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sábado, 6 de outubro de 2012

Mandado de busca e apreensão no comitê do PSDB em Juiz de Fora



Ontem circulou nas redes sociais uma mensagem, entre os militantes do PT, que além de colarem em seus perfis,  espalharam por  vários grupos no Facebook, de que a Polícia Federal estava indo ao comitê do PSDB apreender material apócrifo contra Margarida.




Hoje, no entanto, cabos eleitorais do PSDB, divulgaram na internet o link de uma nota oficial publicada no site do candidato, na qual o candidato Custódio Mattos pede para que os eleitores não acreditem em boatos.








Porém, uma pessoa que trabalha com o  advogado da candidata Margarida Salomão (também advogado),  esclareceu que existia sim o processo e disponibilizou o número do mesmo junto à Justiça Eleitoral, acrescentou que  era material de campanha,  e que atacava tanto à candidato do PT quanto Bruno Siqueira do PMDB, mas que teoricamente não fora aprovado pelo candidato (Custódio Mattos).

Os cabos eleitorais numa tentativa (?) de  encobrir a verdade, tiveram a audácia de chamar o respectivo advogado citado anteriormente  de  mentiroso, uma prática comum pro parte deles durante toda a campanha. Não recuaram  mesmo com o dado do processo.

Dessa forma o advogado disponibilizou  arquivos com cópias do processo (abaixo) para comprovar que existiu sim a ação da justiça de busca e apreensão ao comitê dos tucanos em Juiz de Fora. Porém não se sabe se foi encontrado o material ou não. Nos documentos ainda há a afirmação que o CNPJ da coligação e da gráfica no material  correspondia ao da coligação Juiz de Fora no rumo certo.

Os cabos eleitorais  alegavam que se tratava de uma manobra para enganar o eleitor na véspera das eleições. Porém a história de santinhos, panfletos, etc. vem se arrastando desde 28 de maio, quando foi distribuído na cidade esse tipo de material, conforme publicaram os jornais  Tribuna de Minas e Estado de Minas . Vale destacar que relatei sobre o fato aqui no blog, porém diante os relatos, não se trata do mesmo material. Há dois tipos de material distintos circulando por ai.

A história, por sua vez não acaba por ai. Existem algumas questões ainda em aberto:

o   -     Como o pessoal do PT sabia a hora que a “polícia federal” (eles usaram esta denominação) estava indo     para o comitê?

     -   Em conversa com uma pessoa do PT, a mesma me sugeriu que poderia ser via gráfica. Afinal não sabemos em quem funcionários da gráfica vão votar, não é mesmo? Mas para fazer essa sugestão deveria saber que a justiça passou primeiro na gráfica e depois no comitê... Não sei como funciona isto, mas esse tipo de atividade deveria ocorrer simultaneamente, não é? Mas pode ter sido também  alguém de dentro do comitê, uma espécie de  “macaco”, aquele que pula de galho em galho, um oportunista, que fica querendo tirar proveito de tudo e todas as gestões.

o  -   Essa semana correu um boato de briga no PSDB entre o candidato, o filho  e Vitor Valverde (reforço boato),  Pode ter isso esse o motivo, afinal muitos afirmam que Vitor Valverde, manda e desmanda, e salvo engano a pessoa que coordena o comitê central é uma pessoa ligada ao Vitor. 

-      Alguém da equipe mandou fazer o material SEM O  conhecimento do  candidato, e poderia ser distribuído também sem o conhecimento do mesmo... Lembro-me da última eleição e as acusações de compra de voto, acusação a qual o então candidato foi tido como “inocente”, mas o filho continua respondendo ao processo. Quem me garante que essa possível compra de votos não ocorreu da mesma forma? E ainda, envolvendo sim o filho do prefeito, ai volta o boato da briga... não se sabe se houve e quem foi contra quem...


Bom são devaneios, que somente o “tempo” vai nos responder.  


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EM TEMPO: Segundo o candidato da coligação Juiz de fora no rumo certo, não foi encontrado nenhum material, e que nenhum material que se relaciona com o fato foi distribuído. 



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