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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

3 em 1 : da vaidade tucana ao desespero petista passando por inexplicações pmdebistas


A vaidade eleitoral

Vaidade política é algo corriqueiro não só em Juiz de Fora, políticos eleitos para representar o povo se endeusam e esquecem que nada mais são do que nossa sombra, e passam a ter uma conduta de deuses políticos  manipulando fantoches.

Mas nesse  “céu” ainda paira alguma razão e alguns políticos se salvam.

A vaidade, o egoísmo  muitas vezes cegam, não deixa as pessoas crescerem. Tanto é que quando alguém critica um legislador o mesmo fica ofendido e  esquece de prestar atenção na crítica e vai massagear o ego com algum puxa saco, e volta a cometer os mesmos erros ou equívocos.

Acho que o PSDB não parou para pensar que a única forma de se manterem  na administração municipal é sendo coerente, não cabe partir mais ainda o partidos somente para massagear egos vaidosos.

Não cabe em política ser pontual, há uma historicidade a ser considerada. A onda que se instalou na cidade para exacerbar a rejeição a atual administração ganhou. Agora é hora de não deixá-la ganhar força. E não será fazendo birrinha por declarações que conseguirão.

A oportunidade que tem de barrar a onda (que antes eu chamava de vermelha, mas para não confundir com o discurso do PT, que tem a ver, mas não se trata apenas deles) só há uma saída agora: Bruno Siqueira. O PSDB tinha chances, mas esqueceu dos alicerces para isto, e  ainda acabou de se afundar colocando a LAN45 em mãos de pessoas  despreparadas .

Só que para o Bruno ganhar é preciso  desmistificar, e garantir uma não continuidade. Precisava falar? Sim, a população precisa saber disso, para não caírem no conto do populismo apelativo de última hora. Ora a declaração não desmoralizou o partido e nem ninguém, foi somente uma manobra  para que a população continue a acreditar no novo. Referir-se  que ninguém da atual administração vai continuar não significa dizer que o partido estará de fora.

Bom já sobre a reportagem do jornal Tribuna de Minas, acho errado, imoral, colocarem uma reportagem tendenciosa sobre a indecisão do PSDB local, e ainda enfatizando um certo desconforto entre eles.  Acho que os jardineiros  do castelo não esperavam por um apoio sem repetições, agora precisam fazer algo para a margarida (Bellis perennis L)aparecer.



Andei, terras do meu reino em vão
Por senhora que perdi
...
E ela está em seu castelo, olê, olê, olá
...
Ora peçam que apareça
...” (Margarida – Roupa Nova)


Estranho também falarem em outros dirigentes não citando os nomes.  Bom mas cada qual tem seu direito. Mas o posicionamento do Rodrigo Mattos, deixou bem clara a vaidade do mesmo. Ora será que o PSDB local está em condições de decidir algo diferente do partido a nível estadual? Mesmo que não seja apoiar PT, seja deixar a militância livre?

Certamente tem “mato nesse coelho”, ou será que o vereador não quer deixar ninguém do partido em “melhor situação  administrativa/legislativa” do que ele? Vaidade sim! Sem dúvida. Ainda mais quando o estatuto do partido coloca o legislador numa situação mais confortável no partido, com mais voz, ou sei lá o nome ou denominação estatutária dão para isso.

Bem os reais motivos somente o tempo irá dizer,  se disser. No entanto a falta de unidade, e ainda a discussão sobre o apoio ou não ao Bruno na cidade  deixa ainda mais claro a falta de unidade tucana, a vaidade e o egoísmo. E vão deixar para pensar 2016 talvez somente lá. Parabéns aqueles que preferiram ser racionais e  declarar o apoio mesmo que de forma pessoal.

Em tempo: que executiva é essa que a instância estadual do partido decide uma coisa, o presidente outra e a executiva ainda vai se reunir?


Sobre a declaração de Bruno Siqueira sobre a atual administração

Uma polêmica (pequena) que se acirrou nas redes sociais não foi com relação ao conteúdo declarado, mas como foi declarado. De um lado uns colocam o próprio candidato como tendo declarado (como hoje o jornal Tribuna de Minas coloca também), do outro  eleitores e simpatizantes do candidato dizendo que foi a assessoria (como ontem o respectivo jornal colocou).

A primeira coisa que tenho a dizer trata-se de um esclarecimento sobre assessoria. É importante frisar que a assessoria que tem autorização para falar coisas a respeito da campanha é a assessoria de CAMPANHA, e não a assessoria do DEPUTADO. São duas coisas distintas. A assessoria de comunicação (ou como alguns colocam, de imprensa) do DEPUTADO Bruno Siqueira, só pode responder pela agenda dele  e das suas funções enquanto deputado, enquanto a de CAMPANHA, coisas referentes à campanha. Logo se o tema é apoio ao segundo turno e possível formação de equipe, quem deu a informação é a assessoria contratada para a campanha.

Bem dito isso volta àquela discussão que eu já vinha colocando aqui, sobre a responsabilidade, ética, e “eficiência” da equipe contratada. Que salvo por algumas pessoas, no montante é fraca. Os motivos foram já explicitados em várias postagens sobre campanha eleitoral.

Porém devemos pensar sobre o ocorrido: Se a assessoria falou por conta e risco dela, como estratégia de campanha sem o conhecimento do candidato, ou foi declaração do candidato apenas  respondida via assessoria. Isso deverá ficar claro, mas  é de se esperar que não fique. Pois se foi declaração do candidato muitos podem se esquivar e atrapalhar os apoios. Se foi declaração da assessoria apenas, por achismos e estratégia deles, sem conhecimento do candidato o mesmo não vai reconhecer publicamente essa falha da equipe e que escolheu uma equipe fraca, despreparada para  uma campanha.

Uma faca de dois gumes, qualquer que seja a resposta a  responsabilidade recai sobre o candidato. Porém diante de tantas coisas que já vem acontecendo, não é impossível de sabermos a resposta, vide ai o fracasso do jf adventures,  central da verdade com meias verdades, caso da conivência com crime virtual, dentre outras coisitas.

Em tempo: Vale destacar o excelente trabalho feito pela assessoria de comunicação do DEPUTADO.

O apoio tucano ao PMDB e o balde de água fria no PT

Acredito que o PT juiz forano esperava não um apoio explícito com direito a reuniões e fotos por parte do tucanato estadual.

O fato agora é que há o apoio, e certamente não voltarão atrás. Fica a expectativa da minoria  tucana juiz forana se posicionarem, e ai os esforços petistas deverão ser no sentido de distanciar um bom entendimento entre as partes envolvidas, melindrando  a situação, e deixando com ar de desentendimento.

Pelo menos isto é o que está parecendo. Afinal a maré não está para peixe, ou melhor, o jardim está em outono e não em primavera. Um apoio de peso para o pmdebista, e a declaração de que Lula não virá mais a Juiz de Fora, faz com que tenha que se correr atrás desses “prejuízo”.

 Então, nada melhor do que uma propaganda populista de redução de IPTU, não se importado com a viabilidade da proposta, e o incentivo a intriga dos apoios...
Santas inquietações minhas...

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Em tempo:  Acredito que o PT JF dê a desculpa da não vinda de Lula, algo já propagandeado aos 4 ventos (vamos começar entrar no clima arábico) como sendo uma “política da boa vizinhança”, já que Bruno é de uma partido da base governista. Entretanto, sabemos que Juiz de Fora nunca foi prioridade, fato este evidenciado pelo pouco repasse do fundo partidário para a campanha, a não vinda de  Lula no primeiro turno, etc). Ah, vão falar do estado debilitado de Lula também, estado de saúde, que seja. Mas ficar  “tietando” Haddad pode!
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