A vaidade eleitoral
Vaidade política é algo
corriqueiro não só em Juiz de Fora, políticos eleitos para representar o povo
se endeusam e esquecem que nada mais são do que nossa sombra, e passam a ter
uma conduta de deuses políticos
manipulando fantoches.
Mas nesse “céu” ainda paira alguma razão e alguns
políticos se salvam.
A vaidade, o egoísmo muitas vezes cegam, não deixa as pessoas
crescerem. Tanto é que quando alguém critica um legislador o mesmo fica ofendido
e esquece de prestar atenção na crítica
e vai massagear o ego com algum puxa saco, e volta a cometer os mesmos erros ou
equívocos.
Acho que o PSDB não parou para
pensar que a única forma de se manterem
na administração municipal é sendo coerente, não cabe partir mais ainda
o partidos somente para massagear egos vaidosos.
Não cabe em política ser pontual,
há uma historicidade a ser considerada. A onda que se instalou na cidade para
exacerbar a rejeição a atual administração ganhou. Agora é hora de não deixá-la
ganhar força. E não será fazendo birrinha por declarações que conseguirão.
A oportunidade que tem de barrar
a onda (que antes eu chamava de vermelha, mas para não confundir com o discurso
do PT, que tem a ver, mas não se trata apenas deles) só há uma saída agora:
Bruno Siqueira. O PSDB tinha chances, mas esqueceu dos alicerces para isto,
e ainda acabou de se afundar colocando a
LAN45 em mãos de pessoas despreparadas .
Só que para o Bruno ganhar é
preciso desmistificar, e garantir uma
não continuidade. Precisava falar? Sim, a população precisa saber disso, para
não caírem no conto do populismo apelativo de última hora. Ora a declaração não
desmoralizou o partido e nem ninguém, foi somente uma manobra para que a população continue a acreditar no
novo. Referir-se que ninguém da atual administração
vai continuar não significa dizer que o partido estará de fora.
Bom já sobre a reportagem do
jornal Tribuna de Minas, acho errado, imoral, colocarem uma reportagem
tendenciosa sobre a indecisão do PSDB local, e ainda enfatizando um certo desconforto
entre eles. Acho que os jardineiros do castelo não esperavam por um apoio sem
repetições, agora precisam fazer algo para a margarida (Bellis perennis L)aparecer.
“Andei, terras do meu reino
em vão
Por senhora que perdi
Por senhora que perdi
...
E ela está em
seu castelo, olê, olê, olá
...
Ora peçam que
apareça
...”
(Margarida – Roupa Nova)
Estranho também falarem em outros
dirigentes não citando os nomes. Bom mas
cada qual tem seu direito. Mas o posicionamento do Rodrigo Mattos, deixou bem
clara a vaidade do mesmo. Ora será que o PSDB local está em condições de
decidir algo diferente do partido a nível estadual? Mesmo que não seja apoiar
PT, seja deixar a militância livre?
Certamente tem “mato nesse coelho”,
ou será que o vereador não quer deixar ninguém do partido em “melhor
situação administrativa/legislativa” do
que ele? Vaidade sim! Sem dúvida. Ainda mais quando o estatuto do partido
coloca o legislador numa situação mais confortável no partido, com mais voz, ou
sei lá o nome ou denominação estatutária dão para isso.
Bem os reais motivos somente o
tempo irá dizer, se disser. No entanto a
falta de unidade, e ainda a discussão sobre o apoio ou não ao Bruno na
cidade deixa ainda mais claro a falta de
unidade tucana, a vaidade e o egoísmo. E vão deixar para pensar 2016 talvez
somente lá. Parabéns aqueles que preferiram ser racionais e declarar o apoio mesmo que de forma pessoal.
Em tempo: que executiva é essa que a instância
estadual do partido decide uma coisa, o presidente outra e a executiva ainda
vai se reunir?
Sobre a declaração de Bruno Siqueira sobre a atual administração
Uma polêmica (pequena) que se
acirrou nas redes sociais não foi com relação ao conteúdo declarado, mas como
foi declarado. De um lado uns colocam o próprio candidato como tendo declarado
(como hoje o jornal Tribuna de Minas coloca também), do outro eleitores e simpatizantes do candidato
dizendo que foi a assessoria (como ontem o respectivo jornal colocou).
A primeira coisa que tenho a
dizer trata-se de um esclarecimento sobre assessoria. É importante frisar que a
assessoria que tem autorização para falar coisas a respeito da campanha é a
assessoria de CAMPANHA, e não a assessoria do DEPUTADO. São duas coisas
distintas. A assessoria de comunicação (ou como alguns colocam, de imprensa) do
DEPUTADO Bruno Siqueira, só pode responder pela agenda dele e das suas funções enquanto deputado,
enquanto a de CAMPANHA, coisas referentes à campanha. Logo se o tema é apoio ao
segundo turno e possível formação de equipe, quem deu a informação é a
assessoria contratada para a campanha.
Bem dito isso volta àquela discussão
que eu já vinha colocando aqui, sobre a responsabilidade, ética, e “eficiência”
da equipe contratada. Que salvo por algumas pessoas, no montante é fraca. Os
motivos foram já explicitados em várias postagens sobre campanha eleitoral.
Porém devemos pensar sobre o
ocorrido: Se a assessoria falou por conta e risco dela, como estratégia de campanha
sem o conhecimento do candidato, ou foi declaração do candidato apenas respondida via assessoria. Isso deverá ficar
claro, mas é de se esperar que não
fique. Pois se foi declaração do candidato muitos podem se esquivar e
atrapalhar os apoios. Se foi declaração da assessoria apenas, por achismos e
estratégia deles, sem conhecimento do candidato o mesmo não vai reconhecer
publicamente essa falha da equipe e que escolheu uma equipe fraca, despreparada
para uma campanha.
Uma faca
de dois gumes, qualquer que seja a resposta a
responsabilidade recai sobre o candidato. Porém diante de tantas coisas
que já vem acontecendo, não é impossível de sabermos a resposta, vide ai o
fracasso do jf adventures, central da
verdade com meias verdades, caso da conivência com crime virtual, dentre outras
coisitas.
Em tempo: Vale destacar o excelente
trabalho feito pela assessoria de comunicação do DEPUTADO.
O apoio tucano ao PMDB e o balde de água fria no PT
Acredito que o PT juiz forano
esperava não um apoio explícito com direito a reuniões e fotos por parte do
tucanato estadual.
O fato agora é que há o apoio, e
certamente não voltarão atrás. Fica a expectativa da minoria tucana juiz forana se posicionarem, e ai os
esforços petistas deverão ser no sentido de distanciar um bom entendimento
entre as partes envolvidas, melindrando
a situação, e deixando com ar de desentendimento.
Pelo menos isto é o que está
parecendo. Afinal a maré não está para peixe, ou melhor, o jardim está em
outono e não em primavera. Um apoio de peso para o pmdebista, e a declaração de
que Lula não virá mais a Juiz de Fora, faz com que tenha que se correr atrás
desses “prejuízo”.
Então, nada melhor do que uma propaganda
populista de redução de IPTU, não se importado com a viabilidade da proposta, e
o incentivo a intriga dos apoios...
Santas
inquietações minhas...
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Em tempo: Acredito que o PT JF dê a desculpa da não
vinda de Lula, algo já propagandeado aos 4 ventos (vamos começar entrar no clima
arábico) como sendo uma “política da boa vizinhança”, já que Bruno é de uma
partido da base governista. Entretanto, sabemos que Juiz de Fora nunca foi
prioridade, fato este evidenciado pelo pouco repasse do fundo partidário para a
campanha, a não vinda de Lula no
primeiro turno, etc). Ah, vão falar do estado debilitado de Lula também, estado
de saúde, que seja. Mas ficar “tietando”
Haddad pode!
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