siqueira para me convidar para participar da campanha como voluntária, convite que recusei, e disse que poderia ajudar, mas sem compromisso algum. Sendo que acabei não participando por não concordar com algumas práticas, falta de militância e ainda por não coincidir minha agenda com as reuniões agendadas. Mas comprova que Bruno sabia dos voluntários, que eles estavam orientados (já mostrei aqui no blog também).
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