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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Enfim chegamos ao fim de mais uma campanha eleitoral...



Juiz de Fora  já tem o resultado  das eleições municipais de 2012. E quem irá administrar a cidade por quatro anos, a partir de 2013 será Bruno Siqueira (PMDB).

Diferentemente  do que  muitos colocam ele não tem o poder na cidade. Até porque em seu programa de governo (página 8) o mesmo tem a proposta de maior participação popular na gestão. E quem foi a alguma reunião temática para elaboração do programa de governo sabe que tanto o Bruno quanto o Sérgio (vice-prefeito) têm proposta de dar continuidade deste “ouvir” a  população.

Também não se pode dizer que ganhou alguma a disputa eleitoral. Simplesmente foi escolhido pela maioria votante para administrar Juiz de Fora. É importante se considerar isto, para que os egos não se exacerbem e a vaidade ganhe o espaço da humildade que o mesmo sempre teve.

Além disso, é importante frisar a questão “da maioria votante”.  Ser eleito pela maioria votante não significa, ser eleito pela preferência da maioria da população, uma vez que o número de votos que Bruno Siqueira teve, foi inferior ao somatório de votos da adversária, com nulos, brancos e abstenções.

Em outras palavras,  existem mais pessoas que não foram convencidas pela proposta do então candidato, do que aquelas que lhe deram um voto de confiança. Também não significa que sejam opositores, já que o número de votos recebidos pelo mesmo é superior ao somatório dos votos brancos, nulos e da adversária.

É complicado considerar abstenção como sendo “oposição” ao candidato, há de se considerar os motivos pelos quais as pessoas decidiram não votar (descrença,  distância, voto facultativo, etc). Mas não ode ser ignorado o fato da falta de motivação a ir votar em um candidato que possa a vir fazer uma excelente administração.

Sendo assim, o grande desafio estar por vir, e não se refere a superar o adversário, mas  conseguir fazer o diferencial a partir de ontem, neutralizando a oposição, mesmo que ela ainda esteja meio quieta e oculta.

É preciso se lembrar que as pessoas estão cansadas, não apenas das mesmas “carinhas”, mas de promessas não cumpridas, de esperar, cansadas de não serem ouvidas e tão pouco atendidas. E qualquer coisa que se refira a esse cansaço será utilizada como ataque, e não crítica. Acionará a defesa, o “pé atrás”, a desconfiança. E ai para desmistificar isso é  mais complicado.

Há um risco grande no pensamento: “é cedo demais”, pois pode levar à comodidade, aos improvisos de momento, e se tornar lá na frente uma bola de neve, e uma corrida para desmanchá-la antes de uma avalanche.


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Amanhã: PT x PSDB : onde foi que erramos?

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