Chega ao fim o primeiro turno das
eleições de 2012, em Juiz de Fora,
teremos segundo turno, mas a Câmara Municipal já tem praticamente definida sua
composição. Pode não ser a definitiva, pois ainda há candidatos com situação
pendente junto ao TSE, e suplentes (estes com menores chances, mas nunca se
sabe).
O destaque fica por conta do PSDB
e PT, a famosa polarização que perderam um representante cada. Isto em termos
partidários absolutos, e não de coligação. Nomes desconhecidos entram no legislativo. E com isso configura,
a meu ver, uma situação um tanto grotesca, e de incertezas, apenas nove nomes
novos, desses apenas um com certa prática política (em cargos públicos), os
demais se tiveram alguma provavelmente deve estar ligado a movimentos sindicais
e de bairros. Mas são nomes realmente pouco conhecidos fora do período eleitoral.
Embora inexperiência não
signifique absolutamente nada, e possamos até nos surpreender, a repetição de
nomes no legislativo, nos levam a pensar num novo período de marasmo,
passividade e conivência com erros. Afinal os nomes que se repetem são
traduções de ineficiência, engodo, figuração. Pouco fizeram por Juiz de Fora, e
muito em benefício próprio.
Da gestão que ainda ficará
legislando até dia 31 de dezembro, eu destacava três nomes: José Laerte, José Figueiroa
e Flávio Cheker. Dessa nova formação para legislar de 2013 a 2016, destaco, a
priori, APENAS UM nome: Dr. Antônio Aguiar. O que me deixa bastante preocupada, e espero
que ele não me decepcione.
A área da saúde fica apenas com
dois representantes. Desconsidero Chico Evangelista como um representante da
saúde, não faz nada pela mesma, os projetos são todos muito errados, cheios de
lacunas e não faz nada além de passar pessoas à frente na fila de espera. O
outro representante é Fiorillo, o mesmo que deu um atestado do SUS em seu
consultório particular para uma pessoa com plenas condições, para ela ganhar
leite do SUS, especial para sua filha recém nascida. Sendo que filho de pessoa mais humilde toma
leite de vaca tranquilamente sem nenhum dano à criança, tenho experiência de
sobre na minha família. Ele até tem uns projetos interessantes, mas que nunca são votados. E agora
entrará Antônio Aguiar, que espero poder desenvolver um bom trabalho, com
coerência, e não deixar acontecer muitos melindres e absurdos nos projetos
referentes à saúde.
Os nomes que surgiram não são muito
conhecidos, alguns aparecem apenas em período eleitoral. O desconhecimento não
significa dizer que vem com novas idéias, sem vícios, etc. Podem vir carregado
de desconhecimento, oportunismo que se
traduzem em uma legislatura parasita, como a que tivemos na figura de Tico Tico
( destaco que chamo de parasita, não a
pessoa, mas o trabalho
desenvolvido: trabalho que não emite nada de bom, produtivo e pode até vir a
prejudicar algo). Reforço que pode haver bons desempenhos, mas não o vemos
participar da “atitude” social no dia a dia. Estar numa sala de aula, ser bom
com funcionários, não quer dizer ética, ter produção social, quiçá vocação
política.
Essa eleição para o legislativo,
mostrou o quão Juiz de Fora está necessitada de bons políticos, de partidos
comprometidos com a cidade, a fim de “capacitarem”
seus candidatos e so lançarem aqueles realmente capazes de fazer a diferença. Além
da necessidade da consciência política por parte da maioria da população.
Como falei anteriormente a próxima legislatura pode nos surpreender, mas
não é bom esperar muito, e ficarmos atentos à movimentação da CMJF e não deixar
isso apenas para as eleições de 2016.
P.s: Vale ainda acrescentar que eu tinha o nome de
Antonio Aguiar como um bom nome para assumir a secretaria de saúde caso bruno
viesse a ganhar. Agora só vejo outros dois nomes Luiz Artur e Pedro Lessa...
pode ser que haja outro, mas para por a saúde nos eixos, é preciso além de
conhecimento, pulso forte.
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