Ontem circulou nas redes sociais
uma mensagem, entre os militantes do PT, que além de colarem em seus
perfis, espalharam por vários grupos no Facebook, de que a Polícia
Federal estava indo ao comitê do PSDB apreender material apócrifo contra
Margarida.
Hoje, no entanto, cabos
eleitorais do PSDB, divulgaram na internet o link de uma nota oficial publicada
no site do candidato, na qual o candidato Custódio Mattos pede para que os
eleitores não acreditem em boatos.
Porém, uma pessoa que trabalha com o advogado da candidata
Margarida Salomão (também advogado), esclareceu que
existia sim o processo e disponibilizou o número do mesmo junto à Justiça
Eleitoral, acrescentou que era material
de campanha, e que atacava tanto à
candidato do PT quanto Bruno Siqueira do PMDB, mas que teoricamente não fora
aprovado pelo candidato (Custódio Mattos).
Os cabos eleitorais numa tentativa
(?) de encobrir a verdade, tiveram a
audácia de chamar o respectivo advogado citado anteriormente de
mentiroso, uma prática comum pro parte deles durante toda a campanha.
Não recuaram mesmo com o dado do
processo.
Dessa forma o advogado
disponibilizou arquivos com cópias do
processo (abaixo) para comprovar que existiu sim a ação da justiça de busca e
apreensão ao comitê dos tucanos em Juiz de Fora. Porém não se sabe se foi
encontrado o material ou não. Nos documentos ainda há a afirmação que o CNPJ da
coligação e da gráfica no material
correspondia ao da coligação Juiz de Fora no rumo certo.
Os cabos eleitorais alegavam que se tratava de uma manobra para enganar
o eleitor na véspera das eleições. Porém a história de santinhos, panfletos,
etc. vem se arrastando desde 28 de maio, quando foi distribuído na cidade esse
tipo de material, conforme publicaram os jornais Tribuna de Minas e Estado de Minas . Vale destacar que relatei sobre o fato aqui no blog, porém
diante os relatos, não se trata do mesmo material. Há dois tipos de material
distintos circulando por ai.
A história, por sua vez não acaba
por ai. Existem algumas questões ainda em aberto:
o - Como
o pessoal do PT sabia a hora que a “polícia federal” (eles usaram esta
denominação) estava indo para o comitê?
- Em conversa com uma pessoa do PT, a mesma me sugeriu
que poderia ser via gráfica. Afinal não sabemos em quem funcionários da gráfica
vão votar, não é mesmo? Mas para fazer essa sugestão deveria saber que a
justiça passou primeiro na gráfica e depois no comitê... Não sei como funciona
isto, mas esse tipo de atividade deveria ocorrer simultaneamente, não é? Mas
pode ter sido também alguém de dentro do
comitê, uma espécie de “macaco”, aquele
que pula de galho em galho, um oportunista, que fica querendo tirar proveito de
tudo e todas as gestões.
o - Essa
semana correu um boato de briga no PSDB entre o candidato, o filho e Vitor Valverde (reforço boato), Pode ter isso esse o motivo, afinal muitos afirmam
que Vitor Valverde, manda e desmanda, e salvo engano a pessoa que coordena o
comitê central é uma pessoa ligada ao Vitor.
- Alguém da equipe mandou fazer o material SEM
O conhecimento do candidato, e poderia ser distribuído também
sem o conhecimento do mesmo... Lembro-me da última eleição e as acusações de
compra de voto, acusação a qual o então candidato foi tido como “inocente”, mas
o filho continua respondendo ao processo. Quem me garante que essa possível
compra de votos não ocorreu da mesma forma? E ainda, envolvendo sim o filho do
prefeito, ai volta o boato da briga... não se sabe se houve e quem foi contra
quem...
Bom são devaneios, que somente o “tempo”
vai nos responder.
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EM TEMPO: Segundo o candidato da coligação Juiz de fora no rumo certo, não foi encontrado nenhum material, e que nenhum material que se relaciona com o fato foi distribuído.
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