Perambulando antes de explicar meu voto em Bruno
Que São Pedro (Lessa) me ajude!
Confesso que pensei duas vezes
antes de declarar meu voto no Bruno. Algumas pessoas falarão que o fiz só
porque ele avançou nas pesquisas, outras que era certo eu só não queria sair do
armário, bla bla bla. mas eu sempre declarei que votei em Tarcísio e nem sempre ele veio a ganhar...
Não foi por medo também, afinal
não dependo da administração municipal para meu sustento, apenas para viver:
viver numa cidade com qualidade de vida.
Embora tenha me decidido em definitivo na última quarta-feira, dia 03 de
outubro, não declarei meu voto por ter
dado prioridade a apresentar outros textos.
Embora tenha declarado meu voto
ao Bruno em maio deste ano, meu voto voltou a ficar em aberto nos movimentos
que antecederam a campanha, justamente na escolha do vice, que confesso que não
vi com bons olhos num primeiro momento. A escolha por Sérgio num primeiro
momento me pareceu meio apelativo. Uma forma fácil de conquistar votos por ter
como vice uma pessoa conhecida e querida de muitos. Mas percebi meu equívoco ao
conhecer Sérgio, o além de jornalista, advogado e Ser político.
Porém, por cautela continuei com o voto em aberto. E esbarrei na
escolha de equipe para a campanha. Particularmente achei fraca. Não conseguiam
se organizar, mas alguns apoiadores aqui outros ali, conseguiram dar a “liga”
necessária na campanha, ou seja, costurar
de forma com que a campanha não se distanciasse do que Bruno representa
e é. E por algum tempo minha resistência
em votar no Bruno era esta. Porém
observando as demais campanhas,a gora na reta final, percebi que o
problema não estava na escolha dele, mas na oferta da cidade por alguns serviços.
Diante desse fato comecei a cogitar
outros nomes, primeiro Custódio. Embora eu não goste da equipe de governo dele,
salvo algumas exceções, que cabem nos dedos de uma mão, as quais juntamente com
José Laerte e Marcus Pestana, me fariam dar mais um voto de confiança. Não com
a justificativa de “para Margarida não
ganhar”, ou “demorou mais fez”, ou ainda “ precisa de mais tempo para terminar”, mas por achar que
essa equipe pudessem o ajudar a dar outro rumo na administração
municipal, afinal os meses que antecederam a campanha Custódio apresentou outra
postura, por motivos de campanha ou não,
ele saiu
de uma posição de austeridade, de autoridade máxima, e passou a ouvir, a
reconhecer os erros, e a voltar atrás. Pena que isto não foi explorado em sua campanha.
Porém não decidi por ele por
perceber claramente o racha no partido (ao menos pra mim)
do partido, e com isto, aqueles apoiadores
que eu salvo na administração poderiam sair de cena, e o risco do caos
poderia ser iminente. Os cabos eleitorais também foram um fator decisivo, ora
se um candidato não consegue liderar a própria equipe de campanha, deixando-os
sobre os mandos e desmandos de empresas contratadas e coordenadores de comitê,
sinceramente tem condições de liderar
uma equipe de administração pública?
Falha que o PT também encontrou,
não conseguiu controlar a militância e simpatizantes. Ora o administrador municipal
não será apenas líder de uma equipe, mas de uma cidade. Se não consegue organizar ou ao menos ter um certo controle
para direcionar para os objetivos que se deve conquistar, como controlará as
insatisfações, as pressas que possam vir a aparecer? Mas eu não optaria por
Margarida Salomão, pelo fato de PT. Meu voto não é personificado, porém também
não é partidário, mas é uma soma dos dois... Aliás não há soma, apenas
subtração. Não tenho nada contra margarida, mas o fato dela desconhecer a cidade ( propor criar o que já foi criado, implantar o que já foi implantado, e ampliar o que não existe mais), ela tem um processo em aberto que pode implicar sim na "vida" da cidade caso seja acusada pela Justiça Federal.
Assim aconteceu com PCB, não
compartilho dos mesmos ideais do partido, e não votaria, também, em Laerte.
Afinal, uma pessoa que ofende a uma pessoa, pode muito bem ofender a muitos.
Não acredito naquele que só aparece em época de eleição e não faz absolutamente
nada pela sociedade além de atacar figuras da mesma.
Paschoalin, sem chances,
é só mais um aspirante carguista, que se beneficiar do dinheiro e cargo
público, estive com ele no PSOL, pula de galho em galho com o único intuito? Se
candidatar. E por outro lado não votaria em alguém que está com um processo de impugnação em curso.
A Victoria Mello esteve nas
minhas intenções de voto por alguns motivos. Mesmo tendo vice do PSOL, mas a
própria campanha dela mostrou o
distanciamento dos dois, vi poucas vezes ela e o vice juntos, ela esteve 3
vezes no meu bairro, e em nenhuma das vezes o vice estava. Mas desisti quando
ela deixou claro que a campanha dela é pautada numa classe exclusivamente. Não
tem como administrar uma cidade pensando em uma só classe.
Então retornei minha atenção ao
Bruno, desta vez de forma mais racional. Reestudei a trajetória do mesmo, a lógica das coisas (e das não coisas). De maio quando estive pessoalmente em uma
reunião com ele percebi que ele cresceu muito, não em números, mas em
qualidade, enquanto político.
Lembro-me que nessa reunião que
tive com o mesmo em maio, uma coisa me chamou muito atenção. A todo o momento
que eu flava ele prestava atenção, e o
que não entendia perguntava, e ia buscar
a informação, verificar fontes. Isso a mim pareceu de extrema humildade,
reforçando sua postura diante do projeto de Lei que gerou polêmica que proibia
adoção de livros de literatura em escolas publicas que não estivessem em
linguagem culta. Achei o gesto dele
de uma humildade, e grandiosidade sem
tamanho. Agradecendo quem o defendeu, e quem o alertou para as falhas no
projeto. Particularmente, eu não vi NENHUM outro político reconhecer um erro,
e consertá-lo.
E durante a campanha podia se
observar isso nele: nas andanças pelos
bairros, nem sempre ele estava á frente na caminha á frente. Nas fotos, as
vezes Sérgio estava a frente, outras
populares, militantes. Ele andava com panfletos de campanha na mão, pude
ver de longe aqui no meu bairro isso: ele se apresentava, mostrava o material e
não alugava muito as pessoas, mas ficava ali a disposição o quanto elas
quisessem.
Isso mostra que um líder nem
sempre precisa ser autoritário, impor uma hierarquia. Mas precisa saber
liderar, saber que o controle não é uma imposição de vontades e poder, mas um
conhecimento a ser empregado quando necessário.
Nas minhas visitas aos eventos do
PMDB percebi que ele conseguia ter esse controle, mas sem mandar, sem ser o
carrasco. Observava, perguntava, direcionava. E teve esse “pulso” no controle
até mesmo dos simpatizantes. Ele recebeu voluntários, os ouviu, mas também
direcionou, foi perceptível a mudança da militância após a reunião com os
voluntários.
Logicamente que não foi, a meu
ver, uma campanha perfeita, mas foi a que mais demonstrou controle e serenidade
diante das situações. E isso culminou no crescimento, pessoal e político de
Bruno. A determinação dele, se empenhando em conhecer, em aprender e delimitar
em equipe o caminho, fez o diferencial.
Assim conclui que Bruno realmente
construiu uma campanha, uma postura
política e um conhecimento, e hoje se apresenta com plenas condições de fazer
uma administração pública municipal, agora só depende dele e da equipe que
escolherá.
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Eu voto Bruno 15
Meu voto em Bruno não é um voto
personificado, ou de protesto. É um voto consciente, de acordo com minhas políticas, e só ‘bati o martelo” em definitivo
dessa escolha na última quarta-feira dia 03 de outubro.
Em maio deste ano eu havia já
declarado meu voto a ele. Porém no desenrolar da campanha algumas coisas
mudaram e outras tantas se reafirmaram.
Os últimos quinze dias de campanha foram decisivos na minha escolha.
Tenho plena convicção que nenhum
candidato é perfeito, não existe um modelo ideal, tentamos apenas nos aproximar
de uma realidade ideal. E pelo que acompanhei, Bruno foi o que mais se aproxima
em termos de propostas deste patamar.
Durante toda a campanha eu
analisei cada candidato, cruzei dados e
informações, acompanhei a campanha deles
e percebi que Bruno foi o único que conseguiu trabalhar e crescer diante da
adversidade, das críticas, a trabalhar as falhas apontadas pela população. E essa é uma característica importante para quem quer administrar uma cidade.
Acho que a esposa de Bruno no seu
depoimento dado na reta final da campanha foi muito feliz, e apontou justamente
essa característica dele: a determinação. A pessoa tem que ter sim uma meta, um
objetivo, caminhos traçados, estratégia de ação, mas precisa saber também lidar
com os obstáculos, saber a hora de mudar o caminho, delimitar as prioridades. E durante a campanha ele mostrou
isso de forma transparente, sem demonstrar medo.
Na última semana também pude
verificar o crescimento enquanto pessoa que Bruno e Sérgio tiveram, quem acompanhou a campanha, pode perceber o
resultado dos encontros temáticos realizados junto com a população, as falas de
bruno e Sérgio estão justamente voltadas para o que foi dito nas reuniões, mas
não se limitaram a isto, foram além e estudaram o que realmente importa para a
cidade, sendo perceptível perceber que eles conhecem a cidade desde suas
dificuldades e problemas até as potencialidades.
O programa elaborado em equipe
demonstra que Bruno tem os pés no chão. Não é um deslumbrado e nem criou propostas que fique sempre atreladas
a outras instâncias governamentais. Quando
necessário, ele coloca em contrapartida outra proposta que abarque esta
demanda, mostrando que não se precisa ficar de “braços cruzados” esperando
respostas, verbas. Mostra-se conhecedor
de administração pública.
A transparência, seriedade e
serenidade foram o ápice da campanha, o que ficou bem representado nas
respostas às provocações dos adversários, as quais mostraram, também,
conhecimento de causa.
Para finalizar reforço a certeza
de que ninguém é perfeito, meu voto não é na esperança que Bruno possa fazer
uma boa administração, mas acreditando que ele tem todos os requisitos e
qualidades necessárias para fazer uma excelente administração.
Deixo aqui meu voto ao Bruno, e boa sorte à Juiz de Fora!
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