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sábado, 10 de setembro de 2011

O que há em nós

Hoje é uma postagem diferente, não vou falar de política ou politicagem como venho fazendo há alguns dias... meses? Não sei! Também não me importo saber. Nos últimos quatro meses eu tenho me dedicado de forma diferente a vida. Sim! A palavra certa é dedicação, e não vivendo, ou doando.

As vezes passamos por situações que nos retiram de sintonia, nos retiram até mesmo a força da vida, o sentido dela, o caminho. Acabamos despersonalizados. Isso mesmo quando acordamos, ou nos olhamos no espelho, perguntamos: quem é você? Ou quem sou eu?

Não foi tarefa fácil assumir um outro comportamento... sair de uma vitimação absoluta auto implantada, para um papel de expectador. Isso mesmo assistir o que é sua vida não é algo muito fácil. Pois é como um filme, você não verá apenas coisas boas, o mocinho pode se ferir, o casal romântico se separar. No caso da vida você encontra com você diante de seus erros, diante de suas fraquezas, de suas vulnerabilidades.

Esse momento é o de se conhecer, e reconhecer caminhos que devem ser seguidos... é tirar a vida da inércia, e utilizar a força iminente para isso.

Mas de onde vem a força? Não se sabe, isso você tem de descobrir, essa é a sua missão, descobrir os caminhos!!!

Eu me dediquei a mim, dedicação total, de cuidado físico, psíquico e social! Meditar, mesmo ao som do mais forte rock, sentar em uma igreja e se perguntar o tão distante você anda afastada de Deus. Cruzar desafios.

Isso pra mim significou abrir mão de tudo aquilo que supria lacunas: vícios como roer unhas, compras de guloseimas para me manter na frente do computador, e utilizar o dinheiro de forma mais útil, me deixando mais bonita, por exemplo!

Não foi fácil enfrentar uma viagem sozinha, sem família, estar longe de casa por vários quilômetros, em uma cidade que você já não conhecia mais, reviver o passado, a infância, ver onde se perdeu aquela criança, enfrentar o desafio de estar só num lugar onde não se conhece ninguém, e inventar o que fazer onde muitas vezes não há o que fazer, apenas descobrir.

Criei alguns artifícios, conheci igrejas e em cada uma visitada deixei uma mensagem, não sei se alguém vai ler, mas fui deixando minhas magoas, me livrando de alguns pesos, e assim quem sabe ensinando, ou ajudando alguém se melhorar.

Descobrir que sou capaz de tudo que eu quiser, independente de alguém, ser feliz, amar, sair, dançar, me divertir! Ninguém precisa de ninguém para amar, eu amo a mim, amo a vida, amo as pessoas!

Se eu quero assistir a um filme eu posso ir ao cinema, e assistir, se vou a um show vou para assistir ao show não preciso de ninguém pra ficar de bla bla bla. Eu concluir que muitas vezes a gente quer sair com alguém não para ter companhia, mas para mostrar ao outro o que podemos fazer, como somos capazes de nos divertir, como nos comportamos, ou uma roupa nova, nossas idéias.

Eu exponho aqui minhas idéias, e como o bruno Gouveia (vocalista da banda Biquini Cavadão me disse) vá ao show por você, para você e com você. Confesso que segui o conselho e não me arrependo, estava livre para dançar, pular, gritar, chorar, cantar sem me preocupar se quem estava comigo reparava... afinal quem estava a minha volta eu não conhecia, então pra que me preocupar com o que podiam pensar? Eu ali naquele show passei a existir pra mim, era como se existissem apenas eu e a banda, eram os únicos que eu conhecia, não via pessoas a volta, era um show particular, um show meu! O show da minha vida!!!

E isso pode ser em qualquer lugar, você pode fazer qualquer coisa sozinho, desde que tenha a certeza que queira e se deixe descobrir...

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