Final de ano sempre fazemos
um balanço de tudo aquilo que vivemos não é mesmo?
Confesso que faço meu
balanço até hoje. Erros e acertos foram postos numa mesma balança.
E no
final perguntei para que? Só se pode avaliar quando se tem um parâmetro de
mensuração, o qual na vida humana chamamos de objetivos, meta de vida, lugar
onde se quer chegar.
Se
não tenho isto, o que eu tenho de avaliar? Nada. Minhas ações foram movidas
pura e simplesmente por paixões momentâneas. Erros e acertos então inexistem,
cedendo lugar a equívocos cometidos em caso que algo não deu certo.
Posso
dizer que tomei atitudes que hoje me
pergunto por quê? Será que era coerente aquela postura, ou foi movida de paixão
ou por senso comum.
Eu
não sou comum, eu não sou igual a ninguém, então não há porque agir de forma
insensata e diferente disso. Não é porque quem me cerca atende,
defende determinadas coisas que eu deva também seguir essa mesma linha
de pensamento.
Outras
vezes esperei que pessoas tomassem
atitudes ou fizessem escolhas por mim, eu sou única, e não tem como a vontade
do outro ser idêntica a minha.
A questão
então volta ao início: quais objetivos que tenho? Pois sem eles eu simplesmente
ficarei rodando em círculos e reproduzindo aquilo que eu estiver observando.
Sendo
assim o ponto inicial deve ser objetivos, metas, onde se quer chegar, mas para
isso é preciso rever caminhos, atitudes, pois uma coisa mal resolvida no
passado pode se transformar em uma corda que te segura pela cintura e te impede
de avançar. E por mais que você tente avançar, caminhe em alguma direção, você
estará andando numa esteira de academia. Apenas gastando energia, mas sem sair
do lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário