Vejamos os Números das últimas pesquisas:
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IBOPE
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Diferença
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POSICIONE
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Diferença
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CP2
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Diferença
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Votos validos
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B: 62%
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24%
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B: 62%
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24%
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B: 61%
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22%
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M: 38%
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M: 38%
|
M: 39%
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Estimulada
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B: 60%
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20%
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B: 57%
|
22%
|
B: 50%
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19%
|
M: 40%
|
M: 35%
|
M: 31%
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||||
Espontânea
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B: 54%
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17%
|
B: 53%
|
20%
|
B: 47%
|
16%
|
M: 37%
|
M: 33%
|
M: 31%
|
Hoje foi divulgada a terceira
pesquisa eleitoral acerca do segundo turno de Juiz de Fora. Com números
diferentes daqueles que vinham sendo divulgados, principalmente na pesquisa espontânea e estimulada, cujas
variações foram maiores que a margem de
erros que fica em torno de 4 pontos para mais ou para menos.
A última pesquisa realizada no
primeiro turno, realizada pelo Ibope foi a única que apresentou uma variação
maior do que a margem de erro, e apresentou, já nela a virada que foi
confirmada nas urnas. Nessa pesquisa do instituto CP2 de Belo Horizonte, não
apresentou mudança na “colocação” dos candidatos, bruno continua à frente de
Margarida e com folga, mas a diferença
de entre eles manteve dentro do percentual de erro.
Assim o pessoal do PT não precisa
comemorar muito, pois pode não ser uma virada
de posição do candidato nas preferência, mas representar a “virada” que as campanhas deram: uma
inclinação a dar ênfase a defender-se
dos ataques e falsas acusações do adversário do que priorizar a apresentação de
propostas e reafirmar o compromisso com a cidade. Além dos apelos de final de
campanha que contradiz todo o curso da
campanha de primeiro turno.
Uma virada de posição seria garantida se a diferença
entre os candidatos variasse mais acompanhada de uma incerteza de voto, características
essas que não se confirmam.
Diante desses dados, é quase
certo que Bruno Siqueira seja eleito
prefeito de Juiz de Fora. No entanto em Juiz de Fora tudo pode acontecer, ainda
mais quando lemos militantes da adversária do candidato espalharem sobre compra
de votos no primeiro turno, sobre agressões
proferidas pela equipe a eleitores que fotografavam irregularidades.
Embora, todas as acusações não
terem sido comprovadas, o boato
corre, e situações que podem sugerir
tais práticas no próximo dia 28 de outubro é iminente, por mentes maledicentes.
Isso serve para ambos os candidatos. Ter
uma estrutura de conscientização, e anti
boca de urna.
Porém não é apenas isso que as
pesquisas apontam. Uma pessoa muito bem disse hoje nas redes sociais que: “não
são os outros candidatos que ganham, é o PT que perde”. Porém a derrota não é atribuída,
por boa parte da população, ao partido, mas à candidata, que acaba com a imagem
ofuscada, abalada, depois da segunda derrota em pleitos eleitorais. O que numa
linguagem mais popular seria o mesmo que
dizer que a imagem dela fica “batida”.
Assim o Partido dos
Trabalhadores, terá que estudar um novo nome, alguém que represente melhor o
partido e suas propostas, melhor que a professora. Alguém que esteja mais próximo
ao povo e às características populares que o partido carrega. Algo esquecido na
escolha do nome para representar o partido
nas eleições majoritárias na cidade.
Lula tem essa característica, Dilma,
teve quando apresentou assim quando se
referia ao momento que lutou na ditadura militar, algo que muitos brasileiros
se identificaram, mas Margarida não tem essa característica. A universidade
ainda é tido como um lugar para a elite, distante da realidade popular, mesmo
que o discurso ainda tenha mudado um pouco, por conta das cotas, prouni, Enem,
etc. intrinsecamente (quase como uma mensagem subliminar) ainda existe
essa mentalidade acerca das
universidades.
Assim, é preciso também, a
campanha de Bruno repensar, os números, não basta avaliar a si mesmo, mas a si
em relação ao adversário. Afinal eu não ganho uma prova de atletismo se meu adversário cai. Eu só sou capaz de
avaliar meu desempenho, se o desempenho do meu adversário também for bom.
Enfim, as pesquisas servem muito
mais para um re-pensar campanhas e posturas, do que demonstrar colocações.
p.s. 1: Vale relatar uma situação
que destaquei hoje no Facebook, no qual a equipe de Bruno Siqueira publicou os
resultados da pesquisa do Instituto CP2, com números que divergiam dos
publicados elo Jornal O Tempo ( o qual divulgou a respectiva pesquisa). Juiz de
Fora não é uma cidade politizada ao ponto de
todos entenderem como se dá a pesquisa ,
os tios de abordagens, as variações existentes nos dados. Assim ao se
publicar algo, deve-se verificar como a imprensa trabalhou, isso para não gerar
duvidas para o eleitor de possíveis manipulações de números, e tão pouco dar
chance ao adversário pensar a respeito.
p.s 2: O jornal O Tempo divulgou
o resultado da pesquisa de forma superficial, isso tem uma explicação
certamente, e pode ser esta:
Não sou nenhuma jurista, ou nem
trabalho na área, mas pelo link é possível entender que se trata de um processo
que corre desde setembro deste ano entre o PT e Sempre Editora Ltda,
empresa solicitante da pesquisa, e
diga-se de passagem é o próprio jornal O Tempo...
p.s 3: sobre o instituto CP2
sugiro a leitura deste texto meu: http://liliangoncalves.blogspot.com.br/2012/09/a-verdade-sobre-as-pesquisas-eleitorais.html
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