Na última sexta feira, dia 9 de novembro,
eu publiquei um texto falando sobre as movimentações do PSDB frente ao fim do
processo eleitoral (leia aqui).
Tal texto foi compartilhado por pessoas, afinal foi publicado não só aqui no blog como em redes sociais, e recebeu alguns comentários, e são sobre esses comentários que estarei respondendo aqui, já que no espaço onde aconteceram os mesmos, eu não tenho acesso por ter sido expulsa por administradores, na época existiam 04 deles, e foi bem antes do período eleitoral. No entanto, na internet tudo se compartilha e eu consegui copia de dois desses comentários e relatos de outros.
Em um primeiro momento eu
gostaria de colocar que o compartilhamento do meu post foi equivocado. Uma vez
que não deram os devidos créditos a quem é de direito, ou seja, Eu. Se a pessoa
que compartilhou tem alguma culpa, a culpa não é de ter compartilhado, um
tema que pode ser de interesse de
qualquer pessoa. Mas a culpa se insere no fato de não ter preservado meus
direitos autorais, as coisas que escrevo são de minha propriedade intelectual.
Logo não adianta colocar “vi em outro grupo”.
Por sua vez quem leu e tenta
atribuir a quem compartilhou a culpa de
tentar criar discórdia, ou debater explicitamente questões do partido,
percebe-se a desatenção ou uma tentativa de desvirtuar o foco do tema. Ora se a pessoa diz “vi em outro grupo”, isso
significa que não é dela. Assim tentar imputar algo a ela é errôneo.
Da mesma forma que o que eu disse
não se trata de discussões internas se assim fosse é melhor criar uma cláusula
no estatuto dos partidos políticos proibindo
parlamentares, e militantes falarem
qualquer coisa a respeito do partido que não fosse defesa da ideologia. O fato
é que tudo que eu escrevi está disposto nas redes sociais, nas mesas de bares,
nos comentários de ônibus, nos corredores de repartições públicas, nos
elevadores de condomínios, nas salas de espera por atendimento médicos, nos
jornais, etc.
Uma das coisas que contestam em
meu testículo é o título. Colocam a
inexistência de um terceiro turno. Quem falou em terceiro turno? Meu titulo
refere-se terceiro TEMPO! E refere-se das MINHAS discussões sobre o partido em
relação ao período eleitoral e não às eleições. Falei do PSDB antes das
eleições, por ocasião do aumento salarial dos, por ocasião do aumento de
passagem de ônibus, por ocasião da CONSOCIAL, por ocasião do COMPID, da
construção da UPA Zona Norte, etc. Depois falei do PSDB durante a campanha
eleitoral, e agora retorno ao terceiro tempo. E mesmo que eu tivesse falado
turno, existem turnos em várias instâncias e não só eleitoral. Eu, por exemplo,
já estudei nos três turnos, manhã, tarde e noite. No futebol existem turnos nos
campeonatos. Nos hospitais também
existem turnos de trabalho de
funcionários, etc.
Depois iniciei o texto falando do
inicio das reuniões ordinárias do PSDB... Se marcar uma reunião fosse algo
errado, pedissem segredo, e não fizesse ligações convidando pessoas, mandasse
cartas deixando claro ser confidencial. E mesmo assim teria que ter a tal
cláusula supracitada proibindo falar algo que não fosse à defesa do partido. Como também falei anteriormente, as pessoas
comentam, organizam agendas com outras.
Posteriormente falei sobre “acertos”
entre os dois grupos que se formaram durante a campanha, mais explicitamente no
segundo turno. Ora isso não é informação
interna, podemos acompanhar na
imprensa (eletrônica e impressa) o delineamento bem claro dos dois grupos que
se formaram, e inclusive com o vídeo do último debate eleitoral do segundo turno pela Tv Integração o próprio Bruno Siqueira fala a respeito desta dicotomia em termos de apoio recebido (https://www.youtube.com/watch?v=86QyHx7kb_I&feature=plcp).
Na reportagem do dia 17 de outubro do jornal Tribuna de Minas,
ficou claro que parte do partido ficou com o pessoal do PSDB-BH, e outra parte
aguardava a reunião da executiva, que não houve. Pois não declararam apoio
algum, nem mesmo mantendo a neutralidade e deixando a militância livre para
tal. Nem sequer orientaram a militância explicitamente. Pois eles são e querem
ser representantes do POVO, e a lei eleitoral resguarda o direito desse mesmo
POVO à informação.
A seguir falo sobre a renovação
no partido a partir da juventude, na cidade encabeçada por Daniel Domingues (presidente
da juventude do partido na cidade) e
José Laerte (presidente do diretório Municipal). Além disso, acrescentei
a informação da maioria insatisfeita com
a atual administração, o que foi acentuado com o apoio à Bruno. Essas
informações não são internas, não houve a BOATARIA TUCANA, apenas uma análise
do que foi publicado e dito na Internet.
Então para explicar esse raciocínio
parto da publicação do
Tribuna de Minas em
28 de outubro que uma reportagem cujo
titulo foi “O PSDB terá que se reconstruir”, na qual Pestana declarou que “qualquer
construção do futuro tem que partir de um diagnóstico do passado. Na sua opinião,
a sigla não ressurgirá das mãos de ‘medalhões tucanos’. Eu e o Custódio devemos
passar o bastão para a nova geração, deixar a juventude recriar, reinventar o
PSDB em Juiz de Fora”.
Nesse fragmento o Deputado deixa
claro os dois grupos ao citar ele e Custódio. Ainda fala da necessidade de
reconstruir o partido. Ora se estivesse
tudo bem, não precisaria reconstruir. E falou que esta reconstrução deve vir da
juventude. Ora se ele cita a juventude não é tirando da cartola não. Deve-se a
dois fatores primordiais: após as eleições dos EUA a juventude ficou em
evidência em todo o mundo como um instrumento facilitador de vitórias e
implementador de mudanças, etc. Por outro lado um instrumento que o partido
pode usar para sair realmente das mesmice, e continuidade. O exemplo disso foi
a própria eleição de Bruno como ponto motivacional para tal.
Quanto a participação da
juventude na atual administração em detrimento de outros partidos dispensa
comentários.
Porém todo esse panorama é
reforçado com outra reportagem, comentários e postagens nas redes sociais. Na reportagem
do dia 17 de outubro, no mesmo jornal supracitado, fica evidente que a decisão
do partido a nível estadual não era compartilhada por todos do diretório
municipal, explicitada nas falas de Rodrigo Mattos e lideranças não reveladas. O
que foi confirmado por comentários na mesma
publicação, no qual afirmavam que a maioria apoiava a cúpula estadual e
não municipal, que estava isolada no silêncio e indecisão. Assim, como a
insatisfação de militantes que chegaram a se desfiliar ao longo da gestão
Custódio, mostrando que o partido não estava (e nem está coeso).
Mas esse fato não é crime,
pecado, não desmerece, é comum. Porém deve ser considerado e compreendido não do prisma banal interno, mas
como isso se reflete na sociedade.
Cabe ainda dizer que essa postura da “cúpula” tucana municipal,
ao meu entender, configura-se como infidelidade partidária, passível de medidas
disciplinares, resguardadas pelo artigo
132º item III do estatuto do PSDB, que
trata da fidelidade partidária, e diz que “desobediência às deliberações
regularmente tomadas em questões fundamentais, inclusive pela bancada a que
pertencer o ocupante do cargo legislativo e também dos titulares de cargos
executivos”. Por sua vez a infidelidade partidária se refere ao Art. 15º item IV do estatuto do partido que
dispõe: “manter conduta ética, pessoal e profissional, compatíveis com as
responsabilidades partidárias, particularmente no exercício do mandato eletivo
e de sua função pública”. Além disto, o grupo da atual gestão ficando alheio a
esta decisão, e sem se posicionar a
respeito, infringiram o artigo 15º
item VI “manter relações de
urbanidade e respeito com os dirigentes partidários, os detentores de mandatos
eletivos e os demais filiados”. Ora Se Pestana e José Laerte são dirigentes, então deveriam ser respeitados,
não?
Voltando ao raciocínio proposto,
se Pestana fala de juventude como um
instrumento reformador, o presidente da juventude do partido e do diretório municipal declararam apoio a Bruno
concordando com a “estadual”, e não compartilhando do silêncio e indecisão de
um pequeno grupo, logicamente essas pessoas estarão a frente na reconstrução do
partido na cidade, não?
Digo pequeno grupo baseado no
comentário da reportagem que enfatiza que a maioria do partido apoiou Bruno e
diante dos resultados das eleições no segundo turno.
Indo um pouco mais além acredito
sim que o único parlamentar eleito na cidade deva sim ser ouvido, assim como o
militante, a juventude, os dirigentes,
etc. mas a declaração e indicação do
único parlamentar eleito não resolve de nada
à renovação pelo fato dele estar no terceiro mandato, e em termos concretos não fazer nada
substancialmente pela cidade, foi eleito
mas seus votos não somaram uma quantidade assim tão expressiva, e conseguiu graças
aos 230 mil reais gastos. E aqui não induzo
compra de votos, pois não cabe a mim e nem faria uma acusação sem provas, mas me refiro exclusivamente
a uma baita campanha de propaganda e
marketing. Por outro lado o próprio estatuto do partido, as vezes esquecido nos
fatos corriqueiros dispõe em seu artigo 49º, §1º que “ Os integrantes das
bancadas do partido nas Casas legislativas deverão subordinar sua ação
parlamentar aos princípios doutrinários e programáticos e às diretrizes estabelecidos pelos órgãos de direção
partidários, na forma deste estatuto.” Logo, a decisão de caminhos a serem
seguidos não cabe ao parlamentar apenas.
Assim para finalizar, acrescento
que quem deveria conduzir o que, e a quem, seria o executivo, ao presidente do
partido suas insatisfações. Ter um cargo
público no executivo ou legislativo não significa serem donos de um partido, e nem
ditadores de regras. O estatuto do partido não estabelece isso, e não diz que o partido deva ser subordinado
aos detentores de cargos eletivos. E não saber de reuniões na segunda, se não for um "fazer-se de vítima" deve ser reclamado e constar em ata tal reclamação, porque eu fiquei sabendo!
Assim, se houve falta de ética,
foi por parte de quem não respeitou o estatuto, uma vez que o texto em questão
é de MINHA AUTORIA, com base no exposto acima, inclusive baseado no estatuto do
partido, e o que o presidente estadual do mesmo deixou bem claro nas redes sociais. Se o partido não zela pelo próprio estatuto, eu corro atrás para que a sociedade tenha seus direitos resguardados pelo mesmo:
http://eleicoes2012.tribunademinas.com.br/noticia/situacao-segue-indefinida-no-psdb-de-juiz-de-fora
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p.s. 1: Com esse texto reforço a necessidade dos partidos de Juiz de Fora pararem de pensar que assuntos partidários é apenas para filiados, se for assim melhor rasgarem o estatuto e colocarem apenas dois artigos : 1º) Partido político só serve para se chegar ao poder;
2º) exclua a sociedade de tudo, ela só serve para votar em você, não precisa saber de nada.
p.s. 2: RENOVAÇÃO JÁ, a começar pelas formas de pensar.
p.s. 3: quando encontrarem algum opinião na Internet contextualizem, pesquisem, analise de forma ampla, integral e não fragmentada, pois uma negligência pode ser interpretado como oportunismo e/ou manipulação.
p.s. 4: em breve estou abrindo meu curso de mídias (hahahaha), pode fazer uma pre inscrição por In box no Facebook, ou solicitar uma consultoria.
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p.s. 1: Com esse texto reforço a necessidade dos partidos de Juiz de Fora pararem de pensar que assuntos partidários é apenas para filiados, se for assim melhor rasgarem o estatuto e colocarem apenas dois artigos : 1º) Partido político só serve para se chegar ao poder;
2º) exclua a sociedade de tudo, ela só serve para votar em você, não precisa saber de nada.
p.s. 2: RENOVAÇÃO JÁ, a começar pelas formas de pensar.
p.s. 3: quando encontrarem algum opinião na Internet contextualizem, pesquisem, analise de forma ampla, integral e não fragmentada, pois uma negligência pode ser interpretado como oportunismo e/ou manipulação.
p.s. 4: em breve estou abrindo meu curso de mídias (hahahaha), pode fazer uma pre inscrição por In box no Facebook, ou solicitar uma consultoria.
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