“O
meio campo é lugar dos craques
Que vão levando o time todo pro ataque
O centroavante, o mais importante
Que emocionante, é uma partida de futebol
O centroavante, o mais importante
Que emocionante, é uma partida de futebol
O
goleiro é um homem de elástico
Só os dois zagueiros tem a chave do cadeado
Os laterais fecham a defesa
Mas que beleza é uma partida de futebol”
Só os dois zagueiros tem a chave do cadeado
Os laterais fecham a defesa
Mas que beleza é uma partida de futebol”
(Skank
– Partida de Futebol)
Hoje o jornal Tribuna de Minas traz uma reportagem sobre os
apoios do segundo turno e uma nota. Em ambas deixam claro que o candidato Bruno
Siqueira (PMDB) não quer o apoio do PDT, então partido de Vitor Valverde. Talvez
uma das pessoas que gerou mais repulsa por parte da população na atual administração
municipal.
A declaração do candidato
publicada refere-se que ele agradecerá o apoio, mas não quer o residente
do PDT no mesmo palanque que ele, e justifica essa postura
devido ao fato do Vitor ter sido o negociante nos entraves sobre os salários dos
servidores.
Bom para um candidato a prefeitura de uma cidade que tem como proposta valorizar os servidores
municipais, essa é uma postura muito coerente. Só que não para por ai. Para quem
acompanha a política municipal, isso mostra que bruno tem conhecimento de
causa. Demonstrou saber quem tem “culpa” de quê. E não marginalizando ou crucificando
o prefeito em exercício.
Essa foi uma bela sacada, e bem característica de Bruno: ser
justo, algo que eu senti falta durante todo o primeiro turno, onde parecia que
ele estava sendo mais orientado do que
agindo por ele mesmo. Não atacou, simplesmente
defendeu seu posicionamento enquanto candidato a administrar uma cidade,
não pensando apenas em si mesmo, mas na população, em especial neste caso nos
servidores.
Mas me repetindo, política não é pontual, é um emaranhado, uma
trama, na qual os fios se cruzam e formam um tecido, este por sua vez será de
boa qualidade ou não dependendo da forma que os fios são cruzados e da
qualidade dos mesmos.
Bruno retirou de seu palanque um apoio, que poderia somar muito,
já que o PDT conseguiu assegurar duas cadeiras no legislativo. Tais
representantes foram reeleitos, e nas últimas decisões da Câmara estavam votando
em oposição à atual administração, e
somando aos legisladores do PT. Mesmo sendo da base governista. Não
acredito que o presidente do PDT não tenha sido consultado para as votações.
Muitos o conhecem, sabem que é autoritário, perfeccionista, centralizador (que
muitas vezes não é defeito e sim qualidade, depende da situação).
Também não se pode negar que na política há muita vaidade. E uma recusa educada do
PMDB, pode lançar Vitor Valverde diretamente nos braços do PT. Lógico, que não
se trata de um apoio a altura de PSDB, mas
o apoio declarado de Vitor Valverde ao PT, ode tornar esse mais vulnerável, tal como foi na época com Bejani. Se Bruno
pensou ou não nesse sentido, não importa (acho que bem poucos pensarão), mas
que acaba o ajudando se isso vier a acontecer, sem dúvida que ajuda.
Mas a trama não para por ai. O tema sobre o apoio de PDT foi
apresentado duas vezes por um jornal, não seria a toa. E embora petista estejam
já classificando o mesmo como “Tribruno de Minas”, o jornal é e sempre será
tarcisista, e desde ano passado vinha já
demonstrando isso, e não abandonaria em época eleitoral.
E posso até dizer, supor que essa insistência de dizer que o
jornal defende Bruno Siqueira seja no sentido de tentar convencer a população
disto. Mas essas duas referências do
apoio do PDT, e de forma destacada, aliadas a outros fatos, podem não ajudar
muito o candidato.
Ai entra a introdução deste texto, na qual eu apresentei duas estrofes de uma música do
SKANK, banda mineira, que descreve uma
partida de futebol. Ali nessa letra mostra bem o que é o trabalho em equipe,
não pode apenas um atuar sozinho. E Bruno (juntamente com Sérgio) está atuando
praticamente sozinho, os que ajudam são meros eleitores ( e não voluntários).
Os dois são meio campos, mas precisam dos lateriais, dos zagueiros,
centroavantes e do goleiro. Senão podem acontecer equívocos difíceis de
desmentir em tempo hábil.
Ora rola na net um blog que difama Vitor Valverde, na linguagem
popular jovem “detona bonito”. E uma declaração de que não o quer no mesmo
palanque, aliado a morosidade da equipe... pensem como o adversário pode atuar?
Aqui me referindo adversário não
exatamente a candidata petista e sua equipe de forma direta, mas a
militância bem orientada.
A equipe já deveria estar agindo desde sempre. Não forçar uma
presença eleitoral, acompanhar a política local, (participando da mesma) é
fundamental, para quando surgir essas situações, já prever como o adversário
pode atuar, e assim evitar comentários,
declarações precipitadas, impensadas, ou redundantes.
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P.s: o título não está na "norma culta" da língua inglesa, apenas brinquei
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P.s: o título não está na "norma culta" da língua inglesa, apenas brinquei
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