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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Eu voto Bruno 15!


 Perambulando antes de explicar  meu voto em Bruno

Que São Pedro (Lessa) me ajude!

Confesso que pensei duas vezes antes de declarar meu voto no Bruno. Algumas pessoas falarão que o fiz só porque ele avançou nas pesquisas, outras que era certo eu só não queria sair do armário, bla bla bla. mas eu sempre declarei que votei em Tarcísio e nem sempre ele veio a ganhar...

Não foi por medo também, afinal não dependo da administração municipal para meu sustento, apenas para viver: viver numa cidade com qualidade de vida.  Embora tenha me decidido em definitivo na última quarta-feira, dia 03 de outubro, não  declarei meu voto por ter dado prioridade a apresentar outros textos.

Embora tenha declarado meu voto ao Bruno em maio deste ano, meu voto voltou a ficar em aberto nos movimentos que antecederam a campanha, justamente na escolha do vice, que confesso que não vi com bons olhos num primeiro momento. A escolha por Sérgio num primeiro momento me pareceu meio apelativo. Uma forma fácil de conquistar votos por ter como vice uma pessoa conhecida e querida de muitos. Mas percebi meu equívoco ao conhecer Sérgio, o além de jornalista, advogado e Ser político.  

Porém, por cautela  continuei com o voto em aberto. E esbarrei na escolha de equipe para a campanha. Particularmente achei fraca. Não conseguiam se organizar, mas alguns apoiadores aqui outros ali, conseguiram dar a “liga” necessária na campanha, ou seja, costurar  de forma com que a campanha não se distanciasse do que Bruno representa e é.  E por algum tempo minha resistência em votar no Bruno era esta. Porém  observando as demais campanhas,a gora na reta final, percebi que o problema não estava na escolha dele, mas na oferta da cidade por alguns serviços.

Diante desse fato comecei a cogitar outros nomes, primeiro Custódio. Embora eu não goste da equipe de governo dele, salvo algumas exceções, que cabem nos dedos de uma mão, as quais juntamente com José Laerte e Marcus Pestana, me fariam dar mais um voto de confiança. Não com a justificativa de  “para Margarida não ganhar”, ou “demorou mais fez”, ou ainda “ precisa de mais tempo para  terminar”, mas por  achar que  essa equipe pudessem o ajudar a dar outro rumo na administração municipal, afinal os meses que antecederam a campanha Custódio apresentou outra postura,  por motivos de campanha ou não, ele  saiu  de uma posição de austeridade, de autoridade máxima, e passou a ouvir, a reconhecer os erros, e a voltar atrás. Pena que isto não foi explorado em sua campanha.

Porém não decidi por ele por perceber  claramente o racha no partido (ao menos pra mim) do partido, e com isto, aqueles apoiadores  que eu salvo na administração poderiam sair de cena, e o risco do caos poderia ser iminente. Os cabos eleitorais também foram um fator decisivo, ora se um candidato não consegue liderar a própria equipe de campanha, deixando-os sobre os mandos e desmandos de empresas contratadas e coordenadores de comitê, sinceramente  tem condições de liderar uma equipe de administração pública?

Falha que o PT também encontrou, não conseguiu controlar a militância e simpatizantes. Ora o administrador municipal não será apenas líder de uma equipe, mas de uma cidade. Se não consegue  organizar ou ao menos ter um certo controle para direcionar para os objetivos que se deve conquistar, como controlará as insatisfações, as pressas que possam vir a aparecer? Mas eu não optaria por Margarida Salomão, pelo fato de PT. Meu voto não é personificado, porém também não é partidário, mas é uma soma dos dois... Aliás não há soma, apenas subtração. Não tenho nada contra margarida, mas o fato dela desconhecer a cidade ( propor criar o que já foi criado, implantar o que já foi implantado, e ampliar o que não existe mais), ela tem um processo em aberto que pode implicar sim na "vida" da cidade caso seja acusada pela Justiça Federal.

Assim aconteceu com PCB, não compartilho dos mesmos ideais do partido, e não votaria, também, em Laerte. Afinal, uma pessoa que ofende a uma pessoa, pode muito bem ofender a muitos. Não acredito naquele que só aparece em época de eleição e não faz absolutamente nada pela sociedade além de atacar figuras da mesma.

Paschoalin,  sem chances,  é só mais um aspirante carguista, que se beneficiar do dinheiro e cargo público, estive com ele no PSOL, pula de galho em galho com o único intuito? Se candidatar. E por outro lado não votaria em alguém que está com  um processo de impugnação em curso.

A Victoria Mello esteve nas minhas intenções de voto por alguns motivos. Mesmo tendo vice do PSOL, mas a própria campanha dela  mostrou o distanciamento dos dois, vi poucas vezes ela e o vice juntos, ela esteve 3 vezes no meu bairro, e em nenhuma das vezes o vice estava. Mas desisti quando ela deixou claro que a campanha dela é pautada numa classe exclusivamente. Não tem como administrar uma cidade pensando em uma só classe.

Então retornei minha atenção ao Bruno, desta vez de forma mais racional. Reestudei a trajetória do mesmo,  a lógica das coisas (e das não coisas).  De maio quando estive pessoalmente em uma reunião com ele percebi que ele cresceu muito, não em números, mas em qualidade, enquanto político.

Lembro-me que nessa reunião que tive com o mesmo em maio, uma coisa me chamou muito atenção. A todo o momento que  eu flava ele prestava atenção, e o que não entendia perguntava, e ia buscar  a informação, verificar fontes. Isso a mim pareceu de extrema humildade, reforçando sua postura diante do projeto de Lei que  gerou polêmica que  proibia  adoção de livros de literatura em escolas publicas que não estivessem em linguagem culta.  Achei o gesto dele de  uma humildade, e grandiosidade sem tamanho. Agradecendo quem o defendeu, e quem o alertou para as falhas no projeto. Particularmente, eu não vi NENHUM outro político reconhecer um erro, e  consertá-lo.

E durante a campanha podia se observar isso nele:  nas andanças pelos bairros, nem sempre ele estava á frente na caminha á frente. Nas fotos, as vezes Sérgio estava a frente, outras  populares, militantes. Ele andava com panfletos de campanha na mão, pude ver de longe aqui no meu bairro isso: ele se apresentava, mostrava o material e não alugava muito as pessoas, mas ficava ali a disposição o quanto elas quisessem.
Isso mostra que um líder nem sempre precisa ser autoritário, impor uma hierarquia. Mas precisa saber liderar, saber que o controle não é uma imposição de vontades e poder, mas um conhecimento a ser empregado quando necessário.

Nas minhas visitas aos eventos do PMDB percebi que ele conseguia ter esse controle, mas sem mandar, sem ser o carrasco. Observava, perguntava, direcionava. E teve esse “pulso” no controle até mesmo dos simpatizantes. Ele recebeu voluntários, os ouviu, mas também direcionou, foi perceptível a mudança da militância após a reunião com os voluntários.

Logicamente que não foi, a meu ver, uma campanha perfeita, mas foi a que mais demonstrou controle e serenidade diante das situações. E isso culminou no crescimento, pessoal e político de Bruno. A determinação dele, se empenhando em conhecer, em aprender e delimitar em equipe o caminho, fez o diferencial.

Assim conclui que Bruno realmente construiu uma campanha,  uma postura política e um conhecimento, e hoje se apresenta com plenas condições de fazer uma administração pública municipal, agora só depende dele e da equipe que escolherá.


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Eu voto Bruno 15


Meu voto em Bruno não é um voto personificado, ou de protesto. É um voto consciente, de acordo com minhas  políticas, e só ‘bati o martelo” em definitivo dessa escolha na última quarta-feira dia 03 de outubro.

Em maio deste ano eu havia já declarado meu voto a ele. Porém no desenrolar da campanha algumas coisas mudaram e outras tantas se reafirmaram.  Os últimos quinze dias de campanha foram decisivos na minha  escolha.

Tenho plena convicção que nenhum candidato é perfeito, não existe um modelo ideal, tentamos apenas nos aproximar de uma realidade ideal. E pelo que acompanhei, Bruno foi o que mais se aproxima em termos de propostas deste patamar.

Durante toda a campanha eu analisei  cada candidato, cruzei dados e informações,  acompanhei a campanha deles e percebi que Bruno foi o único que conseguiu trabalhar e crescer diante da adversidade, das críticas, a trabalhar as falhas apontadas pela população.  E essa é uma característica importante  para quem quer administrar uma cidade.

Acho que a esposa de Bruno no seu depoimento dado na reta final da campanha foi muito feliz, e apontou justamente essa característica dele: a determinação. A pessoa tem que ter sim uma meta, um objetivo, caminhos traçados, estratégia de ação, mas precisa saber também lidar com os obstáculos, saber a hora de mudar o caminho,  delimitar as  prioridades. E durante a campanha ele mostrou isso de forma transparente, sem demonstrar medo.

Na última semana também pude verificar o crescimento enquanto pessoa que Bruno e Sérgio tiveram,  quem acompanhou a campanha, pode perceber o resultado dos encontros temáticos realizados junto com a população, as falas de bruno e Sérgio estão justamente voltadas para o que foi dito nas reuniões, mas não se limitaram a isto, foram além e estudaram o que realmente importa para a cidade, sendo perceptível perceber que eles conhecem a cidade desde suas dificuldades e problemas até as potencialidades.

O programa elaborado em equipe demonstra que Bruno tem os pés no chão. Não  é um deslumbrado e nem  criou propostas que fique sempre atreladas a  outras instâncias governamentais. Quando necessário, ele coloca em contrapartida outra proposta que abarque esta demanda, mostrando que não se precisa ficar de “braços cruzados” esperando respostas,  verbas. Mostra-se conhecedor de administração pública.

A transparência, seriedade e serenidade foram o ápice da campanha, o que ficou bem representado nas respostas às provocações dos adversários, as quais mostraram, também, conhecimento de causa.

Para finalizar reforço a certeza de que ninguém é perfeito, meu voto não é na esperança que Bruno possa fazer uma boa administração, mas acreditando que ele tem todos os requisitos e qualidades necessárias para fazer uma excelente administração.

Deixo aqui meu voto ao Bruno, e  boa sorte à Juiz de Fora!



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